Fanfics Brasil - Capítulo 11: Parte 1 Nossa Filha Mimada - Terminada

Fanfic: Nossa Filha Mimada - Terminada | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 11: Parte 1

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Gracias por responderem peoples!


postando aki!


 


 


 


 







Selena sorriu com os olhos molhados, era tão bom estar nos braços de sua mãe, sentir o calor materno, e estava com pânico apenas em pensar em perdê-la.


- Você não vai morrer não é? – ela murmurou.


- Não meu bem... Eu acho que o pior já passou não é? – Selena levantou e a encarou.


- Você tá muito machucada... – disse tocando o rosto de Dulce.


- Eu sei... – murmurou. – Mas vai passar. – abriu um sorriso de pura felicidade ao ver Christopher as observando. – Olha o papai.


Selene se virou e também sorriu, chamando o pai para que ele viesse até ela, ele sorriu e atendeu ao pedido da filha.


- Graças a Deus meu amor... – ele murmurou pegando a mão dela e dando um beijo. – Não sabe como eu tive medo...


- Eu também tive muito medo, meu amor. – Dulce disse... Ele se abaixou e depositou um selinho demorado em sua amada. – Mas eu vou melhorar. – ela sorriu.


- Eu sei que sim. – ele deu um selinho na ponta do nariz dela. – E então? Pelo visto as duas já estão se dando bem, não é?


- Sim... – Dulce sorria acariciando os cabelos da filha. – Nossa filhota me perdoou por tudo. – com uma lagrima solitária. – Eu estou imensamente feliz por isso... – disse com alegria.


- Eu também estou. – ele disse chamando a filha para abraça-la. – Estou muito orgulhoso filha. – dando um beijo nos cabelos dela. – Eu sabia que mais cedo ou mais tarde acabaria entendendo.


- Aham, nós estamos nas boas. – disse se levantando. – Eu vou tomar alguma coisa, vou deixar vocês conversarem, mas nada de irmãozinhos... – advertiu e Christopher arregalou os olhos.


- Selena! – ele disse vermelho de embaraço. – Estamos em um hospital.


- E daí? Tem uma cama e é isso o que importa... – os dois sorriram sem graça. – Tchau mamãe! – disse com um sorriso iluminado. – Daqui a pouco eu volto pra te ver outra vez. – disse dengosa e dando um beijo em Dulce. – Vê se melhora tá? – Dulce assentiu dando também um beijo na filha.


- Te amo meu bem... – Dulce sussurrou.


- Eu também te amo... E amo você também senhor ciumento... – abraçando o pai.


- Mas eu nem disse nada. – ele riu.


- Sua cara bicuda disse. – deu de ombros. – Bem, eu vou indo... – indo em direção à porta. – Bye! – dizendo isso, saiu corredor a fora.


- Essa mocinha... – ele sorriu observando Dulce olhar pela porta emocionada. – Eu não disse?


- O que? – a ruiva perguntou confusa.


- Que demoraria, mas ela te perdoaria...


- Sim... Ai amor não tem noção de como eu estou feliz... De saber que a minha filha me ama apesar de tudo.


- Eu tenho leve noção... – ele tirou uma mecha do cabelo dela que caía no rosto. – Mas agora, você é que não tem noção do medo que eu senti, quando me ligaram dizendo que você tinha sofrido esse acidente... Não tem noção meu amor...


- Desculpa... – ela disse baixinho. – Aconteceu tudo tão rápido que eu sequer sei explicar... Eu estava com a cabeça prestes a explodir e não estava focada no transito.


- Tudo bem, isso não importa agora, o que importa é que está viva, e está aqui... – ela sorriu. – Como está se sentindo?


- Meu corpo dói... – ela sussurrou. – Minha cabeça dói também, mas nada que eu não aguente. – sorriu.


- Eu te amo linda. – disse distribuindo vários beijos pelo rosto dela. – Te amo, te amo! – ela ria.


- Eu também amo você. – com os olhinhos brilhando.


- Nem imagina quem está aí fora. – ele disse, sentindo a tensão voltar.


Dulce o encarou com certa confusão.


- Quem?


- Sua mãe. – ele suspirou vendo o queixo da namorada cair levemente.


- Minha mãe? – ele assentiu. – O que ela faz aqui? – abismada.


- Minha mãe disse que ela merecia saber, e que era um assunto delicado para omitir dela. – Dulce suspirou entendendo a reação de Alexandra, mães eram mães.


 


- Ok meu amor... – Dulce assentiu sem graça.


- Não gostou de saber que ela está aqui, não é? – ele perguntou carinhoso.


Dulce sempre se perguntou, se merecia um cara como Christopher... Ele era tão perfeito que se tivesse mais qualidades estragaria. E ela agradecia todo santo dia por isso.


- Não é isso... É confusão amor... Minha cabeça está uma confusão só. – ela sussurrou. – Primeiro é que eu não entendi a reação da minha mãe naquele dia, ela disse que me amava, mas ela foi tão fria, eu fiquei com a cabeça embaralhada. E agora eu não entendo, até entenderia ela ficar sabendo que eu sofri o acidente, mas pensei que ela faria como fez quando eu dei à luz, ignorar. – deu de ombros. – Só isso.


- Mas ela tá aí fora. E disse que só vai embora depois que falar com você. – ele disse observando-a respirar fundo. – Se não quiser vê-la, eu dou um jeito para que não a deixem entrar e...


- Não amor. – disse ela com o coração a mil. – Eu quero falar com ela. – mordeu o lábio.


- Tem certeza? – ele perguntou com a testa franzida.


- Tenho.


- Quer falar agora, ou quer aguardar um pouco mais?


- Agora. – ela assentiu com a cabeça. – Quanto mais rápido melhor... Eu quero saber o que a minha mãe quer agora...


Christopher suspirou e assentiu... Tinha medo que essa conversa piorasse ainda mais a situação de Dulce, mas via a quão determinada ela estava por fazer, então apenas concordou.


- Eu vou chama-la... – deu um beijo na testa dela. – Qualquer coisa eu estou no corredor. – ela apenas assentiu nervosa, vendo-o sair. Agora não tinha mais volta.


 


Não demorou em que a porta novamente se abrisse. Por ela Blanca entrou com os olhos mareados, Dulce se virou para olha-la e viu a mãe chorar ainda mais.


- Olá. – Dulce disse esboçando um leve sorriso.


- Minha filha! – Blanca se aproximou e deu um abraço desajeitado, pelo fato de Dulce estar deitada. – Graças a Deus, meu São Pedro... – dizia com as mãos para o alto. – Você está viva minha filha... – chorando compulsivamente.


- Estou viva. – disse um pouco tonta devido aos medicamentos que lhe eram injetados. – Me falaram que a senhora queria falar algo comigo. – Blanca assentiu, limpando suas lagrimas. – Pois fale, estou ouvindo.


Blanca sentou na ponta da cama de Dulce e ficou observando a filha. Depois de algum tempo calada ela se pronuncia.


- Eu me arrependo sim filha... – ela disse em um sussurro.


- Perdão eu não estou entendendo. – Dulce a encarou, confusa.


- Ontem você me perguntou se eu estava arrependida, por ter feito o que fiz. Lembra? – Dulce assentiu sentindo as lágrimas inundarem a sua vista. – Então... Sim, eu me arrependo... Desde quando você foi embora eu sentia sim sua falta, sentia falta de você chegar me mostrando suas notas altas, sentia falta de acordar você de manhã pra ir à escola, sentia falta de você na mesa, sentia falta de quando nos ajoelhávamos para rezar, nós duas. – Dulce chorava, lembrando-se de tudo. – Sempre fomos apenas eu e você... Não tínhamos mais ninguém por nós. E eu sempre senti sua falta durante todo esse tempo minha filha. – a mulher soluçava. – Eras minha única companhia... Eu jamais admiti para mim mesma que era remorso, nem culpa. Queria pensar que tudo o que eu fiz foi sim, certo! Foi o certo a se fazer... Era o que eu pensava. Senti-me muito mal depois de ontem, depois de ter visto você... Conseguiu subir na vida sem mim, você sempre foi muito determinada, mas eu achei que voltaria e me pediria perdão... – sorriu sem vontade. – Não foi bem isso que aconteceu.


- Eu também senti sua falta mamãe. – disse enxugando as lagrimas. – Muita por sinal... Mas eu não iria voltar, realmente não iria. Eu fiquei muito magoada com você por ter me posto na rua, fiquei magoada por ter posto esse seu fanatismo acima de tudo, inclusive de mim. Eu sei que engravidar tão nova era péssimo, mas eu não entendia, nunca falou comigo sobre essas coisas, nunca me disse como me cuidar, como usar preservativo. – Blanca fez o sinal da cruz. – Você nunca conversou comigo sobre sexo e eu ainda achava que quem trazia os bebês era a cegonha... – suspirou nostálgica. – Eu tive que aprender tudo em cima da hora, foi tão difícil que eu não aguentei a pressão...


Blanca a encarou, sim, ela errou... Deveria ter aconselhado sua filha em certos assuntos. Mas um ponto contra ela.


- Me perdoe Dulce. – a mulher sussurrou culpada.


Dulce arregalou os olhos com o pedido, e seu ar faltou. Era sua mãe mesmo que estava ali pedindo perdão? Ela podia jurar que veria tudo na vida, menos sua mãe lhe pedindo perdão.


- O que?


- Me perdoe minha filha... – chorando. – Me perdoe por ter desistido e largado você nos piores momentos da sua vida, me perdoe por todo o mal que lhe fiz... Por todo o seu sofrimento... Eu não posso mais com essa culpa. – pôs a mão no rosto.


Dulce não sabia o que dizer... Tinha magoa de Blanca, e sua mãe foi responsável por muito sofrimento em sua vida, mas lembrou-se que Selena também sofreu se duvidar mais do que ela, e mesmo assim a perdoou por todos os anos de abandono. Sim, ela entendia o que Blanca estava sentindo. Culpa, remorso e arrependimento. Por que não perdoa-la? Nada do que ela, nada do que Blanca ou nada que ninguém fizer mudará o que passou, tanto com Selena e com ela mesma.


- É claro que eu perdoo mamãe.


Blanca enxugou os olhos e a encarou com espanto, não acreditava... Sinceramente, não acreditava!


- Me perdoou? – Dulce assentiu com um sorriso. – Oh céus! Minha filha! – disse a abraçando-a novamente. Dulce caiu no choro e correspondeu o abraço da sua mãe, não fazia ideia de como sentiu falta daquele cheiro de lavanda, daquele calor maternal, que apenas Blanca tinha, por que apesar de tudo, ela era sua mãe, não era mais a única pessoa que tinha no mundo, agora tinha sua filha e Christopher, mas Blanca era sua mãe. E com todos os defeitos a amava, e a queria por perto. – Eu te amo minha filha... Sempre amei e vou amar...


- Eu também te amo mamãe... Apesar de tudo, você é uma das pessoas mais importantes da minha vida.


- Você também minha filha, e você nunca foi o meu maior pecado... – Dulce sorriu fraca. – Foi sim, uma grande benção de Deus, assim como são todos os filhos para seus pais.


- Eu sei disso... – ela sussurrou.


 





Comentem MUITO sim?!*-* Bjs.



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Autor(a): thatadulcitah

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postando... Gracias pelos coments!*-*   As duas ficaram um tempo ali, abraçadas e conversando, Dulce estava se sentindo extremamente feliz e completa naquela hora. O doutor chegou com duas enfermeiras, chamando a atenção das duas. - Olá. – ele sorriu. – Desculpem o incomodo, mas vou precisar interromper, temos que troc ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 831



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  • vondymiranda Postado em 13/02/2016 - 04:26:12

  • Raissa Postado em 08/05/2015 - 13:14:39

  • mahdc Postado em 09/07/2014 - 17:18:28

    Amei de Paixão essa Fanfics, você está de parabéns. Linda a Web!

  • vondizynha8 Postado em 06/04/2012 - 17:07:53

    adorei a web vc poderia fazer a segunda temporada em pense com carinho

  • vondizynha8 Postado em 06/04/2012 - 17:07:51

    adorei a web vc poderia fazer a segunda temporada em pense com carinho

  • lalavondy Postado em 30/11/2011 - 15:34:37

    QUEEEEEEE já acabou poxaaaaa a web era otima !!!

  • lalavondy Postado em 30/11/2011 - 15:34:35

    QUEEEEEEE já acabou poxaaaaa a web era otima !!!

  • lalavondy Postado em 30/11/2011 - 15:34:34

    QUEEEEEEE já acabou poxaaaaa a web era otima !!!

  • lalavondy Postado em 30/11/2011 - 15:34:34

    QUEEEEEEE já acabou poxaaaaa a web era otima !!!

  • lalavondy Postado em 30/11/2011 - 15:34:32

    QUEEEEEEE já acabou poxaaaaa a web era otima !!!


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