Fanfics Brasil - 53 UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}

Fanfic: UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA} | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 53

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- Claro. - Continuou falando despreocupadamente: - Dou um jeito de os rapazes me vestirem e peço para o garçom limpar a sopa que eu deixar cair na roupa. - Ficou rindo e caçoando, mas quando Annie se virou para ele e viu como ela estava branca, seu sorriso morreu. - Não fique assim, eu estava só brincando. - Estendeu a mão, como se fosse alcançá-la, mas depois deixou-a cair sobre a coberta outra vez. - Eu já prendi você ao meu lado por tempo demais, quero que voe para o sol agora, querida.


- Voar para o sol? - Ela não entendeu, os olhos azuis fixos no rosto dele.


- Para o sol, meu bem. Abrindo suas asas, voando para longe da teia escura que eu estendi. Esqueça-me, esqueça-me depressa; vai fazer um favor a si mesma.


- Poncho, não! - As palavras escaparam da boca de Annie. – Não fale assim!


- É a verdade, não é? - Ele falou secamente, não dando tempo para desculpas. - A partir de hoje, não vou querer mais sua compaixão ou seu tempo. Vou ficar perfeitamente bem sozinho.


- Isso não é verdade, e você sabe, Poncho! - De repente Anahi estava muito zangada com ele. Que idéia! Imaginar que podia ir pelo mundo sem um braço e achar que não ia encontrar nenhuma dificuldade! Seus saltos soaram no assoalho da varanda, quando se dirigiu para ele: - Sobre sábado, - agora era a vez dela de falar secamente e com decisão - eu acho que você deveria ir para casa, e nada de bobagens sobre isso. Eu vou com você! Sim, Poncho, eu vou com você. Vamos dizer que é porque eu sou sensível e tola e não posso ver você tropeçando e sozinho, querendo tomar conta de si. Vou voltar com você e ser o braço que falta até que você se acostume com a situação. E se me disser mais uma vez que não quer minha compaixão, acerto sua cabeça com minha bolsa.


Ele olhou para ela, um sorriso relutante aparecendo nos lábios.


- Acho que me acertaria mesmo - murmurou.


- É isso mesmo! - Sacudiu a bolsa. - É couro inglês, e couro inglês é bem pesado.


- Mas, querida, eu queria ir para Toledo. - Falou fazendo bico, como uma criança teimosa.


- Não seja tonto! - ela sacudiu o ombro dele. - Dentro de pouco tempo você estará bem e poderá ir para qualquer lugar que queira. Mas agora ainda está incapacitado, e você sabe disso, ainda que não queira admiti-lo!


Com essas palavras, um sorriso maroto apareceu nos lábios dele.


- Você está parecida com a enfermeira Perlla - caçoou. - Espero que me agrade como ela. Ela sabe agradar muito bem!


- Então vai ter juízo e ir para casa no sábado?


- Sim, enfermeira.


Ela pareceu aliviada.


Então, dentro do hospital, uma campainha estridente começou a tocar, avisando que era hora de os visitantes se retirarem. Annie levantou-se.


- É melhor eu ir embora, senão a enfermeira Perlla vai sair correndo atrás de mim. Voltarei amanhã, Poncho. Oh, eu deixei alguns caramelos na gaveta da mesinha, junto com aquele livro que você queria ler.


- Obrigado, Annie. - Ficou a olhá-la, enquanto ela ia embora. Estava ainda olhando quando o dr. Ransome entrou pela varanda e se aproximou. Havia um sorriso alegre em seu rosto.


- Acabei de ver sua esposa, sr. Rodriguez - disse. - Ela não é apenas corajosa, é também muito bonita. - Poncho olhou para ele surpreendido,


- Corajosa por quê? Por que se casou comigo?


- Não - disse. - Estava me referindo ao modo como ela trabalhou para salvar sua vida no dia do desastre. - Seus olhos se apertaram. - Não sabiá? Teria perdido sangue até morrer, se não fosse a presença de espírito dela, Aplicou um torniquete grosseiro mas eficientíssimo, o melhor que eu já vi, e ainda me ajudou a remover o seu braço, tão calmamente como se estivéssemos trabalhando em uma sala de cirurgia, e não no meio dos destroços, de um trem destruído. - Sorriu gravemente. - Sangue no rosto, até no cabelo, e a maior força de vontade que eu encontrei na vida! Aquele fiapo de gente lutou como dez homens fortes para salvar sua vida, naquela noite.


O rosto de Poncho tinha ficado estranhamente imóvel, mas os olhos estavam brilhando, mostrando tamanho choque que o dr. Ransome abruptamente parou de falar e segurou-o pelo ombro.


- O que foi, homem?! O que aconteceu?


- E por que ela... ela faria uma coisa dessas, doutor? - Poncho murmurou roucamente.


- Ora, ela faria isso por qualquer um - o médico explicou. - Ela é desse tipo.


- É claro. - Poncho concordou. Afundou-se na cadeira, fechando os olhos contra a luz do sol. Sangue no rosto, até no cabelo... Ele podia até vê-Ia, lutando por ele, para evitar a morte, porque um dia ela o tinha amado, ou porque tinha sido treinada para fazer isso, e porque era tão natural, para ela, aliviar o sofrimento como respirar.



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  Ao atravessarem o salão de entrada do Palácio de Cristal, na tarde daquele sábado, quando voltavam para casa, Poncho disse casualmente: - Onde vamos jantar? Você tem preferência por algum lugar? Ela olhou para ele meio embaraçada. - Vou até a casa dos Ponces, Escrevi para Mimi que iria lá assim que chegasse a Hol ...


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Comentários do Capítulo:

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:09

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA acabou maravilhosamente lindo e fofo *-* Fijnalmente ele confessou que amava ela *-------------------------------* AAAA

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:08

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:07

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:06

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:05

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:05

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