Fanfic: Marca de uma Lagrima-Vondy

Ucker: Amor, preciso desligar. Daqui a pouco vou sair para jantar e nem tomei banho ainda. Te amo viu?
Any: Eu também. Se cuida. Tchau.
Ucker: Tchau.
Eles desligaram. Ucker se sentindo melhor, Any com um sorriso nos lábios.
Dul: Já acabou?
Ela estava de pé na porta que dava para a sacada. Ucker a encarou,
Ucker: Já.
Dul: Já falaram tudo o que tinha para falar mal de mim?
Ucker: Por que acha que perdemos o nosso tempo falando de vc?
Dul: Porque eu sou um assunto bem agradável.
Ucker: Vc se acha demais garota... Como consegue?
O toque do telefone poupou Dulce de uma resposta. Ucker atendeu.
Ucker: Sim? Ok, ok, vamos descer. (ele desligou) Era o produtor. (voltando-se para Dulce) Disse que conhece um ótimo restaurante não muito longe daqui e nos convidou para jantar.
Dul: Eu vou. (ela separou algumas coisas) Vou tomar um banho. Não demoro muito.
Ela saiu e e entrou no banheiro, trancando a porta por dentro. Ucker separou algumas peças de roupa, quando fosse tomar banho logo em seguida. Ele entrou no pequeno closet e separou uma muda de roupa. Ele ainda pensava em se vingar de Dulce, e a cada minuto que passava a vontade de dar o troco aumentava.
Dulce saiu do banheiro 25 minutos depois, os cabelos enrolados em uma toalha. Ucker a encarou. Ela estava usando um roupão grande e comprido, então nada podia ficar a sua imaginação. Sem dizer nada, ele entrou no banheiro e tomou banho, afinal era a sua vez.
Quando ele saiu, ela já estava vestida. Ele a contemplou. Ela usava um calça jeans capri, uma blusa branca simples e os cabelos molhados estavam caídos, os pés descalços. Não usava maquiagem. Ucker quase engasgou. Apesar dela estar simples demais, estava incrivelmente linda. Ele também estava lindo, num conjunto azul marinho.
Ucker: Estão nos esperando...
Dul: Sim, estou morta de fome. (ela olhou para os pés) Vou pegar um tamanco e já descemos juntos. Afinal, temos que vender a imagem de que somos um grupo unido e que nos damos bem, certo?
Ucker: Certo.
Ela entrou no closet para pegar um tamanco. Ele a ficou observando, já estava pronto. Ele observou que o closet tinha uma chave na porta. Sorrindo, ele teve uma idéia. Dulce passaria umas horas desconfortáveis e encolhida. Aquilo seria uma vingancinha inocente. Dulce estava lá dentro procurando os tamancos quando tudo ficou escuro. O closet não tinha luz. Ela foi até a porta e a experimentou. Estava trancada.
Dul: Christopher, que brincadeira é essa? Abra a porta!
Ucker apenas riu do outro lado da porta.
Ucker: Abro assim que eu voltar da janta. Tchauzinho ruiva de quinta categoria.
Dul: Christopher! Christopher! (batendo na porta)
Ele já tinha saído. Dulce se sentou no chão e se encolheu. Ela começou a tremer.
Dul: Droga. Eu tenho claustrofobia. Como vou me safar dessa? (começando a suar frio e a tremer)