Fanfics Brasil - 2 Papai cowboy - vondy - adaptada - TERMINADA

Fanfic: Papai cowboy - vondy - adaptada - TERMINADA | Tema: Rebelde


Capítulo: 2

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kamilla13, pedido atendido!!! Muito obrigada pelo coment e seja super bem-vinda por aqui :D


asilarafaelaernestinapaulino, bem-vindaaaaaaa!!! Demorei?? :)


 


Se quiserem mais...


 


CAPITULO I


 


Christopher Uckerman estreitou os olhos, atento ao panfleto colado à janela da loja de grãos de Summit City: "Venham todos para o rodeio do condado de Summit celebrar com Fernando e Blanca Sanviñon. Haverá churrasco".


Seu olhar percorreu rápido os dizeres. Sabia como che­gar lá. Conhecia a gloriosa carne de cabrito servida desde a manhã até à noite, quando, enfim, um espetacular show de fogos de artifícios acontecia. Também tinha conheci­mento de que o convite, estendido a todos os amantes de rodeios com dez dólares para a entrada, não o incluía.


Uma alfinetada pareceu tocar-lhe o coração, torturan-do-o sem piedade. Durante três anos, mantivera-se afas­tado de Summit City e das tristes lembranças que aquele lugar evocava. Agora, por ironia do destino, encontrava-se outra vez no palco de seu mais orgulhoso triunfo, e tam­bém de maior devastação.


Suspirou como para espantar aqueles sentimentos, en­quanto seus olhos se fixavam na foto ao centro da folha amarelada.


— Minhas botas!


Curvou-se um pouco, a fim de examinar mais de perto o par de calçados de couro de cobra preto.


Suas botas. Nenhuma dúvida a respeito. Podia afirmar serem suas pelo entalhe denteado dos saltos. Deixara-as para trás na última vez em que estivera em Summit City.


Coçou o queixo e colocou as mãos nos quadris. O tecido desbotado do jeans que usava aderia aos múscvlos ten-sionados das pernas. Aspirou fundo o ar de verão, man­tendo fixo o olhar naquele papel.


Aquele só poderia ser o trabalho de uma pessoa, aquela a quem confiaria suas botas favoritas... e seu coração. Ela mantivera ambos consigo.


A imagem de Dulce surgiu como um raio em sua men­te. Apesar dos anos e do sofrimento entre eles, ainda a via do mesmo modo como quando do primeiro encontro. Os cabelos loiros com ligeiros toques avermelhados man­tidos seguros por uma grossa tiara, tal e qual uma coroa a lhe encimar a cabeça, caíam fartos por sobre os ombros perfeitos. Podia até mesmo ver as suaves sardas salpi­cadas na pele delicada do rosto, e a sinceridade e adoração a brilhar nos olhos cor de mel.


Quão rápido toda aquela adoração se transformou em rispidez e acusação! Não lhe vira a expressão quando ocorrera a derradeira discussão entre ambos, pois tudo se passara em uma conversa telefónica. Não fora neces­sário. Ficara claro o profundo desapontamento, a raiva que esperara evitar ao partir como fizera.


Christopher forçou-se a olhar mais uma vez a escarnecedora propaganda. O rosto másculo se contorcia numa espécie de careta de repúdio e numa tentativa de conter a fúria das emoções que se debatiam em seu peito.


Aquela foto era, sem dúvida, o trabalho de uma mulher: Dulce Sanviñon. O logotipo ao centro do papel o con­firmava. Companhia James e Sanviñon e um ende­reço local.


Isso significava que ela ainda residia em Summit City, decerto ainda sob o teto e a batuta dos pais, e também estaria no rodeio.


"E lhe prometo, voltarei para você e para casa, Dulce Uckerman, com o sucesso que uma mulher como você me­rece, ou não voltarei nunca mais." Suas próprias palavras lhe ecoaram nos ouvidos. Havia se tornado um sucesso, segundo o padrão da maioria dos homens, e enfim, re­tornara para onde estava Dulce, mas existia algo de que não podia abrir mão. O tempo que passara sozinho e um truque cruel do destino tinham lhe ensinado que não estava, nem poderia estar, no mesmo patamar da única mulher a quem pedira para usar seu sobrenome. Um homem como ele só poderia deixá-la só e sofrendo.


Não voltara a Summit City para provar algo para Dulce. Estava ali para provar alguma coisa a si mesmo.


Christopher pensou nas duas competições que ainda teria de enfrentar antes de deixá-las para sempre, apesar de que poderia fazê-lo nesse momento. Dois rodeios, para ganhar ou perder, o encaravam tal e qual o desafio final. Caso não os cumprisse, caso não ganhasse, sentir-se-ia um total fra­casso. Falhara como filho, como protetor, como amante e como marido. Não iria falhar em algo que fazia muito bem, e isso significava participar e vencer.


Dulce, na certa, estaria na tribuna, observando-o.


Como conseguir se concentrar com todos esses senti­mentos, que julgara sepultados, se debatendo no peito?


Não conseguiria, não podia.


Tinha, portanto, dez dias para se decidir. Desistir ou impedir que aquela mulher estivesse presente na noite de sua participação. Isso significava que, de um jeito ou de outro, teria de ver a ex-esposa, o que preferiria que acontecesse em seus termos. Mas como?


— Christopher?


O som de seu nome o despertou dos devaneios. Virando rápido a cabeça, encontrou uma jovem a seu lado na calçada. Ela sorriu, inclinando um pouco a cabeça de modo que seus cabelos loiros balançaram-se como finos fios de ouro soltos no ar.


Christopher afastou-se um pouco da ansiosa garota, que o fitava de tão perto que podia ouvir o raspar do tecido da blusa que ela usava contra a manga de sua camisa a cada movimento dos seios ao respirar.


Lamento, mas não me recordo de tê-la encon­trado, moça.


Oh, você não me conhece, Christopher! Sou uma grande fã sua. Eu o reconheci pelo chapéu. Fiquei tão entusias­mada ao ouvir que você estaria participando do rodeio aqui... Soube que você vai montar Diablo, o Matador.


À menção do touro com o qual viera lutando toda a tem­porada, os lábios de Christopher pareceram esboçar um sorriso.


Parece-me que você é mesmo uma fã.


E como poderia ser o contrário? Quero dizer, é tão empolgante ver como você e Diablo, o Matador, têm se enfrentado!


Num balançar de cabeça, Christopher pareceu concordar, ao relembrar que ainda tinha de amansar aquela besta.


Agora, se me der licença, senhorita, tenho alguns negócios inacabados para atender.


Oh... — Ela piscou várias vezes como se esperasse por mais. — Bem, poderia autografar isto?


Ao olhar para baixo, Christopher viu um panfleto igual ao da janela e uma caneta apontada em sua direção. Pegando o papel, assinou o nome em sua típica e rígida letra.


   Aqui está. — Estendeu a folha para a moça, que parecia desapontada.


Bem, aquela era sua especialidade na vida: deixar as mulheres sozinhas. Fora incapaz de salvar a mãe de uma vida cheia dos abusos de um marido inútil. Não salvara seu primeiro amor, uma animadora de rodeio, da auto­destruição. Julgara ser capaz de fazer melhor por Dulce ao imaginar protegê-la das dores do mundo, acabando por abandoná-la também.


O sol, lançando seus raios sobre o panfleto, clareou-o ainda mais, enquanto a desconhecida o tomava entre os dedos.


Estava pensando que você poderia escrever o nome de seu hotel...


Christopher apontou para o panfleto.


   Onde pegou isso?


      Há montes deles no armazém. Mas pensei que...


      Sei o que pensou, queridinha, e estou lisonjeado — mentiu. Na verdade, mal ouvira o que a garota dissera, e nem se importava. Ela que encontrasse outro caubói cujas fivelas das botas pudesse polir. — Por que não procura um fazendeiro local para cuidar de você, anjo, em vez de perder seu tempo seguindo vaqueiros que nem estarão por aqui no dia seguinte?


A jovem abriu a boca, espantada. O som que lhe es­capou da garganta denotava toda a fúria diante de tal sugestão.


Christopher deu de ombros.


   Bem, faça como quiser. Como disse, tenho negócios a tratar. Boa tarde, senhorita.


Com isso, virou-se em direção à loja de grãos.


Dulce, na tribuna de honra junto com os avós, obser­vava a multidão.


Sorria, feliz com o sucesso do evento que organizara e com o novo corte de cabelo, tão sexy.


De repente, viu-o. Era Christopher, e caminhava em sua direção.


Com o coração acelerado, um tanto hesitante, Dulce girou sobre os pequenos saltos de seus sapatos bailarina. Tinha de sair dali. Sim, desejara que Christopher voltasse, mas não assim, aparecendo do nada. Precisava de mais tempo. Tinha de se preparar. Era imprescindível sair dali antes que ele a alcançasse.


   Com licença, com licença — ela repetia ao abrir caminho por entre as pessoas, em direção à segurança da casa, um pouco distante.


Dulce estremecia a cada estampido dos fogos.


Nos degraus da enorme residência branca, que se as­semelhava a um tributo de gosto duvidoso a Tara, a man­são do filme ...E o Vento Levou, relaxou o suficiente para ainda dar uma ligeira e última olhada para trás.


Piscou repetidas vezes.


Uma chuva de vermelho, azul e amarelo iluminou a paisagem.


Nada de Christopher Uckerman.


Suspirando, percebeu ter retido a respiração por tanto tempo que uma dor fina se instalara em seu peito. Como permitira à sua mente lhe pregar uma peça como aquela?


Era o medo de errar, pensou, com clareza e simplici­dade. Provara pela primeira vez nesse dia o sabor do sucesso, ciente de que, agora, não iria falhar como na última tentativa de se pôr em pé. E o que poderia as­sustá-la e levá-la a agir como a velha Dulce? Só a ima­gem de seu maior fracasso como filha, esposa e mulher independente: Christopher Uckerman.


Aquela ideia era no mínimo engraçada, risível. Christopher, ali, no rancho de seus pais após três anos sem uma única palavra.


Engolindo em seco, balançou a cabeça e virou-se para o interior da casa.


Uma faixa enorme de cores se abriu no céu, tal e qual um pára-quedas, banhando o cenário de azul, verde, dou­rado e prata.


Olá, Dulce.


Christopher!


Dulce apertou os olhos, esperando que a imagem se desfizesse.


Mesmo assim, podia ver a imagem de um homem em desbotado jeans. Via em torturantes detalhes a camisa cortada especialmente para aqueles ombros largos e po­derosos que fariam qualquer mulher perder-se em sonhos de segurança e amor selvagem. Podia ainda ver a cicatriz que lhe cortava o queixo até a curva da garganta. Um antigo ferimento em um rodeio de início de carreira deixara-lhe aquela pequena lembrança, o prejuízo fazendo sua voz sempre rouca, de modo que, mesmo quando pedia a alguém que lhe passasse o açúcar, as palavras soavam como uma proposta indecente.


Dulce levou as mãos ao "V" do decote do blazer, a pele suada, a cabeça, um redemoinho. Nenhuma outra miragem a faria sentir-se daquele modo.


Devagar, abriu os olhos. Ele parecia real e muito sexy à sua frente. Christopher Uckerman estava ali em carne e osso.


Um tanto irónico, Christopher tirou o chapéu, passando os longos e fortes dedos pelos cabelos negros.


   Noite perfeita para fogos, não acha, Dulce?
Três anos passados, e ele nada mudara. O corpo rígido e forte, como se talhado em mármore, o rosto duro e másculo, lembrando o trabalho de algum lenhador de Dakota do Sul. As luzes refletidas nos frios olhos azuis roubavam-lhe a vida, ainda que, no fundo, um certo calor incandescente se acendesse.


Não necessitava se demorar naqueles olhos para saber que Christopher estava bravo. Ora, ela também! Tivera três anos de raiva, dor e desapontamento. Se Christopher esperava que Dulce passasse por cima do que ambos haviam feito um ao outro assim, sem mais nem menos, com certeza ele receberia algo a mais do que lhe infligira.


Não estava lidando com a velha Dulce. Essa de agora era independente, forte e raciocinava. Transformara-se numa mulher de negócios. Tinha consciência de seu char­me. E, como se não bastasse, era mãe.


Um frio no estômago. "Angel!" Passeou o olhar pelo local, certificando-se de que a criança continuava sob a segurança de Fernando Sanviñon, para depois se voltar de novo para Christopher. A melhor defesa é sempre um bom ataque, disse a si mesma.


   Tem muita coragem para aparecer aqui deste jeito, Uckerman. — Pousou as mãos na cintura, esperando que as palmas úmidas não manchassem o fino linho, revelando seu nervosismo. — Até perguntaria o que você poderia desejar, mas isso lhe daria a impressão de que me importo.


Christopher não tinha resposta. Decerto não imaginara en­contrar algum traço da doce e gentil garota que ela fora. Estudou-a com atenção, as sobrancelhas escuras franzi­das num momento de dúvida.


Tirando vantagem daquela hesitação, Dulce decidiu-se por uma retirada. Sim, teria de encontrá-lo algum dia e contar-lhe sobre Angel. Mas não ali, não naquele ins­tante. Volveu-se rápida para a porta, mas, ao tocar a grande maçaneta de bronze, Christopher alcançou-a.


O calor do corpo másculo pressionou-a de encontro à madeira maciça. Seu coração acelerado estancou de re­pente, enquanto um arrepio lhe percorria a espinha. O ecoar da multidão e o espocar dos fogos de artifício apa-garam-se de seus ouvidos. O mundo se resumia àquele momento, àquele homem.


   Alto lá, Dulce Sanviñon!


A tensão se apoderou dela ao ouvir seu nome de sol­teira, fria acusação por proclamar a fraude que fora o casamento. A mão firme, porém, gentil, de Christopher sobre sua pele macia impedia-a de se afastar.


   Não vim até aqui para ver suas costas. — O peito de Christopher arfava.


O perfume daqueles cabelos, daquela tez, e a proxi­midade de Dulce penetravam-lhe o ser. Sentia-se preso a uma armadilha, enquanto se debatia para exteriorizar calma e frieza.


   Não que eu não aprecie de todo a visão.


O que era verdadeiro. Tornar a ver Dulce desenca­deava uma torrente de sensações que julgara impossível reviver. Os cabelos, os olhos castanhos, o corpo delgado... Tudo lhe parecera ter adquirido um quê de mulher, sal-tando-lhe sob a epiderme sedosa, assim como um fruto maduro que esperava ser colhido. Isso o tentava. Sim, como o tentava! Não tinha se preparado para vê-la, para estar tão próximo sem que nenhum dos dois pudesse se mover ou respirar sem sentir o outro.


Não esperara deparar com a mulher que via, cheia de coragem e de uma graça madura que nunca suspeitara haver sob a corada doçura de sua inocência. Uma moça que lhe parecia não ter outra resposta para ele do que o desdém.


Algo primário dentro dele desejava fazê-la pagar por isso. Não para feri-la, mas sim para acertar as diferenças no mesmo pé de igualdade entre ambos.


Ouça, Uckerman. — Dulce jogou os cabelos para trás, expondo o rosto. — Um único grito meu e você estará fora deste rancho junto com o próximo rojão.


Isso não me assusta. Já cavalguei potras mais selvagens.


Ouviu-lhe a respiração entrecortada e sorriu.


   Lembra, Dulce?


Ela enrijeceu. Voltou-se paxá Christopher, e numa voz seca e afiada como a lâmina de uma navalha permitiu que as palavras lhe saíssem duras e estranguladas pela emoção:


   Lembro, Christopher. Recordo também de estar quase me afogando num mar de lágrimas, quando percebi que todo esse fogo, toda essa paixão havia sido nada mais que uma boa e conveniente mentira.


Christopher deveria ter previsto o que viria, mas não o fizera. Sabia que Dulce usaria sua volta aos circuitos de rodeios para obter uma anulação do matrimónio sob falsos pretex­tos, como o dissera na ocasião. Mas, até aquele momento, Christopher não notara que, para aquela jovem, o que eles haviam partilhado nada significara, não fora válido ou verdadeiro. Isso era como um soco no estômago, que desencadeava uma dor terrível por todo o corpo e a alma. Uma mentira era como Dulce qualificava o que, para ele, tinha sido a mais cara e significativa experiência de toda sua vida.


   Não posso discutir isso com você, agora.


O tom suplicante na voz de Dulce somou-se à dura cons­tatação de como a mulher que lhe habitara o coração o via.


Mentiroso. Já havia sido chamado por nomes piores, mas nenhum lhe cortara tanto a alma quanto a acusação dela.


A maçaneta girou silenciosa sob a mão de Dulce.


Em algum lugar da festiva noite, a banda acompa­nhava o grand ftnale do espetáculo pirotécnico.


Dulce abriu a porta.


Telefone-me amanhã, Christopher, e talvez possamos en­contrar um tempo para conversar.


Não.


O quê? — Virou-se para encará-lo.


Christopher forçou-se a manter o olhir. "Não desista", orde-nou-se. Viera por uma única razão: expulsá-la de dentro de si, ou ao menos certificar-se de que Dulce não estaria presente em seu mais importante rodeio. Apesar da tris­teza que experimentava só por ali estar, não iria aban­donar incompleta a missão a que se propusera.


Nós dois sabemos que um caubói convicto como eu não é o ideal para ser o namorado ou o marido de uma mulher como você. Não há por que fingirmos o contrário. — Christopher, olhando para baixo, acariciou o chapéu. — Mas não serei dispensado por você. Não desta vez.


Eu nunca o dispensei.


Não, você só me anulou.


Uma visão ligeira dos brancos dentes surgiu a um leve movimentar do lábio inferior. Christopher apreciou perceber que Dulce queria dizer alguma coisa, mas não tivera coragem.


Isso significava que aquela mulher precisava dele, mes­mo depois de tudo, para impedi-la de dizer algo de que poderia se arrepender.


   Lembra-se das últimas palavras que me disse, querida?
Dulce ergueu o queixo, altiva, mantendo-se em silêncio.


   Você disse que se eu não era capaz de aceitar sua ajuda para manter o rancho, então não éramos parceiros. Desse modo, não estávamos casados de verdade. E que, a partir daquele momento eu, Christopher Uckerman, não era mais seu marido.


Os olhos de Dulce não se afastaram dos dele, apesar da voz trémula:


      E de suas últimas palavras, você se lembra?


— Sabe que sim.


   Disse-me que voltaria para mim quando se tornasse um sucesso. — Um brilho úmido banhava-lhe os olhos, porém, nenhuma lágrima deles escapou. — Se é essa a razão pela qual está aqui, Christopher, tenho de lhe dizer que muita coisa aconteceu desde sua partida. É tarde demais, agora.


Era tudo o que Christopher desejava ouvir. Mas por que isso o machucava tanto?


   Eu vim por causa disto, Dulce.


Enfiando a mão dentro do chapéu, Christopher retirou um dos panfletos que pegara na casa de grãos. Tornou a colocar o chapéu na cabeça, feliz por ter os olhos cobertos pela aba amiga. Nada desejava revelar àquela mulher, que o tinha em tão pouca consideração.


O rosto cor de pêssego de Dulce empalideceu. Exa­minou a folha como se nunca antes a tivesse visto. Ali, nas mãos daquele homem, estava seu maior segredo.


Sacudindo o panfleto no ar, Christopher posicionou-o bem em frente ao rosto de Dulce, afim de que ela visse e entendesse bem o que queria.


   Vim porque, quando vi isto, percebi que você tem algo que me pertence.


 


Comentem plixxxxxxxx *-*


 


Bjix da Naty




 



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Autor(a): natyvondy

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Quantos coments *-* adoro isso!!!   Muito obrigada a: Thaila, Lucas, kamilla13 (posso te chamar de kami? Preguiça de digitar... rsrs), Cherry [chega mais :) ], Leticia (fresca? : ( o que eu fiz???), Paty, Dulyuckervondy (pessoa esperta!!! rsrs), Candymary (você já vai ver : ) kkk) e a Asilarafaelaernestinapaulino (algum nome menor plixxxxxxx??? ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 580



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  • AnazinhaCandyS2 Postado em 28/02/2017 - 00:22:10

    Que fanfic boa, pena q foi tão curtinha :( Mas otima em tudo!

  • stellabarcelos Postado em 17/12/2015 - 23:59:38

    Lindos amei!

  • larivondy Postado em 03/10/2013 - 21:20:01

    ameeei, li em menos de um dia *-* tuas web's são perfeeeitas :)

  • PatyMenezes Postado em 17/12/2011 - 01:29:46

    Aqui estou eu, iguais uma tartaruga tewrminando de ler só agora -.-' desculpa o sumiço, provas finais, sabe como é neh?! mas enfim.... a web foi perfeita do inicio ao fim *-* quase morri com esse final *-* como sempre, suas web's são as melhores :D parabéns!!!

  • PatyMenezes Postado em 17/12/2011 - 01:29:46

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