Fanfics Brasil - Último... Papai cowboy - vondy - adaptada - TERMINADA

Fanfic: Papai cowboy - vondy - adaptada - TERMINADA | Tema: Rebelde


Capítulo: Último...

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CAPITULO XII


 


Na sequência, teremos o grande duelo pelo qual todos esperam com ansiedade: Christopher Uckerman contra Diablo, o Matador.


Esse sujeito está anunciando um rodeio ou uma luta de boxe? — Fernando resmungou.


Quieto, papai! Quer ver o vídeo de Christopher ou não?


É só apertar o botão de silenciamento automá­tico, querido — Blanca sugeriu com um suave movi­mento de mão.


Dulce sorriu para os pais, aconchegados no sofá de couro da sala de tevê do rancho.


   Quer dizer que papai tem um botão desses, é?
Blanca jogou a cabeça para trás, gargalhando.


Não, Dulce, não tem, mas eu bem que desejaria que tivesse.


Oh, fiquem quietas vocês duas e me passem esse controle remoto! Já está quase na hora de o homem mon­tar. — Fernando tomou o controle da mão de Dulce, sentada no braço do sofá.


Com a pressão do enorme polegar, Fernando cortou o som do apresentador, preparando-se para ver a gravação da famosa última aparição em rodeio de Christopher Uckerman. Dessa vez, entretanto, Dulce não se escondeu atrás da mão, tomada de um ataque de pânico. Por incrível que parecesse, pôde perceber a graça, o poder e a poesia do esporte e apreciar na íntegra o talento e a habilidade do marido.


Viu quando a câmera acompanhou por completo a con­centração e os preparativos de Christopher e seu sinal, ao estar pronto. O plano inclinado abriu-se de supetão, e Matador surgiu ao saltos, como uma bola de canhão, a cabeça baixa. Inclinando-se para a televisão, Dulce viu o mo­mento em que a multidão manteve a respiração em sus­penso, na espera de ver para qual lado o touro giraria, esquerda ou direita, ou simplesmente atiraria Christopher para o ar como uma boneca de pano.


Matador girou para a esquerda, mas Christopher, anteci­pando seu movimento, segurou-se forte ao animal, pernas coladas ao dorso escuro como se fossem parte da anatomia do bicho. A tira de couro de seu chapéu subia e descia, fustigando-lhe o próprio peito num incentivo por mais e mais de sua parte. Em outras apresentações, Christopher dis­pensara o luxo de showman, mas nessa ocasião fora di­ferente. Deu às pessoas presentes tudo o que poderiam desejar de um verdadeiro campeão, e algo mais.


   Seis, sete — Dulce contava do mesmo modo como o fizera uma semana atrás. —"Oito...


A buzina soou.


Christopher conseguira!


A multidão o cobriu de aplausos e deu-lhe um bem muito mais precioso do que qualquer patrocinador pode­ria depositar em sua conta bancária.


Que show! — Fernando bateu no sofá com a mão espal­mada. — E uma pena que você tenha feito esse homem se aposentar justo agora quando...


Dulce não me fez aposentar, Fernando. — Christopher passava pela porta, a gola da jaqueta jeans levantada, e Angel em seus braços.


Não quis dizer que ela o traz pela coleira, meu rapaz. — Fernando riu como se fossem parceiros trocando im­pressões. — Só que posso ver o dedo de minha filha nisso. Você sabe que, apesar das boas intenções, nem sempre Dulce escolhe bem.


Ela age de maneira correta. — Christopher entregou a criança para a mãe, e depois passou o braço pelos ombros de Dulce, mostrando a união entre ambos.


Deixe que eu cuido disso — sussurrou para o marido, orgulhosa da defesa de Christopher, mas desejando exercer ela mesma aquela independência. — Papai, Christopher toma suas próprias decisões, e eu, as minhas. O fato de você con­cordar ou não com elas, ou de nós concordarmos ou não um com o outro, não as torna menos válidas.


Fernando ergueu-se do sofá com aquele jeito característico seu de o "grande papai".


Do que está falando, senhorita?


De decidirmos nossas próprias vidas do modo como nós achamos melhor. É hora de eu me igualar a você. papai, e fazê-lo ciente de que fez um ótimo trabalho me criando e educando, mas agora sua parte está terminada. Posso cuidar de mim mesma.


O rosto de Fernando ficou vermelho. Expressou alguma coisa ininteligível, que não era nem uma tosse nem uma blasfémia.


   Isso se parece muito com um discurso que você fez para seu próprio pai assim que nos casamos, Fernando. — Blanca levantou-se. Com um gesto delicado, bateu no braço do marido.


Christopher baixou a cabeça para esconder um sorriso. Dulce mordeu o lábio, evitando deixar evidente sua triunfante vitória.


Suponho que agora é que não vai mesmo comprar um pónei para o bebé. — Fernando franziu o cenho.


Pôni! — Angel bateu palmas.


Christopher e Dulce falaram ao mesmo tempo.


Bem, na verdade...


Bom, Fernando...


Christopher meneou a cabeça, encorajando-a.


—Você conta, querida.


Dulce colocou Angel no chão, que correu pela casa assim que se viu livre, sem dúvida em busca de algo para brincar.


Veja, papai, Christopher gostaria de começar um negócio com ranchos.


Gostaria?


Nada grande, apenas algumas cabeças — Christopher explicou.


—Isso pode ser uma proposta cara para se...


Antes que o pai fizesse sua oferta de ajuda financeira, Dulce se adiantou:


Christopher pode pagar por isso e manter as instalações e a manutenção sem problemas, até o negócio se tornar rentável, não se preocupe.


Além disso, você sabe o que dizem por aí: "Atrás de um rancheiro bem-sucedido há uma esposa com um trabalho seguro". — Christopher piscou para Dulce, que se aconchegou a ele.


O que queremos dizer, papai e mamãe, é que com­pramos terras vizinhas às de Alfonso Herrera. Vamos cons­truir uma casa lá.


E estábulos — Christopher acrescentou.


E teremos gado e cavalos, também.


E um bando de crianças. — Christopher tocou-lhe o queixo, num gesto charmoso.


Dulce sorriu, como toda mulher louca de amor.


E nós vamos deixar que todas essas crianças deci­dam por si mesmas o que querem ser, e não moldá-las a imagens do que nós pensamos que elas deveriam ser.


Não importa se serão caubóis ou contadores. — Christopher deu-lhe um apertão.


Soa muito bom para mim. — Blanca se divertia.


Mas o que toda essa conversa civilizada e escla­recedora tem a ver com o fato de minha neta ganhar um pónei?


Oh, papai! Angel terá seu cavalo quando for madura o suficiente para ajudar a cuidar do animal. Quero dizer, eu poderia tentar mantê-la longe desse negócio de caubóis e cowgirls, mas seria o mesmo que tentar...


—...fazer da mãe dela a rainha dos rodeios. Certo, Dulce?


   É isso mesmo, Christopher. Desconfio de que nossa menina nasceu tal e qual o avô e o pai.


E se Dulce precisava de mais provas sobre o que aca­bara de falar, viu Angel galopando em seu imaginário pónei e usando as velhas botas de Christopher, que batiam com força no assoalho, enquanto ela fazia círculos em volta dos pais.


Puxando as rédeas de seu fantasioso brinquedo, Angel parou e soltou um grito, feliz.


   Essa é a minha garota! —Fernando suspirou, entusiasmado.


Não. — Christopher deu um passo à frente e pegou a filha, mantendo-a entre ele e a mãe. — É a minha garota.


Eu, minha garota — Angel repetiu, enfiando o de­dinho no peito. — Eu, minha. Mamãe, minha. Bota, minha.


Por um momento, Dulce viu a calada esperança nos olhos de Christopher de que também seria lembrado pela filha.


   Vovô, vovó, minha.


Isso fez brilhar os olhos de Fernando e Blanca mais do que qualquer peça de seus guarda-roupas.


Então, Angel se virou. Cada olho na sala fixo nela à espera de que, enfim, se referisse a Christopher.


Ele engoliu em seco.


Dulce lutou, tentando não soprar as palavras para a filha.


   Ele... — Angel apontou um dedo para Christopher.


O desejo de cada um presente era ouvi-la dizer a pa­lavra mágica.


Angel, então, deu um lindo sorriso maroto.


   Ele, papai. — Angel atirou os braços em volta do pescoço de Christopher, e Dulce a seguiu.


Christopher deu em suas duas garotas um apertado abraço.


   Está certo, doçura. Sou seu papai. E te amo mais do que minha própria respiração, e amo a mamãe assim também, e muito mais.


Os olhos de Dulce encontraram os dele logo acima da nuvem de cachinhos dourados.


   Eu te amo, Christopher Uckerman. Sempre amarei.




Fim...


 



 


Muitooooooo obrigada a todos que mais uma vez leram até o fim mais uma web postada por mim!!!


E perdão por meu sumiço pra postar e pra ler as suas webs, mas a vida off tá complicada...


Até a próxima meus lindos!!!! *-*


Bjix da Naty





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Autor(a): natyvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 580



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  • AnazinhaCandyS2 Postado em 28/02/2017 - 00:22:10

    Que fanfic boa, pena q foi tão curtinha :( Mas otima em tudo!

  • stellabarcelos Postado em 17/12/2015 - 23:59:38

    Lindos amei!

  • larivondy Postado em 03/10/2013 - 21:20:01

    ameeei, li em menos de um dia *-* tuas web's são perfeeeitas :)

  • PatyMenezes Postado em 17/12/2011 - 01:29:46

    Aqui estou eu, iguais uma tartaruga tewrminando de ler só agora -.-' desculpa o sumiço, provas finais, sabe como é neh?! mas enfim.... a web foi perfeita do inicio ao fim *-* quase morri com esse final *-* como sempre, suas web's são as melhores :D parabéns!!!

  • PatyMenezes Postado em 17/12/2011 - 01:29:46

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  • PatyMenezes Postado em 17/12/2011 - 01:29:45

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  • PatyMenezes Postado em 17/12/2011 - 01:29:45

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