Fanfic: O fantasma da Outra AYA finalizada | Tema: anahi e alfonso

— Anahí, sinto muito se embaracei você agora há pouco, mas achei que, tendo mostrado publicamente que você não me agradava, era mais do que justo pedir desculpas, também publicamente. — Colocou a mão no ombro dela. —. Desculpe-me por ter sido tão cego e…

Afastou a mão dele, com medo de perder o controle e acabar abraçando-o, mostrando assim todo o seu amor.

— Esqueça o que aconteceu, Alfonso! — tentou falar calmamente. — Quando voltar para Londres, amanhã, e assumir o emprego, poderá começar uma vida realmente nova e estarei bastante feliz por isso. — Sorriu e estendeu a mão. — Diga adeus, e esqueça tudo!

Ele ficou olhando aquela mão estendida, como se ela tivesse lhe dado um tapa. Então, tomou-a nos braços. Por um instante, o coração dela pareceu que ia parar. Mas ainda teve forças para se soltar dos braços de Poncho.

— Como pôde? Isso foi uma coisa horrível!

— Mas. Anahí…

A voz dele a alcançou, enquanto fugia, quase cega pelas lágrimas. A música tinha parado e ela conseguiu se esconder entre os pares que saíam para o terraço, procurando um pouco de ar puro. Encontrou uma cadeira vazia e se sentou, com a mente em completa confusão. Mais um instante, e a teria beijado; sabia disso e sabia que não seria capaz de resistir. Como ele podia ser tão infiel com Celina? Ele a tinha tomado nos braços, como se… Não ousava concluir a frase para si mesma! Isso era mais do que podia suportar.

Mas, oh. Alfonso, se pelo menos…

Seu olhar fixou-se, então, num casal de namorados, meio escondido por um vaso de flores. A música recomeçou e o terraço foi ficando vazio novamente. O homem e a mulher estavam se separando agora, e havia algo de familiar naquelas duas silhuetas. Começaram a caminhar, de mãos dadas, em direção ao salão, e Anahí percebeu, com um choque, que a moça era Celina. Poncho não tinha demorado muito para…

Então, Annie prendeu a respiração, ao perceber que o homem que estava com Celina não era Alfonso, e sim Derrick. Piscou, pensando estar enganada, mas, no minuto seguinte, o próprio Alfonso encontrou o casal.

— Olá, Poncho! — era a voz musical de Celina. — Onde está Anahí?

— Eu não sei. Fugiu de mim, no instante em que eu a toquei. Não tem jeito, Celina. Eu disse para você…

— Contou a ela sobre nós?

— Ela não me deu nenhuma chance.

— Poncho, você é mesmo um bobo. É lógico que tinha que fugir de você: pensa que nós estamos noivos! Você devia ter falado sobre isso, antes de qualquer outra coisa. Venha, Derrick, vamos tentar encontrá-la.

— Vou voltar para o hospital, Celina — Poncho disse, com tristeza. — Do modo como me comportei com Anahí, não posso esperar que ela me escute.

— Não seja idiota. Você não pode sair, é a sua festa! Vou fazer vocês se entenderem, nem que seja a última coisa que faça na vida!

Annie pensou que estava sonhando. O que significava isso tudo? Celina e Alfonso se amavam, ela poderia jurar. Será que tinham rompido o noivado? Mas é lógico que sim, porque Celina e Derrick… Ela não podia entender. Ao ver Alfonso caminhar desanimado para a amurada do terraço, aproximou-se dele.

— Poncho!

Ele se virou, perplexo, para encará-la. Em seus olhos havia dor e sofrimento.

— Alfonso, eu… eu sinto muito ter fugido, justo agora. Há alguma coisa que você queira me dizer?

Uma ponta de esperança brilhou nos seus olhos cinzentos.

— Anahí, Anahí. Faz alguma diferença para você, se eu disser que Celina e eu não somos mais noivos? Se…

— Mas, Alfonso, pvxgvvcv bcvzv     ensei que vocês se amavam.

Apesar de tudo, ainda tinha certeza disso, e dizer essas palavras machucavam ainda mais o seu coração, já tão magoado.

— Nós nos amamos! — concordou, tranqüilamente. — Ela é minha irmã!

Os olhos de Anahí se arregalaram de espanto.

— Sua… sua irmã?

A notícia repentina e maravilhosa era como uma música divina, fazendo vibrar cada músculo e cada nervo de seu corpo e enchendo a noite de beleza: o transbordamento de uma alegria tão grande, que parecia brotar do brilho de seus olhos e moldar sua boca num sorriso.

Poncho olhou para ela, com adoração.

— Anahí, Anahí, querida, eu amo você.