Fanfic: Amor incondicional (MýM) | Tema: Rebelde

Desci as escadas quem nem um foguete, peguei minhas coisa, entrei no carro e sai acelerando que nem um louco.

Durante a viagem meu celular tocou e marcava "numero desconhecido".

"Quem fala?" fui direto ao assunto grosseiramente, pois meu sangue ainda fervia de raiva.

"Gostou da surpresinha?" a voz soou irônica.

"SUA DESGRAÇADA!" cuspi entre os dentes e apertei o volante com mais força possível. "POR QUE FEZ ISSO ROMINA?"

"Bom eu fiquei sabendo que estava casado e não gostei nada." Respondeu rindo diabolicamente.

"Qual é? Vai falar que gosta de mim?" perguntei com deboche.

"Não , não gosto, mas gosto de te ver sofrer que nem um rato." Pausou. "Lembra quando eu te larguei? E você sofreu muito? Não me conformo que você já tenha me esquecido, como você já não sofria por mim, resolvi armar algo que fizesse sofrer, mesmo que não fosse por mim." Respondeu ela calmamente.

"Você é doente garota!" exclamei com muita raiva da estupidez que ela acabará de fazer.

Estragar um relacionamento tão puro como o dele com Mia? "Você tem que consertar isso sua maluca!" dito isso ela desligou o telefone na minha cara e isso significava um "Não".Joguei o celular no carpete no carro com muita força, pois eu estava muito irritado.Parei em frente há um bar qualquer que tinha perto do centro.Lá pedi muito, muito Uísque.Só a bebida poderia me fazer esquecer as dolorosas palavras que acabará de ouvir da mulher que tanto amo, amo mais do que minha própria vida. Varias vezes já provará isso a todos.E mesmo que Mia voltasse atrás seria eu que não a queria de volta, ela me magoou profundamente. Não sei o que será da banda daqui pra frente, não sei como será minha vida de agora em diante.Só sei  quero esquecer a desconfiança de minha mulher, ou melhor, de minha  ex-mulher, estou decidido a esquecê-la por completo, na mente e no coração.

Bebi e bebi muitos copos, ou melhor, dizendo garrafas de Uísque. Acho que poderia ter uma overdose aqui mesmo tanto que eu estava me embebedando. Como nunca havia feito em minha vida, nem no dia em que meu Pai faleceu eu bebi tanto.

"Hey rapaz não acha que bebeu de mais?" perguntou o bar-man.

"Não enche!" consegui dizer as palavras.

Mas ele tinha razão eu já havia bebido além da conta, pois céu jê estava escuro, ou seja, já anoiteceu. E estou aqui desde as 10:00 horas da manhã.

"Tudo bem! Estou um pouco bêbedo, mas só me dê uma ultima garrafa!" exclamei.

Assim ele fez, paguei o que devia, sai de lá enquanto bebia.Entrei em meu carro, quando ia ligar o carro parei pra refletir.E agora? Pra onde vou?Liguei o carro e fui à caminha de minha casa, pois ainda não tinha me divorciado e mesmo assim a banda iria continuar e eu iria continuar morando lá, pois a casa era minha e de toda a turma não era só de Mia.Dirigi muito rápido, apesar de eu ver tudo girando eu queria continuar dirigindo, pois se algo acontece ei iria ficar é feliz, pois sinceramente minha vida tá uma merda.No meio do caminho me Du uma vontade loca de urinar, e se eu não fizesse eu iria fazer nas calças mesmo.Isso que dá beber de mais Arango! - refleti.Parei o carro no meio, e mais em frente encontrei um beco escuro.Vai ser ai mesmo! - refleti.Quando cheguei ao canto no beco, abri a bermuda junta à cueca e me aliviei.Depois de tudo já resolvido subi a bermuda e voltei para o carro.Mas do nada um homem encapuzado apareceu na janela do carro.

"Hey, saia daí Mané!" disse ele enquanto abria a porta do carro.

"O que quer de mim?" perguntei.

Ele não respondeu, mas me deu soco no estomago, bem que eu podia usar as praticas de policial, mas bom... eu estava bêbedo e não conseguia nem parar em  pé.Então minha reação foi cair no chão gemendo de dor.Ele continuou a me espancar, na barriga, rosto repetidas vezes, minha boca sangrou, ele começou a me dar pauladas nas costas e quando eu achei que não ia aguentar mais ele foi embora.Me levantei com dificuldades verifiquei se minha carteira ainda estava em meu bolso e estava verifiquei se faltava algo no carro, mas não faltava.Com certeza ele era um daqueles que não gostam do nosso trabalho na banda.Entrei no carro e dei a partida, me olhei no retrovisor e minha boca sangrava, meu nariz, minhas sobrancelhas e todo o lugar que ele tinha batido.Quando cheguei Sá e salvo em casa entrei esbarrando em tudo que tinha pelo caminho e ainda com a garrafa na mão.Subi as escadas com um pouco de dificuldades e abri a porta de meu quarto.

Dei de cara com uma visão fascinante: Mia deitada na cama dormindo, com sua camisola que mal tampava suas pernas torneadas.

E aquilo mexeu comigo, e bem lá em baixo da barriga, especificamente no meio de minhas pernas.

Como pode der tão linda , tão sensual e Sexy? - me perguntei abobado com a cena.

Caminhei para o banheiro tentando não fazer barulho, pois se ela me visse aqui iria me matar, mas bati meu joelho no pau da cama.

"Ai que droga!" reclamei de dor alto demais, pois Mia acordou espantada.

"Miguel? O que faz aqui?" perguntou ela.

"Ué esse ainda é meu quarto." Respondi.

"Infelizmente" disse ela mal-humaroda.

"Onde você tava?" perguntou ela se levantando.

"Pra que quer saber, não somos mais casados!" respondi.

"Ainda somos e eu tenho direito de saber!" respondeu ela indo acender a luz.

"Não, não acende!" a interrompi.

"Por que não?" perguntou ela confuso.

"Porque..." eu não sabia o que dizer, mas ela não podia me ver todos machucado.

"Nossa você ta bêbeda!" disse ela.

"Não to muito!" respondi.

Resolvi ir no banheiro novamente, mas acabei caindo no chão.

"Tem certeza?" perguntou Mia ironicamente.

Logo ela veio me ajudar, me levantou e me ajudou a me sentar na cama. "Por que bebeu?" perguntou Mia perto de mais de mim.

"Por você!" respondi com ternura. "Mia..." exclamei com sofrimento em minha voz. "Por favor, é a ultima vez que vou te pedir..." pausei a fitando. "Confie em mim meu amor, se não vou desistir de você e eu não quero, mas meu coração não aguenta tanto sofrimento..." lagrimas começaram a cair.

"Miguel... Por favor, não chore!" implorou ela. " Eu não aguento!" completou ela me abraçando.

Desabei-me e comecei a chorar que nem uma criança nos braços de Mia definitivamente eu não queria que nossa historia acabasse ali, não mesmo.

"Eu não consigo, não consigo confiar em você, eu quero, mas a voz daquela mulher ecoa em minha cabeça e não me deixa acreditar em você, sinto muito bebê!" desabafou ela com lagrimas.

"Então, não dá mais pra mim sinto muito!" exclamei enxugando minhas lagrimas.

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