Fanfic: O fantasma da Outra AYA finalizada | Tema: anahi e alfonso

CAPITULO IV

— Cirurgiões e enfermeiras-chefe capazes e eficientes são difíceis de encontrar. — O dr. Christian murmurou, enquanto Poncho fechava a porta. — Talvez, depois de trabalharem juntos por alguns dias, ele mude de opinião. Gostaria de saber o que realmente tem contra a moça, além da sua idade.

Mas no dia seguinte eles não se encontraram. Só havia cirurgias ginecológicas marcadas, e Anahí acordou aliviada: Alfonso Herrera não estaria operando. O trabalho foi pouco, de forma que, por volta das três horas, tudo estava terminado. Sentia-se feliz; era seu fim de semana de folga e, esta noite, ia jantar com Derrick. Ucker não estava sabendo de nada e. como sempre, apareceu no último instante, convidando-a para sair.

— Vamos ao teatro hoje à noite, Annie? Tenho duas entradas.

— Não posso, Ucker. Sinto muito.

— Por que não?

— Já tenho outro compromisso. — Riu, ao ver seu olhar de surpresa. — Você sempre espera o último minuto para…— Mas você normalmente não tem muitos compromissos — protestou.

— Não, mas hoje eu tenho. Por que não convida Mai para ir com você? Esta noite ela está de folga também.

— É, talvez. Mas agora quero saber quem é o meu rival.

— Só vou jantar com Derrick. Ele me convidou, no começo da semana. — Riu, maliciosa. — No futuro, se você quiser ter a honra da minha companhia, é melhor me convidar com bastante antecedência.

— Verdade mesmo?

Annie sorriu, satisfeita, enquanto ele saía.

— Ucker me convidou para ir ao teatro. Imagino que você não quis sair com ele — Maite falou, ao se encontrarem na hora do chá.

— Hoje eu tenho um jantar com Derrick.

— Então, é isso. Bem, não me importo. Além do mais, o novo cirurgião me agrada. Ele foi simpático comigo esta manhã, enquanto visitava os pacientes.

— Deve ser a cor do seu cabelo… ou dos seus olhos. O cavalheiro definitivamente não gosta de loiras — Anahí disse, com tristeza.

— Divirta-se bastante esta noite! — Maite saiu, jogando um beijo para ela.

Anahí foi para o quarto se arrumar. Ficou satisfeita ao lembrar que tinha guardado um vestido social para ocasiões como aquela. O preto destacava seu cabelo dourado. O vestido com um decote ousado nas costas não precisava de enfeites, a não ser um broche de ouro que havia pertencido à sua mãe. Jogou um casaco cor de gelo nas costas e saiu à ala residencial do hospital. Nesse exato momento, viu o carro de sir

Derrick aproximar-se. Anahí imaginou quantas pessoas estariam espiando aquela cena pela janela.

Derrick desceu e abriu a porta para ela.

— Boa-noite — disse, olhando-a com aprovação. — É bom ver você sem aquele uniforme. Está linda!

— Obrigada, Derrick.

Ele também parecia ainda mais distinto com aquele terno escuro.

— Meus amigos chamam-me simplesmente de Dê. Espero que você faça o mesmo.

— Vou tentar! Falando nisso, meus amigos chamam-me de Annie ou Anahí. Pode escolher!

— Está bem, eu prefiro o último.

Não ficou surpresa, quando Derrick estacionou o carro em frente de um dos restaurantes mais elegantes da cidade. Era um local imponente, e o porteiro veio imediatamente abrir a porta do carro. O ambiente era luxuoso e Anahí ficou encantada. Gostou de pisar no tapete macio, ser atendida por um garçom uniformizado e estar acompanhada por aquele homem respeitado. Num canto do restaurante, um conjunto tocava músicas românticas e a iluminação era suave e aconchegante.

Derrick sorriu para ela e pegou o menu que o garçom oferecia.

— Algum pedido particular, Anahí?

— Não, Dê, obrigada. Depois de viver seis anos no hospital, aprende-se a comer de tudo.

Era uma noite quente e eles pediram melão, salmão defumado e salada de peru, seguida de uma sobremesa maravilhosa, feita de morangos e framboesas regados com champanha. Anahí nunca havia experimentado nada tão refinado. Como deve ser maravilhoso ser realmente rico, pensou.

Derrick observou seu rosto radiante.

— Devo estar parecendo pouco sofisticada para você, não é?

— Depende do que entende por sofisticação. Em você, ela é honesta e natural.