Fanfic: Marca de uma Lagrima-Vondy

Ia enlouquecer se não soubesse. Ele se levantou e foi em direção ao camarim de Dulce.
Fuzz estava ainda lendo as falas quando Poncho praticamente invadiu o camarim. Ela o encarou e riu.
Fuzz: Estava com esperança de encontrar alguém pelado aqui?
Ucker: Ah sim, desculpe por não bater na porta. A Dul está por aí?
Fuzz: Está sim, mas está no banheiro falando no telefone.
Ucker: Ué, por quê?
Fuzz: Quer privacidade quem sabe? Pelo que eu entendi ela deve estar falando com o namorado ou coisa que o valha.
Ucker: Ah é? Como sabe que é namorado?
Fuzz: Não sei se é namorado, mas é homem. Vi o nome Memo no visor. Então não interrompa, por favor.
Ucker gelou quando ouviu. Ela estava lá, falando com Memo, marcando outra saída, como sempre. Ele sentiu raiva. Aquele beijo havia sido um sonho, nada mais do que isso. Uma alucinação que a bebida lhe causara. Ela não gostava dele, ele tinha certeza disso.
Ucker: Ah sim, Memo. Obrigado Fuzz. Nos vemos depois. (ele saiu dali)
Fuzz: Ei, espera aí... o que deu nele?
Fuzz deu de ombros. Só esperava não ter falado nada demais. Dulce saiu do banheiro com cara de derrotada. Pegou o celular, jogou dentro da bolsa e respirou fundo.
Fuzz: Tudo bem?
Dulce: To normal... to precisando sair daqui. Temos ainda cena hoje?
Fuzz: Vc não, mas eu tenho mais uma pequena cena.
Dulce: Então eu já estou indo. Pede desculpas para o Pedro, mas eu não estou bem ok? Ah sei lá, to precisando respirar.
Fuzz: Ok. Ah, antes que eu me esqueça o... (Anahí já tinha saído também) Mas o que está havendo com esse povo hoje?
Dulce saiu antes que Fuzz pudesse dizer que Ucker procurava por ela. Já Dulce estava no corredor quando se topou com uma pessoa.
Dulce: Christian!
Christian: Dulce. Tá indo tirar o pai da forca?
Dulce: Não, apenas estou indo dar uma volta. Eu... fiz o que vc me disse. Praticamente dispensei o Memo.
Christian: Quando? como? Onde?
Dulce: Agora, por telefone e como nem faço idéia. Depois eu vou falar com ele pessoalmente, apenas cancelei a nossa janta hoje. Acho que ele pressentiu que não está nada bem
Christian: Que barra. Mas foi melhor assim. Bom, se vc me esperar, posso te dar carona. Tenho mais duas cenas. VC está sem carro né?
Dulce: Estou, mas não se preocupe. Vou a pé para casa. Não moro muito longe daqui.
Christian: Dul, por que está assim?
Dulce: Não sei. Sei lá, os sentimentos, eu estar chutando o Kuno de novo... tudo baixou na minha cabeça. Acho que o pior é o fato de eu não ser correspondida e ele ter dito que estava apaixonado por mim... sei lá, estou confusa. Preciso caminhar e ficar um pouco sozinha.
Christian: Dulce, caminhar sozinha pelo México não é uma boa.
Dulce: Só sei que eu preciso Christian. Por favor, avise o Pedro. Eu não tenho mais cenas hoje.
Christian: Dulce, me diz uma coisa: e se ele estiver apaixonado por vc? Não cogita essa hipótese? Se ele disse, mesmo bêbado, pode gostar realmente de vc.
Dulce: Christian, como eu vou saber? Prefiro não arriscar nada. Ele não se lembra do que me disse, eu não quero criar uma situação constrangedora entre nós. A menos que ele me diga sóbrio e lúcido, o que nunca vai acontecer, eu nunca vou saber. Nem ele consegue saber o que sente, se é que sente algo.
Christian: Dulce, se acalme.
Dulce: Estou calma. Preciso sair Christian. Aliás, já estou indo. Beijos para vc Pollito.
Ele a observou sair e coçou a cabeça. Dulce estava com medo. Preferia ficar na dúvida do que saber o que realmente Ucker sentia por ela. Ele se voltou e foi procurar por Ucker. Estava na hora dos dois terem uma conversa.

Desculpa eu não ter postado antes