Fanfic: Seis Destinos

 Locutor:

No capítulo anterior, vimos a cena do encontro bizarro de nossos dois grandes vilões:

Flaschback:

A porta da sala de Euzébio se abre e quem entra é Sr. Ucker.

Os dois se encaram.

EUZEBIO: Pois não? Posso ajudá-lo?

SR UCKER: Muito prazer, boa tarde, sou SR. Teodoro Ucker, proprietário das empresas Herrera... estou aqui para saber de um interno de vcs.... Alfonso Herrera!

Locutor:

 E a esperta Dulce, depois de passar por um sufoco numa missão arriscada, conseguiu pegar a misteriosa carta destinada a Poncho:

Flaschback:

Cris e Euzébio saem da sala. No corredor Cris faz sinal para Dulce, que está escondida.

( - - -)

Dulce entra na sala, corre até a mesa de Euzébio, abre a gaveta e vê a carta. Ela sorri. De repente a porta se abre, e ela se assusta.

( - - -)

Na porta Marieta fala:

- Ué que estranho...

(- - -)  

Dulce se levanta e exclama:

-Ai, garota mala, quase me mata de susto!

Ela pega a carta na gaveta e sai, sorrateira.

Locutor:

Mas o sumiço desta carta vai deixar Euzébio furioso

Flaschback:

Euzébio pensa “será que eu entrego a carta pra ele... ele iria gostar de ter a carta... e poderia me dar uma boa recompensa”

- Espere Sr. Ucker. (ele põe a mãe no puxador da gaveta)

SR. U: Sim...

Euzébio desiste de abrir a gaveta: -Nada não... tenha uma boa tarde!

“Melhor eu deixar essa carta valorizar ainda mais e depois se ele soubesse qu eu sei... esse homem perigoso poderia acabar comigo...”

Sr. Ucker sai da sala.

(- - -)

Na sala de Euzébio, ele está sentado e abre a gaveta da mesa. Ele percebe que a carta Euzébio, procura com raiva, tira a gaveta, joga os papeis no chão, joga a gaveta longe e grita: Não!!!!!!!!!

Locutor:

Enquanto isso o jovem Poncho faz uma estranha amizade com um homem misterioso e não consegue esquecer a bela Anahy.

FLASCHBACK:

Na rua, o homem de preto se aproxima de Poncho com um sorriso largo no rosto. Ele estende a mão, tira os óculos e diz;

-Olá meu jovem... meu nome é Pablo, mas pode me chamar de Pablito... quer que eu te pague um lanche?

Poncho olha para o homem sem entender muito bem o que está acontecendo.

(- - -)

Pablito: (...) sou um amigo... um anjo que caiu do céu.. seu anjo da guarda....

(- - -)

Num apartamento grande, chegam Pablito e Poncho. Pablo abre uma das portas dos quartos;

- Vc pode se instalar aqui...

(- - -)

Pablito:  Na hora certa vc vai me pagar....

(- - -)

Poncho sai do banho, enrolado numa toalha e pensa em Any, ele aperta o pau, num gesto tipicamente masculino e diz:

-Safada!

Acompanhe a partir de agora o quinto capítulo de SEIS DESTINOS:

Na mansão Herrera, Juanita bate na porta do escritório do Sr. Ucker e anuncia:

- Sr. Ucker o senhor Rámon.

O homem entra e Juanita sai, mas fica ouvindo atrás da porta.

Sr UCker: Me disseram que o senhor seu Rámom, é o melhor detetive da cidade....

Pois quero que encontre meu sobrinho desaparecido... Alfonso Herrera....

Atrás da porta, Juanita se espanta.

No hospital, no quarto de May. Aparelhos ligados e pouca luz.

Ela acorda-se. E vê em sua frente seu amado Ucker. May abre um sorrizo de felicidade:

- Cristopher....

Ucker, sorrindo: que susto vc nos deu menina... seja bem vinda de volta ao mundo dos vivos.

Na mansão Herrera, Rámon, o detetive e Sr. Ucker bebem uiski no escritório enquanto conversam:

Ramon: além do fato dele ter saído do orfanato há poucos dias  e ter ligado por acaso prá cá... o que mais o senhor sabe sobre seu sobrinho?

Sr. UCker: Mais nada... não tenho sequer uma foto recente... tvz o senhor consiga uma no Orfanato.... mas não posso garantir....

Rámon: São poucos dados... vai ser difícil encontrá-lo. Muito difícil.

Sr. Ucker: Eu sei, por isso o contratei... o melhor! E por isso estou pagando tão bem... quero que o encontre o mais depressa possível... o quanto antes....

Rámon: E prá que? Por que achá-lo depois de tanto tempo? Tantos anos?

Sr. Ucker: Para matá-lo!

Atrás da porta Ruanita se apavora!

Rámon: O que? Que desatino é esse? Eu sou um detetive e como o senhor mesmo disse, o melhor da cidade... não sou um assassino de aluguel....

Sr. Ucker: deixe disso seu Rámon... pare com este teatrinho...sei muito bem que o senhor antes de abrir o escritório de investigação fazia parte de um grupo de extermínio e de bandidos... levantei sua ficha...

Rámon: Isso faz parte do meu passado... hj sou um cidadão honesto, pago meus impostos... parei com isso, larguei aquela vida...

Sr. Ucker: Eu pago bem... muito bem!

No hospital, no quarto de May, a garota está fascinada com a presença de seu amado:

M: Que bom q vc está aqui....

U: eu já tinha vindo antes, mas só a Any pode entrar... Maitê vc deixou seus amigos desesperados garota....

M: desculpa, eu não tinha intenção de preocupá-los...

U: Eu sei que não, mas imagine como ficamos todos! Vc podia ter morrido naquele acidente! E seus pais... Estavam vindo já de Londres, mas eu avisei que não era nada de grave.... e eles cancelaram... mas ficaram angustiadíssimos...

M: Eles não dão bola prá mim.... passam mais tempo viajando do aqui...

U: não fale isso... é claro q eles se importam com vc, mas vc sabe... eles gostam de viajar.... e Tb tem os negócios de sua família....

M: é eu sei, mas é q as vezes me sinto tão sozinha... sem ninguém...

Ucker: ei que é isso? Como assim sozinha? E eu?

(clima, mas ele está fazendo a linha amigo e ela apaixonada confunde por um momento o q ele quer dizer)

M: VC?

U: Sim, eu... não somos amigos? E a Any Tb, ela te adora!

M: É, eu sei....

U: vc sabe q pode contar sempre comigo... e com ela Tb, aliás por falar nisso... oq vc queria qdo me ligou?

M: Como assim?

U: Qdo vc se acidentou... o rapaz que te salvou... pegou seu celular e acabou discando lá pra casa pra avisar.... foi o último numero que vc discou... oq vc queria me dizer minutos antes de se acidentar, era algo importante?

De volta ao hospital, Ucker e May:

M: Eu não sei... ah! (mente) acho q foi pq eu emprestei o meu celular prá Any ligar prá vc para desmarcarem o jantar daquela noite.....

U: Não vc está se confundindo, nós vimos seu celular, a hora da chamada era de fato minutos antes do acidente..... faça um esforço oq vc queria me dizer... devia ser importante.....

Flaschback:

Mayte dirige com dificuldade sobre a forte chuva, ela esta muito nervosa, chorando compulsivamente;

-Eu já sei, eu vou ligar prá ele e contar que o amo.

Ela pega o celular e disca, mas joga no banco do carona

-Que é isso, será q estou louca... não posso fazer isso!

MAite perde o controle do carro e bate em uma árvore.

De volta ao presente, no hospital:

Ucker: e então, conseguiu se lembrar?

Maitê: Ai, Ucker... eu não sei , eu não lembro....

Entra uma enfermeira:

-Hora do remedinho..... agora ela precisa ficar sozinha moço... ela não pode fazer nenhum tipo de esforço!

U:Ta certo... vou nessa! Eu volto mais tarde com a Any... cuida bem dela hein enfermeira.

No orfanato, no pátio, Marieta, a garota que quase flagrou Dul no gabinete de Euzébio, se aproxima da ruiva, que está sentada num canto:

M: oi...

D: oq vc quer?

M: Viu o Cris?

D: PQ? Oq vc quer com ele?

M: Eu nada... o seu Euzébio que ta chamando ele... o velho ta uma fera....

Na sala de Euzébio:

O velho diretor está bufando de raiva quando Cris bate na porta e entra, tímido... com medo:

- O Sr... ma..mand.... mandou me chamar... quer falar comigo? Quer “brincar” de novo?

Euzébio: quero sim, aproxime-se (ordena)

Cris respira aliviado, dá um leve sorriso e vai até ele, ao chegar perto, percebemos por seu gesto que está afrouxando o cinto e baixando a calça, enquanto olha firme nos olhos do diretor, e fazendo cara de safado. Ouvimos sua calça cair no chão e ele dá um sorriso sacana e diz: - É todo seu!

De repente, ouvimos PÁFFT! Seu Euzébio deu uma bofetada no rosto de nosso oxigenado.

Na sala do Diretor:

Cris chorando e Euzébio puxando seus cabelos.

C:Mas que é isso, Seu Euzébio  oq foi q eu roubei... do q é q vc ta me acusando?

E: Não se faça de besta, vc sabe muito bem.....

C: Por favor... eu não roubei nada... nunca roubei nada do senhor....

E: bem que eu achei estranho aquela história de vontade nomeio da tarde... vc nunca foi disso... eu devia ter desconfiado!

C: Por favor, me solte, eu não roubei nada... eu sai junto com o senhor da sala....

Euzébio solta: É, lá isso é verdade!

Flaschback:

Na sala de Euzébio:

Eu: Vc tá me saindo um belo tarado.... agora me deixou a fim Tb, to com água na boca.... vamos lá.... disfarça isso ai... tapa esse volume com a camiseta...

C: Sim senhor.

Os dois saem da sala.

De volta ao presente, Euzébio pensa:

-E se foi o velho Ucker... que deu jeito de pegar qdo eu não estava aqui e depois fingiu q tava chegando qdo eu voltei a sala?

Flaschback:

De repente batem a porta da sala de Euzébio:

Será que é o sacana de novo? ENTRE!

A porta se abre e quem entra é Sr. Ucker.

Os dois se encaram.

EUZEBIO: pois não? Posso ajudá-lo?

SR UCKER: Muito prazer, boa tarde, sou SR. Teodoro Ucker.

De volta ao presente:

No hospital, Gustavo chega com flores ao quarto de May.

M: Gus... querido... são lindas!

G: Vc merece....

Gustavo sai do quarto de May e encontra Any na recepção do Hospital:

G:olá any!

A: Gus... que bom t ever… e ai como está nossa amiga?

G: Bem melhor... tá acordada, falando... pronta prá outra. Ah, parabéns pelo noivado… o Ucker me contou….

A: pois é... acabamos ficando noivos aqui mesmo nesse saguão vc acredita?

G: Ele me disse... não foi muito romântico... mas foi diferente.... eu até achava que não iria rolar depois que ele me ligou pra saber que trabalho era este q tinham dado de última hora na facul... eu não entendi direito....

A: Oquê?!

Flaschback

No quarto de Anahy, ela está no telefone enquanto May lê uma revista;

Anay: - Ruanita, me faz um favor... diga ao Cris q eu não poderei jantar com os pais dele hj... tive um trabalho na faculdade de última hora....

De volta ao presente:

Any: “Então ele sabe que eu menti...”

G: bom preciso ir, Any... foi bom te ver e mais uma vez parabéns pelo noivado....

Any sem graça: Ah, ta , claro! Obrigada Gus...

Gustavo vai embora e Any vai até o quarto de MAy. Ela entra e as duas abrem um enorme sorriso:
A: Sua maluca... quase me mata!!!

M: A M I G A !!!!

No orfanato, no cantinho preferido de Dul e Cris:

Cris chega e Dul já está lá:

D: e ai , como foi?

C: O velho ta uma arara, mas acho q deu pra enrolar ele por enquanto...

D: Eu li a carta irmãozinho....

C: E daí?

Na casa de Any, a campainha toca. Dona Clarita atende e é Sr. Ucker.

C: Sr. Ucker, entre por favor....

U: Com licença... seu marido está em casa?

C: Sim, sim, só um minuto... eu vou chamá-lo.

U:E sua filha?

C: foi visitar a amiga acidentada no hospital..... pobre moça....tão jov...

U: Muito bem.... vá chamar o Gonçalo, então.

C: Claro, um minuto. Com licença.

Na sala da casa de Any, Sr. Gonçalo está sentado ao lado de Dona Clarita enquanto Ucker de pé, circula, observando tudo.

Gonçalo pigarrea.

Sr.Ucker se vira para eles e larga em tom seco:

-É o seguinte, como vcs já devem saber... nossos filhos ficaram noivos

G: claro.... nós fazemos muito gosto!

Sr.Ucker: Pois saibam que eu não. Não gosto da filha de vcs, acho a menina moderninha demais e sinceramente prefiria que meu filho se casasse com qualquer outra....

Clarita: mas Anahy é uma excelente menina...

Sr.Ucker: Não me interrompa senhora!  Detesto gente que atropela a conversa dos outros... ela não ama meu filho... e Cristopher é um idiota. Só ele não vê isso que td mundo percebe.... saibam que eu já havia contatado meus advogados para tirar a casa de vcs... e como não quero mais problemas com meu filho.... suspendi por enquanto o processo judicial, mas se por acaso a filha de vcs fizer meu filho sofrer... eu expulso vcs daqui em dois tempos com um ponta pé no traseiro e jogo vcs no olho da rua! Entenderam.

Clarita e Gonçalo: Sim senhor.

No hospital. No quarto de May, a enfermeira que entrou quando Ucker estava lá entra novamente com um carrinho e um lanche:

-Mas qta visita hein, menina.... qtos amigos!

May: È verdade, sou uma sortuda!

Any: bem amiga preciso ir... eu volto amanhã....

Any dá um beijo no rosto de May: Tchau querida!

May: Tchau....

Poncho chega ao saguão do hospital e dirige-se a recepção:

-Boa tarde, por favor, a senhora sabe me dizer onde é o quarto da moça que sofreu o acidente de carro... fui eu quem a socorreu....

Any chega no saguão e vai saindo.

Recepcionista: Claro é por ali, naquele corredor.

Poncho: Obrigado!

Poncho se vira e esbarra em Anahy.

Os dois ficam frente a frente e se encaram.