Fanfic: Paixão do Outro Mundo *Adaptada AyA* (Cancelada) | Tema: Ponny

Um ligeiro sorriso aflorou aos lábios de Anahí. Estava gostando do que ele dizia e, sobretudo, da maneira convicta como lhe falava.

Alfonso arrematou:

— Se eu fosse você, pensaria seriamente em ter um filho. Seria uma pena interromper a linhagem dos Van Vorn.

Ela continuou sorrindo, a fim de mascarar sua consternação.

— E como vou conceber um filho?

— Posso ajudá-la nisso — ele declarou e, por um segundo, Anahí ficou com a respiração em suspenso.

— Não — retorquiu prontamente.

— Por que não?

— Porque depois você iria embora e eu ficaria sozinha com a criança.

Num primeiro momento, Alfonso guardou silêncio. Depois sussurrou:

— Eu poderia levá-la comigo.

— Eu não sobreviveria fora daqui — Anahí replicou, com veemência. — Você sabe que tenho dificuldade de me relacionar com as pessoas.

— E quem falou nas outras pessoas? Estou falando de mim. Eu tomaria conta de você. Não quer tentar? — O braço de Alfonso deslizou para a cintura dela e trouxe-a para mais perto.

— É uma proposta tentadora, Alfonso, mas não posso sair daqui. Os pôneis precisam de mim. Não há ninguém para defendê-los.

— Os pôneis passarão muito bem sem você.

Dito isso, ele não argumentou mais.

Correu os dedos suavemente pelo braço dela. Anahí aninhou-se nos braços fortes com uma sensação de plenitude. Poderia ficar ali, naquela posição, para sempre.

Então Alfonso passou a mão sob o queixo dela e obrigou-a a fitá-lo. Os olhos verdes fixaram-se em seu rosto e acariciaram seus lábios rubros. Alfonso roçou os dedos na boca entreaberta dela e beijou-a de leve.

Anahí queria resistir, mas sabia que aquele momento fora predestinado. Sentia os lábios macios e quentes de Alfonso de encontro aos seus, causando-lhe um delicioso tormento. A língua dele era aveludada e explorava sua boca com movimentos lentos, insinuantes, que Anahí acompanhava instintivamente. Ela experimentava uma comoção interna, como se todas as barreiras que tinha dentro de si estivessem se rompendo a um só tempo. Um fogo ardente a consumia, como se estivesse sendo queimada viva. Era um fogo purificador, que lhe provocava renovadas emoções. Anahí estremeceu, inebriada com aquele diálogo mudo que suas bocas unidas estabeleciam, fazendo confidências, trocando sentimentos intensos.

Pronto gente, por hoje acabou,postei tanto assimporque vou passar um tempo sem postar ok.

bjus pessoal e comentem....