Fanfic: Marca de uma Lagrima-Vondy

Dul: Menos. Mas então, qual é a programação para hoje?
Paulo: Bom, hoje teremos um grupo tocando as melhores do MPB. A pista será liberada.
Dul: Beleza. Daqui a quanto tempo?
Paulo: (olhando para o relógio) Uma hora.
Dul: Hummm, ótimo. Então manda duas caipirinhas com vodca para nós. Caprichada.
Paulo: Claro que sim. E até que enfim voltou, achei que tinha se esquecido dos amigos.
Dul: Nunca me esqueço de vcs. Andava muito ocupada, finalmente pude dar um oi.
Paulo: Eu sei. Estou apenas brincando. Bom, escolham uma mesa e fiquem a vontade. E Christopher, foi um prazer. Cuide bem dela. Deus sabe que a Dul anda passando por maus bocados já faz algum tempo. E ela não merece.
Ucker: (muito constrangido) Claro que sim, senhor.
Paulo: Os amigos me chamam de Paulo.
Ucker: E os meus me chamam de Ucker.
Dul e Ucker se sentaram em uma mesa. Pouco tempo depois, um garçom trouxe as caipirinhas. Dulce pegou a sua e tomou um gole, mas Ucker ficou encarando a bebida
Dul: Nunca tomou caipirinha na vida?
Ucker: Não.
Dul: Ah sim, esqueci que vc é da turma do champagne. Toma, é muito bom.
Ucker olhou para o copo com uma cara engraçada. Dulce riu.
Dul: Prova. Eu não coloquei boa noite cinderela aí, então toma despreocupado.
Olhando ela de lado, Ucker pegou o copo e tomou um gole. Em seguida, seu rosto mudou.
Ucker: Isso é bom mesmo.
Dul: Eu disse. Mas cuidado que isso é bem forte. Mais do que aparenta. E eu não estou afim de cuidar de bêbado.
Ucker: Certo. (tomando outro gole) Agora me diz... vc é íntima deste local?
Dulce deu uma risada alta.
Dul: Eu venho aqui já fazem uns (ela contou nos dedos) ah nem sei. Uns 4 anos.
Ucker: Não sabia que gostava de locais assim.
Dul: Outra coisa que vc não sabia.
Ucker: É tem razão.
Dul: Para vc ver Christopher, nem nem tudo é como a Anahi ou o Poncho falam.
Ucker: Acho que está na hora de vc me chamar de Ucker.
Dul: Somos amigos agora? (bebendo outro gole da bebida)
Ucker: Acho que somos, não somos?
Dul: Estamos nos dando menos mal que o normal devido a uma situação. Mas no momento em que desembarcarmos do avião, vc vai se esquecer de tudo o que aconteceu aqui e vai voltar a ser o velho pau mandado de sempre. E eu vou voltar a ser a ruiva aguada, vadia, biscate, traidora...
As mãos dela estavam em cima da mesa. Ucker as segurou instintivamente, fazendo Dulce se calar na hora.
Ucker: Não é apenas eu que não sei de nada.
Dul: Ah não?
Ucker: Definitivamente vc também não me conhece.
Dul: Vc não me deu chance. Mas tudo bem. (ela retirou as mãos um pouco nervosa) Me diz como isso termina.
Ucker: Nós vamos voltar. E eu vou continuar sendo o seu amigo, ou na pior das hipóteses, manterei a trégua.
Du: E?
Ucker: E eu tentarei convencer a Anahi que vc é uma boa pessoa e não a patricinha fútil que ela acredita que vc é. E claro, que apesar de vc ter traído o Poncho, vc é uma pessoa bacana, que cometeu um erro.
Dul: Eu nunca traí o Poncho.
Ucker: Se traiu ou não, isso é entre vc e ele. De qualquer maneira, está mais do que na hora de eu parar de tratar vc mal. Está claro que a Any cometeu um erro terrível.
Dul: A Anahi não comete erros. Francamente, quando vc vai entender que ela sempre soube como eu sou e fez a sua cabeça porque quer me destruir? Acorda.
Ucker: Perdão Dulce, mas a Any já me deu provas de que é uma pessoa boa.
Dul: Certo. Não vou me meter. Mas... Isso é um planinho seu ou realmente está pensando em parar de agir como um babaca?
Ucker: Estou pensando em parar de agir como um babaca.