Fanfics Brasil - 24 Paixão do Outro Mundo *Adaptada AyA* (Cancelada)

Fanfic: Paixão do Outro Mundo *Adaptada AyA* (Cancelada) | Tema: Ponny


Capítulo: 24

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— Não. Eles têm uma relação de amor e ódio comigo. Já curei muita gente, por isso, confiam em mim e me respeitam. Ao mesmo tempo, acham que sou uma bruxa e sentem medo. Prefeririam morrer a me desafiar. Você pode não acreditar que eu tenha poderes sobrenaturais, mas os nativos juram que sim. Não demonstram isso com palavras, mas a atitude deles para comigo é reveladora. Na realidade, sou diferente deles e é por essa razão que me temem.


— Mas você trata dos doentes — Alfonso retrucou, inconformado.


— É a minha missão. E tenho certeza de que faço bem o meu trabalho. Os nativos não gostam de admitir meu valor para a comunidade, mas eu sei quanto os ajudo, e isso é suficiente para mim.


Estavam sentados no sofá, e o fogo ardia na lareira. A tarde estava se escoando rapidamente.


— Nunca pensou em sair daqui, Anahí?


— Não. Eu não saberia fazer outra coisa. E também não saberia para onde ir.


Anahí apoiou o braço no encosto do sofá e lançou-lhe um olhar inquiridor.


— Então? Qual é a sua decisão? Devo me vestir e ir embora ou posso ficar até a chuva passar?


Anahí mirava fixamente o fogo, atordoada. Tentou imaginar-se sozinha na cabana, mas não conseguia apagar a presença de Alfonso dali.


Se ele ficasse uma noite a mais, não faria diferença, afinal…


— O mais correto seria você partir — declarou, com uma sensação de vertigem.


— Só que você não quer que eu parta.


— Eu lhe devo muito mais que hospitalidade. Se não fosse por você, eu estaria morta a esta hora.


— Não é bem assim. Eu fiz o que qualquer um teria feito no meu lugar. E não tive o menor trabalho. Você é leve como uma pluma. O oceano se encarregou de nos empurrar até aqui.


— E depois você me trouxe para casa.


— Não foi nenhum sacrifício. Gosto de estar perto de você. — Diante do olhar vacilante dela, Alfonso ficou sério. — Por que tem tanto medo de mim?


— Porque você é diferente.


— E você me quer.


Anahí começou a tremer. O calor irradiou-se por seu corpo, como uma carícia.


— Não quero ninguém — retorquiu, com voz sumida. Alfonso segurou-lhe as mãos e depositou um beijo em cada palma. Seus olhos a tranqüilizavam: Não tenha medo. Ele guiou suas mãos trêmulas até o peito largo. Sob seus dedos, Anahí sentiu os pêlos macios e a carne firme. Alfonso fechou os olhos. Ela retirou a mão depressa e cruzou os braços, procurando se recompor.


— Isso não é certo, Alfonso. Eu não deveria…


— Uma ova que não deveria!


Curvando-se, ele escondeu o rosto entre as mãos. O olhar tímido de Anahí pousou na calça dele. Por baixo do jeans, a extensão do desejo de Alfonso era inequívoca.


Nenhum homem jamais a desejara. O estuprador que a atacara tivera um ímpeto puramente animal, muito diferente da paixão que Alfonso agora nutria por ela.


— Isso não poderia acontecer, Anahí. Como acha que me sinto? Não estou muito melhor que você, eu garanto.


Ela teve vontade de tocá-lo. Crispou as mãos, impotente.


Alfonso levantou-se e apanhou a flauta. Recostado à parede, começou a tocar. Uma melodia quente, impetuosa, que falava do conflito que ela própria estava vivendo naquele momento.


Anahí afundou no sofá e cerrou as pálpebras. Isso não impediu que uma sucessão de imagens desfilassem diante de seus olhos fechados. Eram imagens poéticas, eróticas, belas. Viu as mãos de Alfonso em seu corpo nu. As mãos acariciavam-lhe os seios, enquanto seus lábios se uniam num beijo tortuoso de paixão. Anahí sentiu um arrepio quando as mãos fortes tocaram seu sexo. Então abriu-se totalmente para Alfonso, e o prazer que nascia dentro dela elevou-se a um grau inimaginável, até conduzi-la a um orgasmo cheio de texturas, cores, sons e cheiros que a mente humana jamais poderia descrever.


 


 



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Autor(a): Bela

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Quando Anahí acordou na manhã seguinte, estava em sua cama. Os pálidos raios de sol que se infiltravam pela janela atestavam a chegada de um novo dia. Fragmentos da noite anterior vieram-lhe à memória e, de um estalo, ela sentou-se muito empertigada. Seus olhos vagaram pelo quarto, mas Alfonso não estava ali. Foi então at&ea ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 114



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  • anywhen Postado em 09/01/2012 - 14:48:48

    Possssta maisss!

  • mileponnyforever Postado em 25/12/2011 - 21:47:35

    Feliz natal!!! posta mais:)

  • mileponnyforever Postado em 25/12/2011 - 21:47:35

    Feliz natal!!! posta mais:)

  • mileponnyforever Postado em 25/12/2011 - 21:47:34

    Feliz natal!!! posta mais:)

  • jl Postado em 16/12/2011 - 16:08:01

    Esperando o/

  • jl Postado em 16/12/2011 - 16:08:00

    Esperando o/

  • jl Postado em 16/12/2011 - 16:08:00

    Esperando o/

  • jl Postado em 16/12/2011 - 16:07:59

    Esperando o/

  • sophia Postado em 04/12/2011 - 11:16:29

    maisssssssssssssssssssssssssssssssssss

  • jl Postado em 02/12/2011 - 10:35:11

    O jeito é esperar neh '-' =/


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