Fanfic: Adorável Magnata . d&c – adaptada / terminada

Obrigado pelos comentários Carol *-*

— Seu pai não tinha parentes ou amigos com quem pudesse desabafar e distrair-se?

— Não. Sua única irma, Edna, tem uma família grande, mas sempre morou em Queensland. Alfonso e eu passávamos as ferias com nossos tios e primos, mas papai preferia ficar sozinho. Aprendemos muito com tia Edna. Gracas a ela não nos isolamos da sociedade. Ao contrario de papai, ela era, e é ate hoje, expansiva, alegre, apaixonada por

tudo o que faz e pela vida.

— Você deve ser mais parecido com sua tia do que com seu pai. Tem, pelo menos, as

qualidades que acaba de mencionar — Dulce observou.

— Você já conhece o meu caráter?

— Bem, acho que você jamais se isolaria como seu pai fez. E quanto a considerá-lo uma

pessoa apaixonada, dois beijos não me tornam uma especialista no assunto.

Christopher deu um passo para a frente e os olhos cinzentos brilharam, desafiadores.

— Estou inclinado a aceitar isso como um convite.

A intenção de Dulce não fora provocá-lo, mas não teve como voltar atras. Christopher a havia segurado pela cintura. Colocou-a de pé e trouxe-a para junto do peito. Surpresa, Dulce indagou, já com a garganta apertada pela emoção:

— O que esta fazendo?

— Quero torná-la uma especialista em Christopher Uckermann — ele declarou, dando em Dulce um beijo entre cada palavra, ate senti-la tremula com aquele delicioso exercício erótico.

Sentindo o corpo de Christopher rijo contra o dela, percebeu que ele estava igualmente excitado. Abalou-a um forte desejo, mais poderoso do que tudo o que experimentara antes.

Entreabriu os lábios, arfante, e Christopher aproveitou a chance para, com a língua, criar uma dança de prazer na boca úmida e calida.

Estava sendo tão agradavel corresponder aos beijos e as caricias de Christopher! Dulce entregou-se aos seus bracos, ignorando a voz da razão, que lhe dizia para afastar-se daquele homem sedutor.

Christopher sentiu-se em meio a um turbilhão de emoções. Sua intenção fora demonstrar a Dulce que ela ainda tinha muito a aprender sobre os sentimentos mais íntimos dele.

Nunca havia esperado que seu coração batesse tão acelerado, como se ele tivesse participado de uma maratona. Sentia-se completamente fora de seu equilíbrio.

A razão ordenava-lhe para liberar Dulce e desculpar-se por ter perdido o controle. O

desejo, no entanto, era tão forte que deixá-la era a ultima coisa que pretendia fazer. Passou a beijar-lhe o pescoço, o colo, a convidativa depressão entre os seios. A camiseta havia escapado do cós do short e ele introduziu a mão sob o tecido, acariciando as curvas

femininas e provocando gemidos de prazer em Dulce.

A pele macia trouxe a mente dele a imagem de um sorvete de creme, de textura suave e rica, com sabor de pecado. Sua mão localizou um dos mamilos endurecidos e esfregou-o com o polegar e o indicador. Depois fez o mesmo com o outro mamilo. Ela arqueou o corpo, vibrando de prazer, e ele sentiu o estremecimento dela ressoar no próprio corpo.

Na mente em torvelinho de Christopher não havia lugar para mais nada, exceto o desejo de fazer amor com Dulce. Era tão grande a sua excitação que ele sentiu-se como se estivesse para explodir. Reconheceu, pela reação dela, que também o queria. Por que não possuí-la ali mesmo? Por que não mostrar-lhe como chegar as alturas e alcançar as

estrelas do céu?

A resposta era clara. Quando fizesse amor com Dulce teria de ser de modo especial. Não seria em um lugar como aquele, rustico e cheio de lembranças infelizes.

Reunindo toda a sua determinação, separou-se dela, mas ainda segurou-a ate certificar-se de que havia recuperado a firmeza. Notou-lhe as pupilas dilatadas e uma mancha no pescoço, provocada por seu beijo.

— Por que você parou? — Dulce indagou, ainda tremula.

— Eu nunca devia ter começado — ele replicou.

— Acha que tudo isto e um erro?

— Não foi o que eu disse. Eu a trouxe aqui para mostrar-lhe a casa de bonecas, não para seduzi-la. Pelo menos não neste lugar.

— Compreendo. Para você a casa de bonecas esta associada a lembranças tristes.

— Talvez já seja tempo de eu pensar de outra forma. O que passou, passou. Acredito que você seja a pessoa certa para me ajudar a esquecer o que aconteceu.

Ao ouvi-lo falar assim, Dulce alegrou-se. Concordava com ele: estava na hora de exorcizar o passado. Só não imaginava como poderia ajudá-lo nesse sentido, se não havia futuro para ambos. Achou melhor encerrar aquele assunto.

— Já e tarde e Maite quer ir para casa. Acho melhor ir ver Marie.

— O que foi, Dulce? Você parece lamentar o que aconteceu entre nos ha poucos minutos. Esta comprometida com algum em Melbourne?

E agora será que ela responde ? *-*