Fanfic: Marca de uma Lagrima-Vondy

Ucker: Pablo, outra dose de tequila. E dupla.
Pablo: Vai comemorar alguma coisa Ucker?
Poncho: Não. Apenas quero ficar bêbado. Eu preciso esquecer, nem que seja por um momento dela... deixa pra lá.
Pablo voltou com a dose de tequila. Ucker a pegou e ergueu o copo.
Ucker: (pensando) Ao casal mais complicado da face da Terra: eu e vc Dul. Mas não somos um casal, não é mesmo?
Ele bebeu tudo de um gole e só. Soltou o copo na mesa e chamou Pablo novamente, pedindo outra rodada.
Depois de umas duas horas, uma pilha de copos rodeavam o balcão ao redor de Ucker. Ele estava muito bêbado, o legítimo bêbado chato, que incomoda todo mundo. Pablo, ao ver Ucker daquele jeito, resolve chamar alguém, mas ele não conhecia amigos ou familiares de Ucker. E Ucker não poderia ficar ali, seria o maior vexame para ele. Pablo se lembrou que viu uma moça toda de branco conversando com Ucker. Torcendo para Dulce ainda estar no bar, Pablo resolve procurar por ela. O bar não era muito grande, então Pablo tinha certeza de que ia encontrar a moça logo. Tinha boa memória visual.
Dul e Memo estavam sentados em uma das mesinhas no canto da pista. Eles estavam dando um beijo caliente. Dulce estava sentada no colo de Memo e ele a apertava cada vez mais contra si. Os dois foram interrompidos por um pigarro alto.
Pablo: Hum hum.
Dul: Algum problema? (se separando de Memo)
Pablo: Desculpa incomodar, mas a senhorita é amiga do Ucker?
Dul: Sou sim, trabalhamos juntos inclusive. Aconteceu alguma coisa com ele?
Pablo: Bom, ele está completamente bêbado. E está começando a ser inconveniente. Como eu sei que ele é famoso e tal, resolvi chamar um amigo.
Dul: Fez bem. Se isso vazar, teremos problemas com a imprensa e no trabalho. Onde ele está?
Pablo: no bar.
Dul: Memo, me desculpa, mas eu tenho que ajudar o Ucker. Ele é meu amigo, está passado por uma fase difícil. Acabou de terminar um namoro e está muito deprimido.
Memo: Sem problemas Dul. Eu sei como vc ajuda seus amigos. E já curtimos bastante a noite. Vem. (os dois ficaram em pé) Eu te ajudo.
Os dois foram até o bar e viram Ucker em um estado deprimente. Dul tapou a boca com as mãos e Memo olhou para Ucker com pena.
Memo: Nossa, ele realmente amava essa namorada.
Dul: Vc nem faz idéia.
Memo ergueu Ucker e o apoiou no seu ombro. Dul começou a mexer nos bolsos da calça de Ucker até encontrar o que procurava: a chave do carro.
Dul: Ele está de carro. Memo, vc deixa ele no carro. Eu dirijo e levo ele para a minha casa, já que não sei onde ele mora. Vc vai para a casa.
Memo: Certo. (apoiando Ucker) Não quer ajuda para cuidar dele?
Dul: Não precisa. Já cuidei de bêbados antes e se conheço o Ucker ele vai se sentir mal em saber que vc esteve lá vendo ele no estado deplorável em que se encontra. Acho melhor não.
Memo: Certo. (ele começou a caminhar com dificuldade)
Ucker estava quase dormindo, mas quando Memo começou a caminhar, ele ficou bem desperto.
Ucker: Exi. Oxdi a xenti tamu inxu?
Dul: Para casa Christopher Uckermann, lugar de onde vc não deveria ter saído hoje.
Eles caminharam um pouco mais rápido. Dul localizou o carro de Ucker no estacionamento, já o tinha visto antes. Ela abriu a porta traseira.
Dul: Deita ele aí, Memo.
Ucker: (enquanto era colocado no banco) Eu naum queru ix prax caxa. Eu queru to-tomar ouxtra doxe.
Dul: Acho que vc já bebeu demais por hoje. (ela fechou a porta e se voltou para Memo) Não está mesmo chateado?
Memo: claro que não. É seu amigo, precisa de vc. (ele deu um beijo nela) Qualquer coisa me liga, caso ele entre em coma alcólico ou coisa semelhante.