Fanfics Brasil - 9 UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA}

Fanfic: UM ADORÁVEL TIRANO - AyA ( Adaptada) { FINALIZADA} | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 9

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Anahi correu atrás dele e segurou-lhe o braço. - Você está sendo pouco razoável, Alfonso. - Seu rosto, levantado para o dele, suplicava. - Será que e uma coisa tão grande pedir que fique em casa, só hoje, para jantarmos sozinhos?


- Olhe, - a expressão dele tornou-se severa - eu trabalho como um danado o dia inteiro e acontece que aprecio um pouco a alegria da noite. Fico muito aborrecido que isso não esteja de acordo com seus nobres padrões, sra. Portilla, mas você vai ter que se acostumar a aceitar meus modos meio boêmios, ou então vamos ter estas batalhas cansativas todas as noites da semana. Não sou um animal doméstico, meu bem; nunca pensei em ser um, por isso pare de tentar fazer o tigre deitar no capacho da cozinha, não vai funcionar! - Livrou-se da mão dela e entrou no banheiro, jogando a gravata e o paletó na cama.


Annie parou indecisa. Ele estava nervoso e, provavelmente, era bobagem ela insistir para jantarem em casa. Mas tinha se esmerado tanto... Agora mesmo o frango estava ficando dourado no forno e na geladeira havia gelatina de peras com sorvete.


- É uma pena desperdiçar um jantar tão bom.


Alfonso olhou para ela, enquanto desaparecia no banheiro. - Comeremos frango frio no café da manhã. Eu topo.


- E batatas fritas com aspargos?


- Está concordando? - Sorriu zombeteiramente, a sobrancelha negra levantada, um sinal deliberado do traço cínico que corria em seu sangue. - Está com medo que eu vá jantar e dançar com alguma loirinha linda se você não vier comigo? Pois saiba que sou perfeitamente capaz de fazer isso mesmo, meu bem!


Essa observação, tão descuidada e ainda tão clara, desertou uma onda de revolta em Anahi. Ele tinha tanta certeza de que ela não se atreveria a discordar...


Com severa dignidade, atitude rígida, ela o enfrentou e disse: - Divirta-se, Alfonso, como quiser. Jante e dance com meia dúzia de louras. Vou ficar em casa e comer meu belo jantar! Pegar um bom livro, e não direi nenhuma palavra quando você chegar com fios de cabelos loiros no terno.


Virou e foi para a cozinha, sentindo-se muito satisfeita consigo mesma.


Mas sua satisfação já havia desaparecido a uma e meia da manhã, quando, pela quarta vez, acendeu a lâmpada da cabeceira, examinando a face impassível do relógio ali no criado-mudo. Correu os dedos pelo cabelo e puxou o lençol até o pescoço.


A independência de Alfonso era uma coisa tão inviolável! Uma capa rígida que não se rompia ou se suavizava com o amor. Agora estava se sentindo despedaçada com a briga, achando que a culpa era toda sua. Era tão mais fácil, muito menos dolorido ceder aos desejos dele. Afinal, tudo o que ele pedia era que fosse sua companheira e sua distração no fim de um dia longo e cansativo de trabalho nos estúdios. Tinha sido um erro querer brincar de ser dona-de-casa. Ela não era isso. Era só mais um enfeite que ele havia acrescentado à casa, algo para ser admirado, ou talvez para ser deixado de lado e esquecido...


De repente se enrijeceu na cama, pois ouvira passos na sala, e o som de Alfonso assobiando uma tarantela. Fay ficou muito quieta. Ele precisava pensar que ela estava dormindo! Detestou a idéia de ele encontrá-la ainda acordada, obviamente pensando e se preocupando, querendo-o.


A porta do quarto se abriu e em seguida se fechou, e o assobio alegre chegou perto da cama. A Iâmpada foi acesa, banhando Annie em uma claridade rosada. Ela sentiu que Alfonso a olhava, esperando que se virasse e falasse com ele. Mas ela não conseguia. Desta vez era ele quem deveria capitular.


- Annie? - chamou baixinho. - Annie, está dormindo?


Ela não se moveu, mas ele pareceu perceber instintivamente que ainda estava acordada. Com um sorriso suave, sentou-se na cama e puxou-a para si, para seus braços. Seus lábios se encresparam quando viu seu ar rebelde, e passou o dedo ao longo do seu rosto. - Bem, não vai me perguntar onde estive e o que fiz?


- Não me atrevo.


- Está com medo de uma mentira ou da verdade? - ria ele abertamente dela, passando o dedo maliciosamente por seus ombros.


- Acho que tenho medo das duas - admitiu, tremendo levemente ao seu toque, mas com raiva da atração que sentia por ele.


- Não quer examinar meu casaco para ver se encontra cabelos loiros?


Ela sacudiu a cabeça, se encolhendo da zombaria nos olhos dele, que diziam claramente que não havia a menor importância se ela encontrasse cabelos loiros em sua roupa.


Uma dor como uma flechada a atravessou enquanto encostava o rosto no dele. Alfonso soprou uma mecha do loiro cabelo macio que caía sobre atesta dela, reparando no contorno delicado dos seus ombros, no arco perfeito dos pequenos pés que apareciam da barra da camisola azul. Ela parecia boa. Mas seria boa, na verdade, esta coisinha tão pequena, com lábios ardentes e coração disparado sob sua mão? Seria boa ou seria como as outras mulheres, traiçoeira e superficial sob uma aparência doce e suave? Quando aquelas pestanas curvas cobriam os olhos azuis, como agora, quais seriam os pensamentos secretos que escondiam e que ele não podia conhecer?


- Olhe para mim, Anahi - ordenou ele subitamente. – Mas o rosto dela continuou escondido mais ainda contra o pescoço dele, e ele sentiu que ela tremia.


- Não gosto de brigas. Vamos parar, Alfonso, por favor!


- Machuca, não é? - ele segurou o queixo dela e forçou-a a olhar para ele, pequena e fraca em seus braços. - Escute, meu bem. Quando um sujeito tem o gênio que eu tenho, tendo que amansar um bando de gatos selvagens como atores e atrizes o dia inteiro, ele não quer ser mandado quando chega em casa. Então, pare com isso. Não vou admitir! - Em seguida, com toda a facilidade, recolocou-a entre as cobertas e arrumou-as em volta dela. - Como estava o frango?


- Horrível. - Sorriu tentadoramente para ele, querendo de volta um sorriso sem ironia. Querendo que ele mostrasse um pouco de ternura nem que fosse só a ternura demonstrada por um brinquedo, que às vezes ele demonstrava a ela. Mesmo isso, só isso, já serviria para apagar um pouco a tristeza que sentira naquela noite.


- Mas ele não sorriu e o coração de Annie levou um choque ao percebe o modo estranho com que Alfonso olhava para ela, como se a estivesse examinando intensamente. Depois, com uma mão decidida, empurrou a mecha de cabelos que caía na testa dela para trás, pondo em relevo o contorno de seu rosto que as ondas do cabelo escondiam. Poncho estudou o efeito por um minuto. Depois, virando-se, foi até a cômoda, parando de costas para Anahi, tirando as abotoaduras.


Annie ficou olhando para ele, estranhando sua atitude, os nervos à flor da pele, quando ele jogou as abotoaduras sobre a cômoda, cortando o silêncio que envolvia o quarto. - O que é que foi agora, Alfonso?


- Nada.


- Eu, eu acho que aconteceu alguma coisa. - Ela quase sentou-se, o lençol escorregando dos ombros. Alfonso podia vê-la através do espelho. E, mesmo sentindo as pupilas se dilatarem ao ver a beleza jovem e delicada ainda estranha e nova em sua cama, o sentimento de posse surgiu novamente e ele virou-se para ela com os lábios apertados e sardônicos. - Está bem, se você precisa saber! Você às vezes parece... alguém que eu conheci! Agora não vamos mais falar nesse assunto, está bem?


- Alguém... alguém que você conheceu? - Seus olhos ficaram maiores e mais preocupados, mais azuis. - Oh! Poncho, um pedacinho do seu passado? - perguntou e ainda conseguiu sorrir um pouquinho.


Ele parou, alto e imponente, à sua frente, olhando frio. Depois, com um riso descuidado e arrogante, chegou perto e sentiu os braços dela em seu pescoço. - É, um pedaço do meu passado - concordou, enterrando os lábios na curva rosada do pescoço dela, onde uma veia pulsava cada vez mais depressa sob a pressão dos seus beijos.



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    CAPÍTULO II   - É, um pedaço do meu passado. - Poncho havia dito, e essas palavras estavam presentes muitas vezes na mente de Annie nos dias que se seguiram. Uma sombra persistente, correndo perigosa e escura no meio da alegria efervescente de Hollywood. Ela sabia que isso significava outra mulher. E também sabia que essa ou ...


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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:09

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA acabou maravilhosamente lindo e fofo *-* Fijnalmente ele confessou que amava ela *-------------------------------* AAAA

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:08

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:07

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:06

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  • jl Postado em 16/11/2011 - 10:13:05

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