Fanfics Brasil - 3 Colorful Friendship

Fanfic: Colorful Friendship | Tema: Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo


Capítulo: 3

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Escola. Depois de muita falação no meu ouvido Mikey, Ray e principalmente Frank, conseguiram me convencer a voltar para escola alegando que nenhuma garota merecia estragar meu futuro, eles estavam certos.


Segunda-feira chegou e eu me obriguei a acordar cedo – ódio – e ir para a escola. Estava com receio de que quando chegasse lá todos fossem rir de mim, mas não, assim que passei pelo portão de entrada todos continuaram a agir normalmente, o que foi um alívio para mim. Mikey rapidamente evaporou do meu lado, devia ter ido atrás do Ray ou Frank... Ah, o Frank, ele ainda não havia desistido da idéia de tê-lo para si, e aquilo estava me incomodando cada vez mais.


- Empacou, foi? – olhei para o lado e encontrei o dono dos meus devaneios, o menor cara dessa escola.


- Não, só estava distraído. – começamos a caminhar para dentro do prédio, vi a vaca da Lyn-z com algumas amigas, tive vontade de ir até lá e esganá-la, mas me controlei; poucos minutos depois avistei Mikey e Ray conversando no fim do corredor. – Vai à festa da Alicia esse fim de semana?


- Não sei. Você vai? – ele simplesmente me olhou de soslaio e sorriu; ele iria.


- Pensei que não viria, achei seriamente que seria obrigado a trazê-lo a força para escola. – falou Ray jogando seu braço por sobre meu ombro enquanto entrávamos na sala, meu irmão se despediu e foi para sua sala, afinal ele era do segundo ano e nós do terceiro.


- Não correria esse risco. – sorri desvencilhando-me dele e jogando-me na cadeira ao lado de Frank. Era tão bom estar de volta à escola sorrindo e brincando com meus amigos, meus verdadeiros amigos.


A semana estava passando rápida demais, não vi Bob um dia sequer, fiquei imaginando o tamanho da surra que Ray havia dado nele. Na sexta-feira, Mikey havia ficado na escola fazendo eu sei lá o quê, então tive que voltar para casa sozinho com Frank, não que isso fosse algo ruim. Ele olhava para mim às vezes e sorria, aquilo estava me deixando inquieto.


- O que foi, Frankie?


- Quero falar com você, sobre uma coisa que provavelmente já está ciente. – ele me olhou de soslaio sério, Frank não era bobo nem nada, com certeza ele havia percebido alguma coisa. – Se está passando pela sua cabeça algo sobre Mikey, sim é sobre ele. – puta merda, se bem conheço o pequeno vai sobrar para mim, como sempre.


- Fale.


- Pode ser na sua casa? – pediu, fiz que sim com a cabeça e passamos direto pela sua casa, já que moramos na mesma rua. Provavelmente ele iria fazer um enorme discurso dizendo que não poderia se relacionar com meu irmão, pois éramos amigos e, eu agradeceria se ele viesse com esse discurso. Chegamos a minha casa, larguei minha mochila no chão e praticamente me joguei no sofá.



- Então... mande a bomba. – fiz sinal para que ele fizesse o mesmo, ele colocou a mochila no canto da sala e se sentou no sofá. Educado como sempre.


- Mikey pediu para ficar comigo, amanhã na festa.


- E você? – que tenha dito não, seu pequeno ser miserável.


- Primeiramente quero saber, você tem algo contra? – Frank me olhava como se tentasse obter respostas apenas com o olhar.


- Por que teria? – retruquei mais rude do que queria, o ouvi rir.


- Sei lá... Bom... então não tem problema eu ficar com ele, certo? – o olhei, ele estava com aquele sorriso debochado que eu realmente odeio. Pequeno e irritante.


- Faça o que quiser. – levantei rapidamente do sofá e subi as escadas, ele veio atrás de mim, entrei no meu quarto, tirei meu tênis jogando-os em qualquer canto e pulei na minha cama encarando o teto, Frank fechou a porta.


- O que há de errado? – perguntou deitando-se ao meu lado e empurrando um pouco meu corpo para o canto, para ter mais espaço. Além de pequeno e irritante, é abusado.


- Nada, Fran. 


- Tem certeza?


- Frankie, você pode ficar com quem quiser. – ficamos em silêncio por um tempo olhando para o teto como se ele fosse à coisa mais interessante do mundo. – Somos amigos acima de tudo. – ele sentou e me encarou.


- Óbvio que somos nos conhecemos há anos, Gee. – Frank debruçou-se sobre mim, colocando seus braços ao lado do meu corpo. – Nos conhecemos a tanto tempo, idiota.


- Ah, obrigada pelo elogio. – ironizei tirando os cabelos de seus olhos, eu tinha que perguntar, senão não conseguiria dormir essa noite. – Você vai ficar com ele? – abriu um sorriso.


-Você quer que eu fique com ele ou não? – sussurrou aproximando seu rosto do meu. – Pois eu não sei se quero, então... – me deu um selinho rápido e se levantou. – Tenho que ir, até amanhã. – ele havia me beijado? Me beijado? Ah, desgraçado.


***


Por causa da maravilhosa idéia de Frank Iero de me beijar, passei praticamente à noite em claro, saco. Acordei no meio da tarde com Mikey esmurrando minha porta, avisando que Frank estava no telefone.


- Alô?


Porra, tu ainda tava dormindo a essa hora? – nem bom dia... olhei para o relógio em cima da cômoda, quer dizer, nem boa tarde esse projeto de gente me dá mais?


- Noite ruim, o que quer? – perguntei com a voz rouca, ainda estava com sono.


Quero saber se vai para a festa ou não. – consegui ouvir ele tamborilar os dedos em algum lugar.


- Vou... o Mikey vai, o Ray vai, você vai, por que eu seria o único a ficar em casa? – ele bufou e depois riu do outro lado da linha.


Tudo bem, pode voltar a dormir, coisa infeliz. Até mais tarde! – e desligou na minha cara. Essa criatura não é abusada?


- Pode desligar agora, Mikey. – ouvi uma risadinha, sabia que meu irmão estava ouvindo, desgraçado.


E quem disse que eu consegui voltar a dormir? Aff, aquele anão me paga. Tomei um banho rápido e desci para comer alguma coisa, Mikey estava jogado no sofá com um sorriso idiota na cara, o ignorei e fui para a cozinha, só de imaginar que mais tarde talvez ele e Frank fossem ficar, me dava calafrios. A tarde passou lenta demais, como não tinha nada para fazer, resolvi ir dormir, não tinha nada melhor no mundo a não ser dormir, certo? Er... talvez tenha, mas deixa pra lá.


***


Chegar à festa foi à coisa mais fácil do mundo, permanecer lá é que era a parte difícil. Assim que chegamos, Mikey praticamente sumiu levando Frank junto, e eu fiquei com Ray e mais meia dúzia de garotas que nem fazia a idéia dos nomes. Confesso que nunca bebi tão pouco em uma festa, acho que foram no máximo três copos de Vodka; estava mais preocupado em ficar consciente. Depois da uma da manhã, se encontrasse alguém além de mim que não estivesse bêbado seria um milagre.


Estava largado em uma poltrona que tinha na varanda, quando a porta da mesma foi aberta bruscamente e um Frank sorridente veio na minha direção e sentou-se no meu colo; eu já estava acostumado com isso, mas quem visse de fora acharia aquilo muito gay.


- Estava te procurando. – o cheiro de álcool nele estava bastante forte, envolveu seus braços pelo meu pescoço, eu poderia ficar bêbado só com o cheiro dele.


- Me achou. – ele sorriu bobamente e beijou minha bochecha demoradamente.


- Quero ir embora. – às vezes me esqueço que quando bêbado, Frank parecia uma criança e o fato de ser pequeno ajudava. – Não to gostando da festa, você viu como a Lyn-... – parou e olhou para trás de nós. – Saia daí, porra! – virei para trás, uns garotos estavam nos olhando com caras de poucos amigos. – Algum problema? – marrento ele, não?


- Fran, vambora. – o empurrei um pouco para que saísse de cima de mim, mas ele forçou o corpo para baixo ficando no mesmo lugar. Devo dizer que aquilo mexeu com meus nervos?


- Incomodados que se mudem. – os garotos saíram nos deixando sozinhos. – Viu? É assim que se manda. – riu sonoramente me fazendo rir junto. – Agora, vamos embora. Tô com sono. – e para confirmar isso bocejou longamente coçando os olhos.


Procuramos Mikey e Ray até certo ponto, depois desistimos, pois Frank não parava de reclamar. O caminho de volta para casa era sempre uma comédia, ele entrelaçou seu braço com o meu, e começamos a andar pelas ruas como verdadeiros bêbados; andávamos em sigue-e-sague, rindo alto, era completamente engraçado.


- Posso dormir na sua casa? – perguntou quando estávamos em frente a sua casa.


- Por quê? Sua casa está aí. – apontei, ele fez careta e se agarrou a mim.


- Mas eu quero dormir com você. – olhei para ele tentando não perverter aquela frase inocente dele, mas não foi possível. Andamos mais algumas casas até chegar a minha; sabe, foi meio difícil abrir a porta com Frank praticamente grudado em mim, rindo no meu ouvido. – Sem fazer barulho, devagar e sempre. – riu mais um pouco, entrando na ponta dos pés, ele era realmente uma figura quando ficava bêbado. Tranquei a porta e subi as escadas, Frank subiu na minha frente e na ponta dos pés, quando chegamos ao meu quarto, observei ele sentar-se na ponta da minha cama e suspirar como se estivesse aliviado. Tranquei a porta – não queria que ninguém entrasse ali – tirei meu tênis e me aproximei da cama. – Preciso de roupa para dormir. – pediu fazendo biquinho, ele tirou a blusa e a jogou no chão; tirou os tênis jogando-os longe. Fui até o armário e peguei uma bermuda e uma camisa qualquer e joguei para ele. – Hmmm, só irei precisar da camisa. – e atirou a bermuda de volta para mim.


Frank colocou a camisa rapidamente – ficou um pouco grande – e tirou a calça, ficando somente de boxer cinza e se enfiou debaixo das cobertas negras que haviam na minha cama. Ele iria dormir assim? E do meu lado? Ta de brincadeira comigo? Tirei a calça e coloquei a bermuda que dera a ele, troquei de blusa, e fui deitar. Ele estava de costas para mim, e já parecia estar dormindo; fechei meus olhos e fingi que estava sozinho na cama, quando...


- Sabe... – abri os olhos, Frank se virou de frente para mim, seus pés – que estavam um pouco frios – procuraram os meus, colocou sua perna direita entre as minhas. Aquilo não ia prestar. – Você é o melhor amigo do mundo. – por que ele tinha que falar isso agora? Fechou os olhos, mas continha um sorriso bobo no rosto, fiquei imaginando como Mikey se sentira ao beijá-lo. – Não consegui. – me encarou, às vezes me assustava com isso, parecia que sabia o que eu estava pensando. – Não consegui ficar com seu irmão, ele é... ahn... como posso dizer... não você. – riu.


 





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Autor(a): thesaah_

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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- Como assim, não eu? – ele se aproximou um pouco mais, tanto que eu senti o cheiro forte de álcool contra meu rosto. - Se eu fosse ficar com um Way, seria você Gee, não ele, oras. – respondeu como se fosse óbvio. – Mas... não se aproveite, estou bêbado e minha sanidade mental não está em ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • joaozinhu Postado em 21/04/2013 - 16:06:42

    Posta MAAAAAAAAAAAAAAAIS1

  • joaozinhu Postado em 21/04/2013 - 15:25:54

    Oi, first leitor! Adorei, continue postando, tá? Bjs


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