Fanfic: Nossa Filha Mimada - Terminada | Tema: Vondy

Postandooooooooooooooooooooooooo!*-*

Depois de um tempo Dulce deixa todas as meninas em suas respectivas casas.

- Por que fez isso filha? – a olhando pelo retrovisor, levantando os óculos de sol. – Olhe só essa bagunça... – com cara de choro.

- O que eu fiz mamãe? – tomando o resto do refrigerante, e jogando a lata por ali.

- Você sujou todo o carro da tia Dulce. – Lola disse com um bico. – Olha isso... – pegando um saquinho vazio.

- Ela quis me trazer por que quis, eu não a obriguei. – Selena deu de ombros. Enquanto deitava no banco.

- Ok, não tem problema... – Dulce sorriu de leve. – O que acham de parar pra almoçar? Estou com muita fome...

- Tudo bem. – Selena levantou.

- Eu também quero tia. – Lola sorriu.

- Ótimo, vamos deixar o carro no lava jato, pra limpar toda essa bagunça... – olhou Selena de canto de olho. – E depois vamos a um restaurante que tem ali perto.

As duas assentiram e foram deixar o carro em um lava-rápido. Depois seguiram a pé mesmo, até um restaurante que tinha ali por perto.

- Minha avó já deve ter ligado para a policia, pensando que você me raptou. – disse olhando o cardápio.

- Tia Dulce já ligou para dona Alexandra. – Lola sorriu e Selena arregalou os olhos. – E também disse que você dormiria lá em casa! – batendo palminhas. – Não é tia?

Dulce engoliu o seco ao ver o bico de Selena.

- Bem, se não quiser dormir lá em casa eu te levo com a vovó. – forçou um sorriso. – Eu pensei que seria legal a gente se conhecer um pouquinho, e passar um tempo juntas...

- Ok, tudo bem. – disse voltando a olhar o cardápio. Dulce a encarou surpresa.

- É serio? – a ruiva perguntou.

- É sim... – rolou os olhos. – Não é você que está me implorando pra que eu vá pra sua casa? – disse com um sorrisinho irônico. – Então? Mas eu só vou por que minha casa sem o papai fica triste e minha avó sempre me manda dormir cedo e me obriga a tomar gemada antes de dormir. – fez cara de choro, Dulce e Lola riram. – Você não vai me obrigar a tomar gemada, né?

- Não meu amor... – sorriu.

- Vai ser muito legal Selena! – Lola comemorava. – Nós duas podemos fazer uma festa do pijama, aí eu arrumo seu cabelo, faço um corte...

- Mas nem pensar garota! – a menina disse com um bico. – Prefiro saltar de bung jump com a corda roída do que entregar meu cabelo em suas mãos.

- Filha! – arregalou os olhos dando três batidinhas na mesa. – Não fala besteira.

O garçom aparece e anota os pedidos. Não demorou em que chegasse a comida.

- A comida daqui é uma delicia! – Lola disse dando outra garfada.

- É uma delicia mesmo querida. – sorriu. – E você filha? Tá gostando da comida?

- Mais ou menos... – disse dando de ombros. – Não é bem o tipo de comida que eu estou acostumada a comer, mas a minha fome é tanta que eu nem ligo pra isso.

- E quais são as comidas que você está acostumada a comer? – Dulce perguntou, tomando um gole de seu suco.

- Meu pai e eu só comemos comidas finas e leves. – sorriu falsamente.

- Tia Dulce, tem certeza que ela é sua filha? – Lola apontou para Selena desgostosa.

- Tenho sim querida. – cortando seu peito de frango. – Mas deixe-a, é o jeito dela. – piscou e Lola assentiu sorrindo.

Dulce encarou a filha que comia distraída. Não conhecia os gostos, não conhecia os hobbies, não conhecia nada de sua filha... Era difícil agrada-la, Christopher e Selena eram muito ligados, e ela tinha que admitir que sentia uma pontada de inveja dele. Afinal ela o amava demais, e sabia que talvez a menina nunca gostasse dela como gostava do pai. Saiu de seus devaneios quando ouviu uma voz falando com ela.

- Dulce Maria?

Dulce se virou para olhar e encarou com confusão o homem a sua frente.

- Oi, perdão, nos conhecemos? – perguntou sem graça.

- Não se lembra de mim? – o loiro perguntou com um sorriso. – Christian Chaves, nós nos conhecemos em Cancun.

- Oh céus... – abriu um sorriso. – Claro que sim, perdão, eu não sei onde estou com a cabeça. Como está Christian?

- Vou muito bem, e você? Como andam os negócios?

- Muito bem, obrigada.

Selena observava toda a conversa com um bico, quem era aquele maluco? O que ele queria com sua mãe? Alias Dulce já deveria ter dito que era comprometida com seu pai, não é?

- Essas mocinhas? São suas irmãs? – disse sorridente.

- Oh não. – Dulce sorriu. – Essa é Dolores, filha da minha melhor amiga Anahí, você chegou a conhecê-la, aquela loira.

- Ah claro, aquela diva... Se parece muito com a mãe.

- Sim, se parece muito. E essa é Selena, minha filha. – apontou a menina que comia com um bico.

- Sua filha? – Christian perguntou com espanto. Dulce assentiu sorrindo. – Foi mãe muito jovem, eu presumo.

- Sim, bastante jovem... – encarando a filha.

- Linda como a mãe. – Selena sorriu falsamente para o rapaz.

- Obrigada querido. – falou de boca cheia.

- Er, é melhor eu ir, estão me esperando... – apontou a porta. – Foi um prazer revê-la Dulce.

- Igualmente Christian! – Christian se despediu e saiu.

- Quem era esse sujeito Dulce Maria? – apontou Christian saindo. – Meu pai conhece?

Dulce sorriu, ela estava com ciúmes? Não podia crer.

- Christian Chaves... Ele também é gay. – enfatizou fazendo Selena relaxar os ombros.

Ela não estava com ciúmes de Dulce, apenas queria garantir que a ruiva jamais colocaria galho no seu pai. Que não merecia ser chifrudo de forma alguma!

- Mas ele é estranho... – ela fez um bico e Dulce sorriu.

Elas terminaram de comer e foram até o lava rápido pegar o carro de Dulce, que já estava novinho em folha. Antes de ir para casa Dulce decidiu passar no mercado, comprar algumas coisas que estavam faltando.

- O que você gosta de comer, meu amor? – perguntou enquanto passeavam pelas prateleiras do supermercado. – Doces? Salgadinhos?

- Pra que quer saber? – Selena perguntou invocada.

- Pra eu comprar. – abriu um sorriso meigo. – Sabe, eu gosto de comer salgadinho de milho com doce de leite. – disse enquanto pegava vários salgadinhos.

- É serio? – ergueu a sobrancelha e Dulce assentiu sorrindo. – Eu também.

- Jura? – Selena assentiu. – Eu não achava que alguém além de mim comesse todo mundo acha nojento. – fez careta.

- Eu gosto, desde pequenininha. – franziu a testa.

- Eu também.

- Meu pai não me deixa comer muito doce, nem minha avó...

- Hoje podemos comer doce até não querer mais. – piscou. – Mas é um segredo, não vai contar para o seu pai. – Selena sorriu.

Era estranho pra ela admitir que Dulce não era de todo mal, era até legalzinha quando não estava pendurada em Christopher como um macaco e irritando-a, mesmo que sem querer, mas irritando-a.

- Já reparou que é a primeira vez que conversamos civilizadamente? – ela disse olhando a mãe.

- Não é verdade, naquele sábado também conversamos civilizadamente, lembra? – colocando varias balas e chicletes na cestinha.

- É verdade, eu tinha esquecido.

Dulce sorriu e voltaram a fazer as compras. Depois que saíram do mercado passaram por uma locadora, e alugaram alguns filmes, e assim foram para casa. Selena e Lola foram terminar o trabalho de literatura enquanto Dulce fazia alguns telefonemas.

À noite.

- Que filme quer ver primeiro? – a ruiva jogou os DVDs no sofá.

- Atividade Paranormal dois! – Selena disse.

- Que horror! Vamos assistir ventos de outono... – Lola disse.

- Vamos assistir Pânico cinco! – Dulce falou pegando o DVD.

- Ai não, vamos assistir Titanic. – Anahí suspirou.

- Annie, você já assistiu esse filme umas duzentas vezes... – Dulce riu.

- E o que tem Dulce? – a loira cruzou os braços. – É lindo, e romântico!

Selena riu, Anahí era ainda mais maluca que Lola, apesar de tê-la achado muito legal agora que a conheceu melhor.

- Terror! – Selena disse. – Eu quero assistir terror! – cruzou os braços.

- Só se for Pânico cinco. – Dulce disse se abanando com o DVD que queria.

A campainha tocou.

- Deve ser a pizza! – Lola disse.

- Vou lá buscar, vão colocando o filme aí... PÂNICO CINCO SELENA! – a ruiva disse de longe.

Selena rolou os olhos, Dulce parecia não ligar em fazer as vontades dela como Christopher, que sempre fazia tudo o que ela queria, mas enfim, pelo menos não era um filme chato.

- Melhor do que ventos de outono. – deu língua para Lola enquanto entregava o DVD para Anahí.

Anahí pôs o DVD e logo Dulce volta com a pizza, uma Coca-Cola e quatro copos, vinha fazendo um verdadeiro malabarismo, mas conseguiu levar tudo até a mesinha de centro.

- Podem atacar... – disse abrindo a pizza e pegando uma fatia.

- Cadê o prato? – Selena perguntou.

- Pega com a mão. – Dulce disse de boca cheia.

- O que foi Selena? – Lola riu. – Estamos em casa... Pra que prato?

- É que lá em casa a gente sempre come no prato. – olhando desconfiada.

Sua mãe era muito diferente do seu pai, e muito parecida com ela em certas atitudes, sempre usava de sua falta de educação para afastar as mulheres de seu pai, mas sua mãe era super despojada, apesar de Dulce se mostrar elegante em lugares públicos em casa ela parecia não se importar em parecer educada. E ela gostava disso. Pegou uma fatia da pizza e deu uma dentada arrancando um sorriso de sua mãe.

O filme foi rodando, dando vários sustos nas quatro, sempre que alguém morria. Lola se agarrava em sua mãe, quando tomava um susto, e Selena ficava olhando, apesar de assustada jamais iria abraçar Dulce.

- Tem medo do pânico filha? – Dulce sorriu acariciando os cabelos negros da filha.

- Eu não. – tirando a mão dela de seus cabelos. – Medo desse filme besta? – engoliu o seco.

Dulce sorriu negando com a cabeça, não demorou em o filme acabar.

- Agora vamos assistir atividade... – Dulce engatinhou até o DVD e trocou, Selena engoliu o seco, mais terror? Ela já estava morrendo de medo do Pânico, quanto mais aquele filme, maldita hora que deu a ideia de alugar ele. – Ainda vai querer assistir ele?

- Claro que vou. – Selena disse tentando se mostrar indiferente.

- Então vamos lá. Annie leva pro quarto, tadinha. – apontou Lola dormindo.

- É vou levar mesmo, e também vou dormir amiga, não sou muito fã desse Paranormal aí não. – riu. – Filha, acorda! – cutucando Lola que logo acordou. – Vamos pro quarto meu bem.

- Tá. – a menina coçou o olho. – Tchau tia! – sorriu para a tia. – Tchau Selena, já coloquei sua roupa na cama da tia Dulce. – Selena assentiu e deu tchauzinho pra ela. – Boa noite! – foi para o quarto.

Anahí também se despediu de Dulce e de Selena e foi dormir também.

Dulce foi à cozinha buscar pipoca e Selena deu play, não demorou em que estivesse morrendo de medo, enquanto Dulce olhava para a TV relaxada.

- Eu tou com sono... – ela reclamou chorosa. – Quero dormir...

- Já filha? – ela assentiu. – O filme não está nem na metade ainda...

- Mas eu quero.

- Ok então vamos. – sorriu desligando a TV. – Vai pro quarto enquanto lavo essa loucinha, já eu vou. – piscou enquanto recolhia os copos.

- Ah não, vamos agora... – chorosa. – Eu não gosto de dormir sozinha...

Dulce já tinha sacado que ela estava com medo, afinal Selena sempre dormiu sozinha, mas a menina era orgulhosa demais para admitir.

- Ok filha, então espera só enquanto eu levo pra pia, ok? – ela assentiu.

Dulce recolheu tudo e levou para a cozinha, com Selena em seu encalço, a menina não desgrudava. E não entendia o porquê de ela querer pagar de valentona assistindo terror... Depois de arrumar tudo as duas vão para o quarto de Dulce.

- Se importa de dormir comigo? – Dulce disse fechando a porta. – Se quiser eu posso dormir no sofá-cama. – apontou o sofá.

- NÃO! Eu não ligo, pode dormir aqui! – ela disse prontamente.

- Ok então. – sorriu feliz. – Vai escovar os dentes, lá no banheiro tem uma escova nova e...

- Você vai ficar aqui né? Aqui no quarto?

- Vou filha. – assentiu. – Não se preocupa, a mamãe não vai sair daqui. Está com medo de alguma coisa?

Selena negou com a cabeça.

- Não, eu vou escovar os dentes. – disse pegando a roupa que estava em cima da cama, Lola tinha emprestado para que ela dormisse. E entrou no banheiro, deixando a porta aberta.

Dulce sorria, olhando a porta do seu banheiro escancarada. Foi interrompida pelo toque de seu celular. Atendeu sorridente, pois era Christopher.

- Oi amor. – sorriu toda idiota. – Enfim, eu pensei que estivesse esquecido de mim.

- Imagina princesa. – ele riu do outro lado. – É que só agora eu consegui sossegar, aqui a situação ainda está pior do que aí... Eu estou morrendo de saudades.

- Também amor. – manhosa.

Selena colocou a cara na porta e saiu do banheiro.

- É verdade que a Selena está contigo? – ele perguntou.

- Sim, como sabe? – ela riu.

- Mamãe falou. – ele disse abismado. – Não acredito! – sorriu.

- Pois pode acreditar. – olhando a filha. – Fala aqui com ela. – estendendo o celular para a filha. – É seu pai.

Selena sorriu e pegou o telefone, atendendo prontamente.

- Papai! – ela disse afobada.

- Hei, minha princesa! – ele disse sorrindo, estava com muitas saudades da filha. – Tudo bem?

- Tudo, e você papai? Quando você vai voltar? – com cara de choro, odiava quando o pai viajava.

- O papai está com saudades meu amor, mas é só até amanhã filhota, aguenta um pouquinho ok?

- Tá... Fazer o que né?

- E como está aí com a mamãe? Que milagre é esse hein? – ele disse com os olhos brilhando.

- Tá legal... – olhando a mãe que roía a unha. – Ela não é tão chata...

- Claro que não meu amor... – sorriu. – A mamãe te ama, e o papai também.

- Também te amo papai.

Ficaram um tempo conversando com ele até que se despedem e desligam.

- Agora vamos dormir, que já é tarde, amanhã temos que acordar cedo.  – Dulce disse e Selena assentiu. – Dorme no escuro?

- Durmo.

Dulce assentiu e desligou as luzes.

- Boa noite querida. – deu um beijo demorado na testa dela. – Sonhe com os anjos. – sorriu.

- Boa noite... Mamãe. – Dulce sentiu os olhos marejarem de leve, era a primeira vez que Selena lhe chamava de mãe sem ironias, e aquilo balançava seu coração de uma maneira incrível. Não demorou a que Selena estivesse dormindo. Ela apenas olhava a menina, ligou o abajur pra poder admirá-la melhor. Era a sua cara. Em absolutamente tudo, até na teimosia.

Varias lembranças ecoaram em sua mente.

– O que é isso Dulce? – Christopher apontava a mamadeira que estava efervescendo. – VOCÊ QUER MATAR MINHA FILHA? – ele dizia desesperado pegando a bebê do colo dela.

- Eu não fiz isso! – ela apontou a mamadeira que agora estava no chão. – Eu não sei Chris... – estava completamente drogada. – Me dá ela. – tentando pegar a bebê que agora chorava.

- Não, eu não vou dar... – ele dizia com lagrimas. – Você tá completamente drogada Dulce... Olha pra você. – a olhava e procurava encontrar o seu amor naquele frangalho humano em que Dulce tinha se tornado.

- ME DÁ MINHA BEBÊ, EU VOU TE DENUNCIAR POR SEQUESTRO! – gritou. – ME DÁ MINHA FILHA! – tentando bater nele, que apenas se virou para proteger a filha dos golpes. – EU VOU TE MATAR CHRISTOPHER! – dizia batendo nas costas dele.

Depois que Dulce se cansou de bater nas costas do namorado deitou no chão mesmo e caiu em um sono profundo.

À noite quando acordou, já sóbria, olhou para o chão e viu a mamadeirinha jogada, e estava cheia de crack, e logo lembrou do que tinha feito, começou a chorar feito louca, não podia continuar daquele jeito, não podia.

Saiu do quarto e buscou Christopher... Mas uma vez tinha o decepcionado, ela era uma burra mesmo. Foi até o quarto dele e abriu a porta, ele estava tomando banho, pois se ouvia o barulho do chuveiro e a bebê estava no centro da cama, cheia de travesseiros ao redor para que não caísse e dormia de bundinha pra cima. Céus ela quase matara sua filha! Se tivesse o feito se mataria em seguida. Christopher era tão cuidadoso, tão perfeito, completamente diferente dela. E foi aí que tomou uma decisão, talvez a pior decisão que pudesse ter tomado, mas ela era uma criança, mãe de outra criança, e estava com medo de prejudicar seu bebê. Foi até seu quarto catou as poucas roupas que tinha, depois voltou ao quarto de Christopher, ele ainda estava no banho, foi até a cômoda e buscou a carteira dele, logo achou e pegou uma boa quantia em dinheiro. Voltou o olhar para a cama e sorriu ao ver que a filha já tinha acordado e tentava virar. Sentiu as lagrimas descendo por seus olhos enquanto ia até a pequena e pegando-a no colo.

- Onw meu amor... – soluçando. – Você é coisinha mais linda que aconteceu na minha vida... A mamãe te ama demais filha, e se eu estou fazendo isso, é por que te amo, e não quero que sofra por minha causa. Você é tudo pra mamãe, e espero que um dia me perdoe por isso. Seu papai vai cuidar bem de ti, eu tenho certeza. Um dia nós vamos nos reencontrar e tudo vai ser diferente, a mamãe promete pra você. – dando um beijinho demorado na cabecinha dela e sentindo o cheirinho. Não queria esquecer aquele cheirinho nunca. – A mamãe te ama. – foi a ultima coisa que disse antes de pousa-la na cama, fez o sinal da cruz, pedindo para que a virgenzinha guardasse sua pequena, e depois saiu com o coração massacrado. Era o melhor para todos.

Agora observava sua filha dormir, já era uma mocinha, mimadinha, e às vezes insuportável... Mas era sua filha, e ela a amava com todo o seu coração.

- Você é tudo pra mim meu amor... – sussurrou depositando um demorado beijo nos cabelos dela. – A mamãe te ama.

O que a ruiva não imaginava é que a menina ainda estava levemente desperta e ouviu o que ela disse. Dulce desligou o abajur e se virou para dormir.

“Também te amo mamãe.” Ela disse pra si mesma.