Fanfic: Adorável Magnata . d&c – adaptada / terminada

Luana ainda bem que você voltou *-*
Thaila, pois é... mas agora é pra ficar. Minhas férias começaram hoje *-*

Capitulo VI

Na manha seguinte Christopher levou Marie ao medico para um exame de rotina, Maite foi ao supermercado e Dulce teve a manha toda livre. Quase lamentou aquela folga porque, não tendo com que se ocupar, sobrou-lhe muito tempo para refletir.

Por que Christopher escolhera justamente a noite anterior, tão perfeita, para falar sobre filhos? O resultado foi que algo mudou entre ambos. não que ele se mostrasse frio com ela, porem, tornou-se mais reservado.

Sozinha na casa e sem vontade de comer, Dulce dispensou o breakfast. Fez cafe e foi tomá-lo na varanda. Considerou se teria sido melhor revelar a Christopher que desejava filhos mais do que tudo no mundo, mas não podia gerá-los.

Lembrando-se da reação de Diego quando ela lhe dissera a verdade, concluiu que fora uma atitude sensata não se abrir com Christopher. Evitara, assim, sofrer nova humilhação.

Entretanto, era uma agonia lembrar-se da expressão de desapontamento dele ao ouvi-la dizer que não desejava, como ele, ter uma familia numerosa. Até aquele momento, a mesa, ele a havia olhado com tanta admiracao. Sera que voltaria a fita-la daquele modo? Parecia-lhe improvavel.

Seria melhor não haver nada entre ambos. Christopher Uckermann fora talhado para ser pai e merecia ter uma esposa que lhe desse muitos filhos. Quanto a ela, merecia um homem que a amasse por ela mesma, não por ser boa reprodutora.

O telefone tocou muito alto por causa do amplificador colocado na varanda,

sobressaltando-a. Foi atender, imaginando que seria algum recado para Christopher. Era Sam.

— Surpresa? — o irmao indagou alegremente. — Espero que seu patrao não tenha espirito escravagista a ponto de proibi-la de fazer ou receber telefonemas pessoais.

— Pelo contrario — Dulce respondeu, sorridente. — Não ha patrao mais liberal. Ontem fizemos um piquenique e esta manha ele foi levar Marie ao medico. Estou sozinha na casa.

Sam assobiou.

— Que boa vida, hem? Eu gostaria de arranjar um emprego desses!

— Para isso você teria de gostar de bebes e cuidar deles muito bem — Dulce disse, sabendo que o irmao não tinha o menor jeito para lidar com criancinhas.

— É, isso me deixa fora. — Houve uma pausa, depois Sam acrescentou em tom serio: – Detesto ser o portador de mas noticias…

— O que aconteceu? — Dulce interrompeu-o, alarmada.

— Chegou uma carta para você e, como tinha a sua autorizacao, abri-a. É do dono da grafica e ele diz que se você não pagar o que deve dentro de duas semanas, sera processada.

— Ele me deve dinheiro. Paguei-lhe adiantado pela impressao dos dois ultimos numeros da minha revista e ele não me deu o recibo. Agora diz que sou eu quem lhe esta devendo.

— Você tem provas desse pagamento?

— Não. Confiei nele.

— Fez mal. A primeira regra nos negocios e ter tudo comprovado, por escrito, especialmente quando ha dinheiro envolvido.

— Ainda bem que tenho este emprego. Vou pagar o que devo antes que as coisas se compliquem. Depois vou processa-lo.

— Você tem como pagar essa conta?

— Falta pouco para completar a quantia — Dulce falou com cautela; não queria

deixar o irmao preocupado. — Conseguirei o total dentro do prazo. Portanto, nem pense em me oferecer seu dinheiro. Sei que precisa dele para pagar os empregados da sua fabrica.

— Ja mandei o cheque para o dono da grafica. So estou lhe telefonando para deixa-la a par da situacao.

Os olhos de Dulce ficaram umidos de lagrimas.

— Sam, você e impossivel, mas eu o amo. Muito obrigada. Vou devolver-lhe o dinheiro assim que eu puder.

— Sei que fara isso, ainda que eu a proiba. — Sam perguntou em outro tom: — Agora

me diga, seu patrao ja lhe propos casamento?

— So trabalho para Christopher. Mesmo que ele pense em casamento, não dara certo. Ele pensa em ter uma familia numerosa e…

— E não sabe que você não pode ter filhos — Sam completou. Na familia Saviñón havia bem poucos segredos. As alegrias e tristezas eram partilhadas por todos. A sra. Saviñón costumava dizer: — Um problema partilhado reduz-se a metade.

Sam compreendeu o silencio da irma e confortou-a:

— Nem todos os homens são iguais. Se der chance a Christopher, quem sabe ele a surpreenda.

— Vou pensar nisso — Dulce respondeu, esforcando-se para parecer alegre.

Comenteeem *-*