Fanfic: Adorável Magnata . d&c – adaptada / terminada

Meninas, falhei de novo com vocês néh? :/ Primeiro foi o meu monitor do computador e agora acabei ficando de recuperação em uma matéria. Podem imaginar como a minha mãe tá “duplamente” feliz neh? -.-` Mas, bom, hoje é aniversário da Diva Dulce, e é um dia de alegria, por isso vou postar bastante *-*

A proposito, alguém sabe se já tá online a parte II do livro vondy? To loca pra ler *-*

Capitulo V

— Por favor, Christopher, não faca isso — pediu Dulce, juntando as mãos

— Não faca o que? Não quer que eu lhe conte a historia na qual esta tão interessada? Minha única pergunta e: o que ira fazer quando souber de tudo?

— Não compreendo.

— Depois de ouvir o que lhe vou contar, pretende ficar em Yarrawong ou partir?

Sem duvida, a historia era importante para ela, Dulce refletiu. Representava o pagamento de suas dividas e a salvação da revista. No entanto, não era por causa da historia da casa de bonecas, e sim por Christopher e Marie, que desejava ficar na fazenda.

Respondeu calmamente:

— Concordei em cuidar de Marie ate você contratar uma baba permanente e cumprirei o que prometi. Isto é, continuarei em Yarrawong se você me quiser la.

Olhando para Christopher, ela considerou que jamais conhecera um homem tão complicado. Num momento, mostrava-se alegre e relaxado, e pouco depois se tornava

sombrio e amedrontador como uma paisagem noturna sem luar. A ideia de explorar aquele

território desconhecido a estimulava e, ao mesmo tempo, infundia-lhe temor. Porem, era

tarde demais para retroceder. Experimentara os beijos de Christopher e sucumbira ao seu

fascínio.

Ele parou o carro no acostamento, sob uma arvore, e desligou o motor. Com movimentos rápidos, livrou-se do cinto de segurança, inclinou-se para soltar o cinto de Dulce, em seguida abraçou-a. Estimulado pela raiva, seu toque foi mais possessivo do que gentil; no entanto, Dulce não pode controlar as próprias emoções, nem as batidas aceleradas do coração.

Sentiu um calor percorrer-lhe o corpo, um turbilhão de sensações, uma lassidão, e entregou-se aos bracos fortes de Christopher, sequiosa de seus beijos. Os lábios dele pressionaram os dela com impeto e ardor, provocando nela um aumento de temperatura, deixando-a como se estivesse febril. Tudo o que ela queria era permanecer assim, naquele aconchego, esquecida de tudo.

Devagar, ele soltou-a e sentou-se direito no banco do carro. Com a voz tremula por causa da agitação interior, Dulce perguntou:

— Por que fez isso?

— Por que? Você não se olha no espelho?

Decidida, Dulce ignorou o elogio implícito e foi diretamente ao ponto:

— O que eu quero saber é: por que me beijou, se estávamos discutindo por causa da casa de bonecas?

Os olhos cinzentos flamejaram ao fitá-la.

— Não a beijei para fugir do assunto, se e o que esta pensando.

— Mas é a segunda vez que isso acontece!

— É mesmo? Então, talvez seja porque no calor da discussão meu sangue ferve, eu perco parte do meu controle e faço certas coisas que não faria se estivesse pensando com clareza.

A explicação satisfez Dulce. Sabia exatamente o que significava perder o controle.

Christopher segurou na mão dela e os dedos de ambos se entrelaçaram.

— Acha que eu posso beijá-la sem antes ficar furioso com você?

— Não daria certo. Talvez nos sejamos como certos casais que precisam brigar antes de…

— Fazer amor? — Christopher completou.

Dulce quase ficou sufocada.

— Eu ia dizer: “antes de serem francos um com o outro”.

Um sorriso malicioso brincou nos lábios de Christopher.

— Acho a minha resposta muito melhor.

Do banco traseiro veio um protesto abafado, seguido de choro. Christopher suspirou.

— Parece que teremos de adiar a conversa. O bebê acordou.

— Acordou e esta impertinente. Sinal de fome e fralda molhada — Dulce declarou depois de ter saído do carro para atender a menina.

Trocou-a e pegou a vasilha com comida de bebê, mas Marie quis comer sozinha, o que causou uma sujeira no carro e grande demora. Para Dulce, curiosamente, essa pausa foi bem-vinda. Deu-lhe tempo de refletir e manter as emoções sob controle.

Gostaria de conhecer bem o caráter e o temperamento de Christopher. Por seus beijos, poderia afirmar que ele era romântico. E na cama? Não acreditava que fosse tímido, tampouco um troglodita.

Quando ela voltou para o seu assento, Christopher seguiu para Yarrawong. Assim que o carro parou na frente da casa, Maite, que os esperava, pegou Marie e levou-a para dentro.

— Vamos ate o escritório — Christopher convidou Dulce. Ela admirou-se.

— Ao escritório? Para que?

— Vou mostrar-lhe o que tanto deseja ver.

— A casa de bonecas?

— Sera que terei paz se eu não matar a sua curiosidade?

Comenteeem *-*