Fanfic: Marca de uma Lagrima-Vondy

Ele saiu e foi para o terraço. Enquanto contemplava a vista do hotel e acalmava o calor em seu corpo, ele tentou organizar sua mente e compreender que queria muito mais do que apenas uma noite com ela. Dulce discou para o telefone de Christian. O telefone chamava e ninguém atendia. Após inúmeras tentativas, Dulce desistiu. Falaria com Christian outro dia. Ela precisava entender, tinha que entender o que era aquele sentimento, aquele desespero que a consumia. Não era apenas tesão, era muito mais do que isso. Algo que ela nunca havia sentido e não queria sentir.
Dul: (pensando) Com tanto homem no mundo vc vai ter sentimentos desconhecidos justamente pela pessoa menos apropriada? Credo Dulce, tu tá lascada. Espero que o Pollito me traga a luz, ou eu vou me desesperar.
Ucker após ver que ela havia se afastado do telefone entrou. Dulce não olhou para ele. Não queria saber.
Ucker: já terminou?
Dul: Sim. Eu vou ao banheiro trocar de roupa. Preciso dormir.
Ela ia sair dali e ir ao banheiro, mas Ucker a segurou pelo braço.
Ucker: Dulce, sério, a gente precisa conversar.
Dul: Nós não precisamos falar sobre nada. Está claro que vc estava todo gentil porque queria ir para a cama comigo. Não sei como não desconfiei.
Ucker: Vc está enganada.
Dul: Estou? Mesmo? Então a parte em que eu "não coloco empecilhos" mesmo para homens comprometidos foi uma alucinação minha?
Ucker: Não, não foi. Desculpe-me, mas... Eu fiquei irritado, frustrado.
Dul: Aprenda a colocar sua frustração sob controle.
Ucker: Me desculpe. Eu não deveria ter dito o que disse.

Dul: Foi melhor assim. Está provado Ucker que nós não podemos ser amigos.
Ucker: não diz isso... Nós estávamos nos dando tão bem...
Dul: Tão bem que vc achou que eu iria para a cama com vc. Não, sinto muito. Vamos voltar ao ponto onde vc não me tratava mal e eu não te tratava mal. Eu realmente pensei que vc pudesse acreditar em mim, confiar em mim, mas... Enganei-me feio.
Ucker: Espera...
Dul: Chega Christopher. Vc estragou tudo. Sim, foi vc quem estragou. Não piore as coisas. (ela se desvencilhou) Vou colocar um pijama e dormir. Boa noite.
A noite passou. Ucker e Dulce não se falaram e foram dormir. Dulce não conseguia dormir. Parte pelo que havia acontecido, parte pelas lembranças que ela mencionara a Ucker. Depois que ele a trancou no closet, Dulce começou a sonhar com o dia em que foi sequestrada. Ela dormira poucas horas e acordara depois de um pesadelo. Ela quase gritou, mas conseguiu se refrear. Passou a mão pelo rosto e viu que estava suada. O corpo estava gelado.
Dulce se sentou na cama e tentou controlar a respiração. Ucker, que estava deitado de costas para ela se voltou. Ele também não havia dormido, mas mais pelas palavras de Dulce do que qualquer outra coisa. Dulce se controlou, voltou a se deitar, mas começou a se debater um pouco na cama. Na hora em que ela se virou para o meio da cama, se deparou com Ucker a encarando, com a cabeça apoiada nas mãos.
Dul: Ah, desculpa. Não queria te acordar.
Ucker: O que houve?
Dul: Pesadelo. (ela fez um movimento para ficar de costas para ele mas ele a impediu)
Ucker: Que tipo de pesadelo?
Dul: Do dia em que eu fui sequestrada. (impaciente) Boa noite.
Ucker: A lembrança que voltou a sua mente por minha culpa?
Dul: Exatamente. Venho sonhando com isso há dias, mas hoje foi pior.
Ucker: Vc sonhava com isso quando era criança?
Dul: (se esquecendo da briga porque precisava conversar) Sim. Sonhei bastante até os 10 anos. Depois parei. Não sei por que voltou.

Ucker: E o que vc costumava fazer para se acalmar?
Dul: Eu geralmente gritava. Como eu era criança, minha mãe aparecia e cantava alguma coisa para mim dormir. Ela se deitava comigo e me abraçava, enquanto cantava alguma coisa. Só que agora ela está longe daqui e eu alguns anos mais velha, então agora eu fecho os olhos e tento dormir novamente.
Ela se virou de costas para ele e fechou os olhos. Ela ainda tremia um pouco. Ucker, meio por impulso, meio por brincadeira, mesmo para se redimir, a abraçou. Ela abriu os olhos intrigada.
Dul: O que está fazendo?
Ucker: Não é óbvio? Estou te abraçando.
Dul: Com quais intenções?
Ucker: Com a intenção de fazer vc dormir. Agora fica quietinha. (puxando ela para mais perto e a envolvendo com os dois braços)
Dul: Isso não tem graça.
Ucker: Tem alguém rindo aqui?
Dul: Vc entendeu. Depois do que acabou de acontecer, eu acho...
Ucker: Dulce, faça um favor para nós dois: fica quieta e fecha os olhos.
Dulce deu um meio sorriso quando fechou os olhos.
Dul: Como quiser.
Ele se aproximou um pouco mais dela quando viu que ela tinha de fato fechado os olhos. Puxando o cabelo dela para trás, ele aproximou os lábios da orelha de Dulce e começou a cantar baixinho.

vejam a musica http://www.youtube.com/watch?v=XOHxqI36WAE&feature=player_embedded

IMBRANATO

È iniziato tutto per un tuo capriccio
Io non mi fidavo, era solo sesso.
Ma il sesso è un`attitudine
Come il`arte in genere
E forse l`ho capito e sono qui

Scusa sai se provo a insistere
Divento insopportabile, io sono
Ma ti amo, ti amo, ti amo
Ci risiamo. va bene, è antico, ma ti amo

Scusa se ti amo e se ci conosciamo
Da due mesi o poco più
Scusa se non parlo piano
Ma se non urlo muoio
Non so se sai che ti amo.
Scusami se rido, dall`imbarazzo cedo
Ti guardo fisso e tremo
All`idea di averti accanto
E sentirmi tuo soltanto
E sono qui che parlo emozionato
E sono un imbranato!

Ciao..come stai? Domanda inutile!
Ma a me l`amore mi rende prevedibile
Parlo poco, lo so, è strano, guido piano
Sarà il vento, sarà il tempo, sarà fuoco

Scusa se ti amo e se ci conosciamo
Da due mesi o poco più
Scusa se non parlo piano
Ma se non urlo muoio
Non so se sai che ti amo..
Scusami se rido, dall`imbarazzo cedo
Ti guardo fisso e tremo
All`idea di averti accanto
E sentirmi tuo soltanto
E sono qui che parlo emozionato
E sono un imbranato!
E sono un imbranato!
Io, si.
Ah! ma ti amo.

TRADUÇAO

Tudo começou por um capricho teu
Eu não confiava.. era só sexo
Mas o sexo é uma atitude
Geralmente como a arte
E talvez eu tenha entendido e aqui estou
Desculpa se tento insistir
Eu fico insuportável
Mas te amo... te amo... te amo
Nos sorrimos... tudo bem, é antigo, mas te amo...

E desculpa se te amo e se nos conhecemos
Ha dois meses ou pouco mais
Desculpa se não falo baixo
Mas se não grito morro
Não sei se sabes que te amo...
Me desculpas se rio, se levo tão a sério
Quando te olho, eu tremo
A idéia de te ter por perto
E me sentir só seu
E aqui estou falando emocionado
..e sou um atrapalhado!

Oi..como vai?
Pergunta inútil!
Já tá na cara, o amor que sinto por você
Falo pouco, fico estranho, desatento
Será o vento, será o tempo, será......fogo!

E desculpa se te amo e se nos conhecemos
Ha dois meses ou pouco mais
Desculpa se não falo baixo
Mas se não grito morro
Não sei se sabes que te amo...
Me desculpas se rio, se levo tão a sério
Quando te olho, eu tremo
A idéia de te ter por perto
E me sentir só seu
E aqui estou falando emocionado
..e sou um atrapalhado!

Dulce apenas sorriu e se aconchegou um pouco melhor nos braços dele. Antes mesmo da música terminar, ela já estava dormindo como um anjo. Ele deu um beijo no rosto dela e fechou os olhos. E finalmente, ele também conseguiu dormir em paz.
Dul: Que coisa heim Christian, até que enfim te encontrei.
Christian: Também senti sua falta Dulce.
Já era outro dia. Dulce e Ucker haviam recém terminado de gravar. Ucker havia ficado no estúdio para falar com o produtor, enquanto Dulce já tinha sido liberada. Desde a noite anterior, os dois não tiveram a oportunidade de conversar. A manhã fora agitada e nos poucos momentos em que não estavam gravando, tinha algum fã querendo tirar foto ou pegar um autógrafo. Dulce aproveitara a chance de estar sozinha no quarto e ligou para Christian.
Dul: Claro que senti sua falta Pollito. Aliás, não sabe como eu senti. Onde vc se meteu ontem?
Christian: Há vida aqui no México Dulce. Eu te conto quando vc voltar. Mas me fala, o que vc quer? Tá num desespero que nunca vi igual.