Fanfic: Adorável Magnata . d&c – adaptada / terminada

Obrigado por todos os comentários meus lindos *-------------*
Vocês são muito especiais, serio <3

Era muito bonita, mas não tinha a beleza nem o tipo físico de uma modelo. Cachos emolduravam-lhe o rosto em formato de coração e estavam presos a nuca com uma grande presilha de tartaruga. Ela dirigiu a Dulce um sorriso caloroso e saudou-a:

— Ola, você deve ser Dulce. Ouvi dizer que faz milagres quando esta com bebes.

A moca pareceu-lhe tão simpática que Dulce sorriu para ela e estendeu-lhe a mão.

— Imagino que você seja Roberta Sinden. E um prazer conhecê-la.

Tanto Christopher como a moca franziram a testa, surpresos.

— Roberta? Quem me dera. Sou Maite Perroni, uma simples empregada.

— Eu lhe disse que iria arranjar alguém para cuidar da limpeza — Christopher completou.

— Maite e filha do veterinário local. Eles moram a apenas cinco minutos daqui.

— Meu noivo e eu íamos trabalhar para Alfonso e Anahi, na pousada, mas agora…

— Agora você trabalha para mim — Christopher afirmou, depois se voltou para Dulce. — Você já deve ter notado que a casa esta muito diferente. Mas agora vou trocar Marie e colocá-la na cama para uma soneca. Enquanto isso, Maite lhe prepara um cafe. Quando eu voltar, vou levá-la ate seus aposentos.

Com novo entusiasmo, depois de certificar-se de que a jovem arrumadeira não era Roberta, Dulce acompanhou-a ate a cozinha e Christopher afastou-se com Marie.

Assim que entrou na cozinha, Dulce ficou boquiaberta. Estava impecável. O fogão, os utensílios e o piso reluziam.

— Não posso acreditar que este seja o mesmo comodo onde estive dias atras.

— Esta um pouco melhor — Maite observou, satisfeita, começando a preparar o cafe. — Christopher é um homem muito ocupado. Também é admirável. Para poder ficar perto da preciosa sobrinha ele transferiu o trabalho para Yarrawong. Estava desesperado com a partida de Roberta, procurando alguém confiável para tomar conta de Marie. Foi muito bom ter encontrado você.

— Você não pensou em aceitar o emprego?

— Marie e uma garotinha adorável, mas não sou muito boa para lidar com bebes. Alem disso, esse tipo de trabalho iria manter-me mais presa.

Maite serviu a Dulce o cafe acompanhado de muffins.

— Tenho muita pratica com bebes — Dulce afirmou, enquanto saboreava o delicioso cafe e os bolinhos recheados com geleia de blueberry.

— Isso faz a diferenca. As outras mulheres que Christopher entrevistou estavam interessadas apenas no emprego e no bom salario. Mas você se preocupa com Marie. A proposito, seu nome soou-me familiar, assim que o ouvi. — De repente Maite estalou os dedos. — Já sei. Você é Dulce Saviñón, que publica a Casa de Bebê. Minha avo tem uma loja especializada em artesanato, em Trentham, e eu lhe dei como presente de aniversario a assinatura da revista.

— Trentham! Sua avo deve ser a dona da Pequenos Prazeres — Dulce lembrou. — Minha revista publica anúncios dessa loja especializada em miniaturas.

— Exatamente. Vovô faz cortinas, colchas, tapetes, abajures, enfeites e uma infinidade de outros artigos em miniatura para a decoração de casas de bonecas. Ela vai ficar empolgada quando eu lhe contar que você esta trabalhando aqui. Mas… você não vai mais publicar a revista?

— A Casa de Bebê é uma publicação periódica. Não sera editada por algum tempo ate eu conseguir que a revista se mantenha com a própria renda.

— Foi por questão financeira que você aceitou o emprego?

— Em parte. O que me fez decidir foi Marie. Amei a garotinha.

— Por falar em casa de bonecas, acaba de me ocorrer que a família Uckermann possui-a uma ate pouco tempo atras.

— Ainda possui. Meu tio fazia e colecionava casas de bonecas e chegou a ver a casa de bonecas Uckermann aqui mesmo, mas Christopher proibiu a exposição da linda miniatura.

— Talvez ele faça uma exceção, em se tratando de você. Fale com Christopher — Maite sugeriu.

— Falar comigo? O que? — Christopher indagou, entrando na cozinha.

O coração de Dulce sofreu um baque. Agora ele iria pensar que ela trouxera a baila o assunto da casa de bonecas. Ficou de pé e respondeu em tom casual:

— Nada importante. Vou tirar a bagagem do carro.

Maite, no entanto, esclareceu:

— Estávamos falando sobre a revista de Dulce e lembrei-me da casa de bonecas que pertencia a sua família.

— Você também? Sera que vocês não tem assuntos mais interessantes do que a historia da minha família? — Christopher zangou-se e saiu da cozinha.

— O que foi que eu fiz para ele zangar-se desse jeito? — Maite indagou, aborrecida.

— Você não tem culpa de nada — disse Dulce, indo atras de Christopher.

Refletiu que, por sorte, não havia tirado a bagagem do carro, porque, depois de dizer umas verdades aquele homem obstinado, perderia o emprego e teria de voltar a Melbourne.

Era um risco que teria de correr. Não suportaria trabalhar ali, tendo de viver pisando em ovos.

Comenteeem *-*