Fanfic: Adorável Magnata . d&c – adaptada / terminada

Obrigada, pelos comentários *-*

— Não, não! Apenas trabalho para Christopher. Aceitei o emprego pensando justamente em conseguir o dinheiro para manter a circulação da minha revista — esclareceu.

— Se é o que diz, acredito em você. Mas Christopher é um homem excelente. Se a minha

neta não estivesse noiva…

Provavelmente metade dos pais e avos daquela cidade pensava como a sra. Perroni,

Dulce considerou. Como ele havia terminado com a linda Roberta Sinden e estava sozinho,

as mulheres solteiras do distrito certamente só estavam esperando que ele voltasse a

circular para tentar conquistá-lo

Para livrar-se desses pensamentos, Dulce andou pela loja, interessada nas centenas

de miniaturas expostas. Separou vários artigos para sua própria casa de bonecas, sobretudo as cortinas, tapetes e colchas confeccionados pela Sra. Perroni, os quais eram

muito mais bonitos do que os que ela já vira em outras lojas.

— Venha conhecer a sala onde trabalho — a Sra. Perroni convidou-a. — Quero mostrar-lhe

as fotos que os clientes me mandaram.

Dulce olhou pela janela e, vendo Christopher ainda deitado no banco do carro, com o chapéu caído sobre o rosto, achou que ele não se importaria de esperar mais alguns

minutos. Aceitou o convite e seguiu a Sra. Perroni ate uma saleta que ficava nos fundos da

loja. Ficou maravilhada com as fotos de todos os tipos de casas de bonecas imagináveis, enviadas por colecionadores ate de outros países

De repente, a Sra. Perroni colocou um dedo sobre os lábios e falou baixinho:

— Tenho algumas fotografias que você achara bastante interessantes.

Indo ate um móvel, ela tirou de uma caixa três fotos bem velhas, amareladas e com os cantos meio enrolados, e apresentou-as a Dulce.

— O que acha destas?

Antes de responder, Dulce analisou as fotos. Eram de uma casa de bonecas do seculo anterior, toda decorada com moveis e enfeites ricamente trabalhados.

— É uma casa de bonecas magnifica. Nunca vi nenhuma tão perfeita, representando um

período fielmente e em todos os detalhes — ela opinou. — Pertence a sua família?

— E a casa de bonecas Uckermann. Eu a vi quando era menina. Depois nos mudamos daqui e nunca mais ouvi falar sobre essa riqueza de miniatura. Quem sabe Christopher decida falar-lhe obre ela com detalhes. — A Sra. Perroni abaixou a voz ainda mais ao acrescentar: — Depois do que aconteceu, talvez ele se mostre relutante, e com razão

Apesar de morrer de curiosidade, Dulce não fez nenhuma pergunta. A Sra. Perroni

prosseguiu:

— Aquela época não foi muito feliz para o jovem Christopher. Ele…

O som de um pigarro fez com que a Sra. Perroni e Dulce olhassem para trás. Christopher estava a porta com Marie nos bracos, carrancudo.

— Christopher! Que bom vê-lo. Estávamos falando sobre você — exclamou a Sra. Perroni,

parecendo não ter notado a expressão zangada do recém-chegado.

Dulce logo entendeu que Christopher estava furioso porque era a segunda vez que a surpreendia falando a respeito dele, pelas costas. Era evidente que ele não iria acreditar

que ela não tinha culpa de nada, pois não começara a conversa em ambas as ocasiões

Tentou salvar a situação dizendo em tom casual:

— A Sra. Perroni tem algumas velhas fotos, maravilhosas, da casa de bonecas Uckermann.

— Se quiser, pode ficar com elas, Christopher, pois a casa pertence a sua família — a Sra. Perroni ofereceu, estendendo para ele as três velhas fotografias.

Passando Marie para um braço, Christopher pegou as fotografias como se elas pudessem mordê-lo Voltou-se para Dulce e falou em tom glacial.

— Na verdade, quem esta muito mais interessada na casa de bonecas é Dulce.

Comenteeem *-*