Fanfics Brasil - 11 Papai cowboy - vondy - adaptada - TERMINADA

Fanfic: Papai cowboy - vondy - adaptada - TERMINADA | Tema: Rebelde


Capítulo: 11

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CAPITULO X


 


A raiva de Angel durou toda a viagem de volta para o rancho. A de Dulce era uma outra história.


Christopher parou um instante ao ouvir suas passadas no hall. Ela havia organizado um rigoroso horário nessas três semanas para a sessão diária de fisioterapia. Nesse dia, entretanto, estava meia hora atrasada, e Christopher co­meçava a imaginar se viria, afinal.


Ultrapassei meus limites, criança — falou para a filha, que brincava de engatinhar a sua volta assim que se ajoelhou no chão frio. Estendeu as mãos espalmadas pelo grosso tapete embaixo deles. — Sem sombra de dú­vida, estou na casinha do cachorro.


Você não cachorro. — Angel tocou de leve sua fronte com a mãozinha.


Obrigado, doçura.


   Você pôni!


Christopher riu.


   Está certo, meu bem. Sou seu pónei exclusivo. No entanto, sua mãe acha que não passo de um asno com chapéu de caubói. — No instante em que o termo lhe escapou da boca, já se arrependia.


Angel bateu-lhe no braço como a consolá-lo. Movimentando-se bem diante dele, balançava, graciosa, seu dimi­nuto jeans ao olhar direto para Christopher. Suas bochechas redondas expandiram-se num largo sorriso. Levantou um dedinho no ar.


   Chame-me de qualquer coisa, mas não de asno, filha. —Christopher fechou os olhos. Sentou-se sobre os calcanhares, colocou dois dedos sobre o tórax e disse: — Papai.


Asno.


Não! Sou papai.


Você as...


Não! — A severa negativa paralisou-a por um instante. Angel olhou-o com cuidado, como se analisando o que fazer em seguida.


   Por favor, Angel, querida, por que não pode me chamar de papai? — Passou rápido a mão pelos cabelos.


   Tente. Diga: papai.


Ela abriu e fechou a boca. Fez biquinho, mexeu no nariz e o encarou.


   Papai, querida.


Angel agarrou-lhe o braço de repente e insistiu:


Pôni.


Está bem.


A menina voltou à posição de quatro.


Chame-me de pónei. Ao menos já é uma melhora se...


Bom, parece que vocês dois fizeram as pazes logo. —Dulce estava à porta e sorria para ambos. — Acho que Angel não consegue ficar brava com você.


   Tal mãe, tal filha? — perguntou, esperando suavizar a atmosfera entre eles.


Antes, porém, que Dulce pudesse responder, Angel bateu as mãozinhas nas costas de Christopher e gritou:


   Meu pôni!


Christopher ajudou-a a montá-lo, um sorriso aberto e feliz no rosto orgulhoso.


   Acho que é difícil ficar muito tempo brava com seu único e exclusivo pónei.


A garota agarrou o colarinho do pai, bateu os pés ao lado e soltou um berro triunfante.


Christopher avançou de joelhos pelo quarto por alguns se­gundos, contraindo os dentes no combate ao desconforto que experimentava com aquele movimento.


Quando não conseguia mais dar uma volta, fingiu em­pinar, a mão segurando a filha.


Dulce começou a rir da imitação, porém deve ter visto a careta de dor e parou.


   Christopher! Não! — Correu na direção em que estavam e, veloz, mas com cuidado, tirou Angel das costas dele.


Isso não deve ser bom para seu quadril.


Pai e filha protestaram, mas em vão. Dulce tinha suas razões.


   Não quero mais ouvir falar dessa brincadeira de pónei. Além do mais, é hora da soneca de Angel e de sua terapia.


Christopher levantou-se do chão, disfarçando seus gemidos de esforço com uma risada forçada.


Sim, madame.


Diga a papai que o verá depois, quando acordar, Angel. — Dulce posicionara a criança em sua cintura, de modo que podia ver Christopher com facilidade.


Angel balbuciou alguma coisa.


Vamos lá, doçura — Christopher pediu, a face próxima da filha. — Diga: "vejo você depois, papai".


Depois... — Angel ergueu a mão, e então um sorriso zombeteiro brilhou naquele rostinho ao concluir: — Asno.


Dulce estreitou os olhos. Um longo suspiro escapou de seu lábios.


Christopher enrijeceu os músculos, sem perceber. Ela puxou com carinho o queixo da filha.


Parece que vou ter outra longa conversa com seu avô sobre xingar em sua presença, querida.


Na verdade, Dulce, eu...


Ela ouviu essa palavra de papai há cinco ou seis semanas, e de vez em quando a solta sem mais nem menos.


Quer dizer que não é minha culpa?


Não. A não ser que dito para ela o chamar assim.
Christopher olhou para Angel, fingindo enxugar uma gota de suor da testa, e piscou. Claro que o bebé não tinha ideia do que aquilo queria dizer, mas se agitou, pedindo pelo pai. Christopher beijou os pequenos dedos.


   Vejo-a quando acordar, bonequinha.


Dulce dirigiu-se para a porta. Então, virou-se com uma expressão séria demais.


   E eu estarei de volta em dez minutos paira a sessão de fisioterapia.


Dulce entrou no quarto de Christopher com o rigor de uma inspetora de enfermagem. Não sorria. Não brincava. Usa­va um training avantajado demais para seu tamanho e puxara os cabelos em um rabo-de-cavalo para acentuar a severidade da situação.


   Parece que você já começou seus exercícios de aquecimento e os alongamentos.


Christopher adotara uma atitude de indiferença, que relembrava os dois que todo contato físico necessário na terapia era parte do trabalho para fazê-lo melhorar, nada mais. Se ao menos conseguisse convencer seu próprio corpo desse fato...


Dulce observou Christopher sem camisa sentado no chão. Ele baixava a cabeça, passando em seguida o braço es­querdo pelo ombro direito e pescoço.


Apesar de tudo o que tinham sofrido, vê-lo com os músculos rígidos, os negros pêlos do tórax e abdome acen­tuando a masculinidade de sua figura, o corpo inteiro, causava arrepios em Dulce. A cada dia que vinha aju­dá-lo, mais se sentia afetar, pois suas defesas pareciam enfraquecer. Cada dia ao lado de seu marido fazia-a per­ceber que, se Christopher ainda não mudara por completo sua atitude em relação a ela, já havia começado esse processo.


A reação de Christopher quanto à escola de rodeio, a admissão de que errara e sua postura como pai ao negar o pónei a Angel apenas tinham contribuído para aumentar sua resposta em relação a ele. Retardara o início da terapia o máximo que pôde, esperando clarear as ideias, pesar as decisões, mas agora, vendo-o daquele jeito, viu que de nada adiantara.


Christopher esticou os braços num longo movimento, arris­cando um olhar para ela.


      Estamos começando mais tarde, Dulce. Ainda quer fazer a sessão por completo?


Ela cruzou os braços.


Bem, se não está disposto a toda a sequência de...


Eu faria todos os exercícios e algo mais, querida. Um calafrio percorreu o corpo de Dulce ao receber a mensagem oculta. Não tinha mesmo por que estar ali, àquela hora, a não ser que pretendesse galgar outro de­grau na reconstrução do relacionamento deles. Abraçou-se, recostando-se ao batente, pronta para sair.


Tenho feito alguns movimentos por minha conta. Veja isto. — As pernas de Christopher, envoltas por um abrigo verde-escuro, abriram-se sem dificuldade como as de uma bailarina. Quando os dedos tocaram o carpete além dos joelhos, ele buscou-lhe o olhar. — Nada mal, hein?


A flexibilidade de seu quadril tem melhorado muito, sem dúvida. — Esperava que suas palavras soassem clí­nicas o suficiente, pois seus olhos não se afastavam do corpo exposto a sua frente. Ajustou o rabo-de-cavalo, are­jando a nuca úmida de suor.


Que melhora, não é? Acho que vou sair desta em forma superior a que já estive em anos.


Dulce fechou os olhos. Tinha de sair dali antes que cedesse à tentação. Desejava Christopher com loucura e fazia anos que não o tinha.


   Christopher, lembrei-me de algo que preciso fazer. — Precisava se afastar de situações que a deixassem vulnerável a seu marido, até que o futuro estivesse acertado. — Continue se exercitando.


Christopher disse alguma coisa em resposta, mas Dulce não ouviu, pois seu coração martelava-lhe os ouvidos. Deu meia-volta, pronta para se afastar, quando um grito agu­do de Christopher a paralisou. Correu na sua direção.


Está bem?


Sim, pode ir. É só uma cãimbra na coxa. Eu a estendi muito durante o aquecimento. Não se preocupe com isso.


Dulce manteve a respiração em suspenso por alguns segundos, observando Christopher esfregar a perna, com uma careta. Caso cruzasse aquela frágil fronteira agora, en­tregando a suas fracas defesas todo o desejo que sentia por ele, sabia que estaria comprometida em mais do que ajudar a amainar um simples espasmo muscular.


Christopher levantou a cabeça e a olhou.


Vá lá, garota. A última coisa que este caubói precisa ou quer é sua piedade por este velho e caído corpo.


E isso é a última coisa que vai receber de mim.


Esse era seu inferno particular, Christopher pensou ao aper­tar os olhos, os dentes cerrados, o maxilar tenso ao per­ceber os dedos de Dulce enterrarem-se na dura com­pleição muscular. Para a maioria dos homens, estar a sós em um quarto com uma bela mulher que lhe mas-sageava a coxa seria o paraíso. Porém, não para Christopher, impossibilitado de sair sozinho, vivendo sob o mesmo teto com a esposa e a filha, mas sendo negado como marido e pai. Agora, ali estava, recebendo a massagem da garota que lhe povoara as fantasias sexuais por três anos a título de indicação terapêutica.


Acrescente-se a isso a vontade de mostrar a Dulce que havia mudado, que era digno de sua confiança, que aprendera a adiar seus quereres e a ouvir. Isso tudo junto era seu inferno particular, que lhe atormentava a alma e a mente.


Christopher?


Hum? — Não ousava olhá-la.


Não estou machucando, estou?


O tom abafado da voz de Dulce fez com que desejasse estar com seu apertado jeans em vez do confortável training. Flexionou a outra perna, na esperança de criar folgada camuflagem para a evidência da resposta ao to­que dela.


Não — sussurrou, pigarreando em seguida. — Não está me machucando. Nem um pouco.


Bom. — Continuou trabalhando na coxa, massa-geando-lhe toda a extensão. — Parece que você está cheio de nós.


Não tem ideia de quantos, Dulce...


Talvez não devêssemos continuar com a fisioterapia hoje, então. Creio que seria melhor que se deitasse um pouco em algo mais macio.


Na verdade, creio que já é o suficiente, querida. Estou bem melhor.


Mas ainda parece... tenso. — Dulce o olhou de um jeito sincero, porém pleno de apelo sexual.


Dulce, não sei o que está tentando fazer, mas isso não está me relaxando. — Caminhou até a cama e recostou-se à cabeceira, como se fugisse daquele toque.


Dulce colocou a mão sobre a perna de Christopher, curvando-se sobre ele.


Christopher Uckerman, acha que sou boba?


Isso é uma pergunta dúbia? Porque, querida, você sabe que não a considero tola. Creio, porém, que esteja tentando atingir um alvo bem diferente.


Pode estar certo. — Ela levou uma perna por cima das dele. — Você acha que não sabia o que estava fazendo quando lhe ofereci uma massagem? Não sou uma jovem inocente, esperando que um homem me mostre o que fazer, Christopher, tanto nos negócios quanto... no leito.


É mesmo? — Uma onda de ciúme o acometeu. Nunca lhe ocorrera que outro alguém poderia ter contribuído para a "educação física" de Dulce durante sua ausência.


E. — Ela estendeu a palma em seu peito nu.


   E como... — Tinha de perguntar. Aquilo era um tormento. — E como ficou tão esperta?


Aprendi com o melhor. — Pousou um dedo no queixo másculo.


Ah, é? — Engoliu em seco.


Sim, é — sussurrou, os lábios úmidos e entreabertos quase a tocarem os de Christopher, os olhos fixos nos dele. — Aprendi tudo o que sei com você.


Apesar da suavidade, o beijo o consumiu, assim como o fogo consome a pastagem seca. Mais do que a deliciosa sensação de ser beijado pela mulher que amava, ser por ela tocado, sentir-lhe o corpo de encontro ao seu, a pura emoção daquele preciso momento o deixou louco de desejo. Dulce o queria. Depois de todo aquele tempo, depois de todas as falhas, ainda o desejava.


Dulce se afastou, os olhos fixos nos de Christopher, os lábios vermelhos e molhados, uma pontinha de língua a apa­recer, insinuante.


Querida, você disse que sabe o que está fazendo. Porém, não quero nem saber se estiver errada. — Christopher a tomou pelos quadris, trazendo-a para si, enquanto Dulce se deixava levar em lentos, curvilíneos e sedutores movimentos. — Mas você não me disse pela manhã que não podíamos apenas nos atirar nos braços um do outro e esperar resolver todas as nossas diferenças?


Se esperarmos todos os nossos problemas estarem solucionados, Christopher, teremos noventa anos antes que pos­samos fazer amor de novo. — Dulce sorria, lânguida. — Casamento é um trabalho sempre em continuidade, uma parceria e partilha, em que duas pessoas crescem e aprendem juntas a construir uma relação e um futuro.


E?


E eu vi em você essa vontade de trabalhar junto, Christopher. Notei no modo como se comporta desde que chegou ao rancho, em suas reações desta manhã, e mesmo no fato de você questionar meu desejo intempestivo, incontido e louco de fazer amor, só para se certificar de que seria o certo para nós.


Christopher ergueu uma sobrancelha e enterrou os dedos na carne firme e macia da cintura de Dulce.


Você falou "desejo incontido e louco"?


Sim, mas não o forçaria a nada. Se você não está pronto... — Fez menção de se afastar.


Oh, não, não saia! — Manteve-a no lugar. — Estou pronto há séculos, meu anjo.


Dulce percorreu com um dedo o caminho do queixo, a linha do pescoço, os ombros.


Christopher arfava, sentindo pequenos choques lhe percor­rerem a pele naquela carícia lenta e sensual.


   Há uma coisa que desejo saber antes de irmos mais longe, Christopher — disse, suave, passando a unha sobre o mamilo semi-oculto sob a negra camada de pêlos escuros.


Ele fechou os olhos, gemendo de prazer.


O que é, querida?


Caso façamos amor, posso considerar isso como um degrau para reatarmos nosso casamento, certo? Por que se não o for...


Agarrando o dedo provocante, Christopher abriu os olhos e encarou Dulce.


Sim, é. Nunca deixei de querer ser seu marido, minha amada. Essa não era a nossa diferença. Eu desejo ser seu marido, quero merecê-lo.


Você quer... — Segurou-lhe o rosto entre as mãos. — Sempre o mereceu, Christopher, e muito mais do que eu possa ter lhe dado com meu comportamento egoísta.


Não, eu...


Christopher, se me ama, confie em mim, seja meu amigo e meu amante, seja um verdadeiro pai para nossa filha, ou futuros filhos. Você merecerá meu amor e minha de­voção, e tudo o mais que eu puder expressar.


Ele quase acreditou.


Significa muito ouvi-la dizer isso, querida. Porém, se esqueceu de uma coisa.


O que é?


Tenho de ajudá-la e não tentar dirigir as coisas para você. Se eu não conseguir, não serei merecedor de seu afeto, nem de Angel.


Oh, Christopher...


Os lábios de Dulce desceram tão suaves sobre os dele que Christopher imaginou como, com toda a urgência e o poder do momento que em seu corpo surgia, podia manter aque­le tipo de intensa quietude e paz no ato do amor.


Desperdício de preocupação.


Trainings, ele percebeu quando Dulce começou a lhe despir a calça e permitir que lhe tirasse a blusa do aga­salho, podiam não ser tão sexies quanto os apertados jeans, todavia, eram bem mais fáceis de se livrar numa emergência. E assim se apresentava aquele instante, que alcançava os limites do perigo.


Um longo e preguiçoso gemido escapou dos lábios de Dulce ao tombar para a frente, como que inconsciente, pousando a cabeça no peito de Christopher.


Isso foi...


Eu sei. — Ele pegou-lhe os cabelos por entre os dedos.


Acredito que isso signifique que estarei me mudando do quarto de hóspedes para seu...


Sim. —Dulce sorriu, suave. — Logo que eu consiga me mover.


Dulce beijou delicada a cicatriz no queixo dele.


   Vamos ser uma família de verdade, não vamos, Christopher?
Uma família. A ideia o aquecia como as cantigas de Natal numa noite gelada.


Sim, seremos uma. Você, eu e o... espere um minuto, querida.


O quê? — Dulce se abraçou. — O que foi?


As coisas correram muito rápido por aqui, e receio que nós não tenhamos pensado nessa possibilidade.


Uma coisa em que não pensamos? — Tocava-lhe o rosto com um dedo. — Do que se trata?


Bem, tudo entre nós é outra vez tão novo que trazer outro bebé para esse trio agora...


Bobinho! Desde que ganhei Angel, aprendi muito sobre meu corpo, e sei como funciona. Portanto, posso lhe dizer, não é garantido, mas não estou em meu período fértil.


 


Isso é bom. — Christopher soltou um suspiro de alívio. — Não que eu não queira mais filhos, mas vamos esperar o tempo certo.


Entendo. — Dulce fechou os olhos e aspirou-lhe o perfume do pescoço. — Talvez fosse conveniente você fa­zer uma visita à farmácia, antes da próxima vez.


E acha que temos tempo?


A franca risada de prazer que Dulce soltou fez o san­gue de Christopher ferver de novo.


A fim de prevenir uma reprise instantânea de sessão amorosa, Christopher colocou Dulce de lado.


   Muito bem, vamos à farmácia. Assim, da próxima vez, faremos com mais vagar e...


O toque estridente do telefone o interrompeu.


Deixe a secretária atender — Dulce pediu, indo pegar as roupas espalhadas. — Desse modo, não haverá demora para retornarmos.


Mulher, gosto do jeito como pensa! — Christopher aceitou as peças que ela lhe oferecia, os olhos presos no corpo convidativo.


Também gosto...


Se está ligando para Christopher Uckerman, está correto. Por favor, deixe sua mensagem — fez-se ouvir na secretária.


Céus, Christopher, que mensagem charmosa! — Dulce riu e balançou a cabeça ao ouvir a gravação.


E então, o recado.


   Ei, Christopher! Ora, esperava encontrá-lo. — Dérick James não era mais que um intruso para Christopher naquele momento.


Enfiando a calça, apressado, resolveu ignorá-lo. A cabeça de Dulce surgiu na gola do agasalho. Piscou para Christopher, sem entender.


Por que Dérick está ligando para você?


Eu fiz algumas checagens como me pediu, Christopher.


Você pediu a meu sócio que fizesse checagens para você? Sobre o quê? — Dulce acabava de vestir o training e parecia muito intrigada. Seu olhar ansioso fez com que Christopher pusesse a camisa mais depressa ainda, a fim de que saíssem dali o mais rápido possível.


Christopher, fiz tantas ligações em seu nome que parece que tenho um telefone no ouvido.


Christopher calçou as botas, pegou o chapéu e se dirigiu para a porta.


Vamos, Dulce, posso ouvir isso mais tarde. — Es­tendeu a mão livre para ela, que parecia hesitar.


Você estava certo, o nome do velho Christopher Uckerman abriu todas as portas para os rodeios. — James soltou uma larga risada. — E eu consegui usar isso para alavancar uma enorme quantia de seu patrocinador para a última apresentação no Novo México.


Dulce gelou,


   É como você disse, companheiro, é o mesmo que ganhar na loteria!


Christopher dirigiu-se para a máquina, erguendo o fone e interrompendo a gravação.


Loteria? — Dulce cruzou os braços, irritada.


Eu... — Christopher levou o fone ao ouvido.


Christopher, como pôde?


Um momento, James. — Tapou o bocal. — Como pude o quê? Tomar conta de minha própria carreira?


Eu era responsável por isso! Tinha tudo sob controle. Você não mudou em nada, nem uma vírgula!


Christopher estreitou os olhos, a mão bem apertada ao fone.


Sabe muito bem, Dulce. Você mesma disse que eu já havia demonstrado o suficiente.


Se quer mesmo me mostrar o quanto mudou, Christopher, desligue esse telefone. — Os lábios dela tremiam, mas nenhuma lágrima caiu. — Deixe de vez os rodeios, antes que o tirem de lá numa cadeira de rodas.


Não posso fazer isso.


Nem por mim? Nem mesmo por Angel?


É para o bem de vocês duas que tenho de comparecer a essa apresentação, Dulce. — Podia perceber que ela não o compreendia, e sentia-se desesperançoso em poder fazê-la entender o que se passava. — E também não vou mentir por meu próprio bem. Você disse algumas coisas muito fortes sobre casamento ser parceria e partilha. Bem, minha cartilha diz que ambos devem contribuir. Essa apresentação e todo o dinheiro que representa é minha contribuição para nosso futuro, Dulce.


 


Não banque o nobre caubói se sacrificando pela máxima "o show não pode parar", Uckerman. Já assisti a mais do que o bastante desse show há três anos. — Agora, uma lágrima escorreu-lhe pelo rosto. — Se insistir em arriscar sua saúde e qualidade de vida no Novo Mé­xico, nada mais haverá entre nós.


Lamento que seja assim. — Christopher virou-se e, lento, levou o fone ao ouvido. Acima do som de Dulce deixando o quarto e correndo pelo hall, ele disse: — Você tem toda minha atenção, James. Diga-me o que tenho de fazer.


 


Comentem muuuuuuuuuuuito plixxx *-*


 


bjix da Naty




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Autor(a): natyvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 580



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  • AnazinhaCandyS2 Postado em 28/02/2017 - 00:22:10

    Que fanfic boa, pena q foi tão curtinha :( Mas otima em tudo!

  • stellabarcelos Postado em 17/12/2015 - 23:59:38

    Lindos amei!

  • larivondy Postado em 03/10/2013 - 21:20:01

    ameeei, li em menos de um dia *-* tuas web's são perfeeeitas :)

  • PatyMenezes Postado em 17/12/2011 - 01:29:46

    Aqui estou eu, iguais uma tartaruga tewrminando de ler só agora -.-' desculpa o sumiço, provas finais, sabe como é neh?! mas enfim.... a web foi perfeita do inicio ao fim *-* quase morri com esse final *-* como sempre, suas web's são as melhores :D parabéns!!!

  • PatyMenezes Postado em 17/12/2011 - 01:29:46

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