Fanfic: Adorável Magnata . d&c – adaptada / terminada

Depois de dar noticias da familia, Sam desligou. Dulce passou a sentir-se menos so. Uma das alegrias de uma familia numerosa era ter o apoio de todos, em qualquer ocasiao. Christopher voltou do medico de mau humor. Entrou na cozinha precipitadamente e jogou com forca a pasta de couro sobre a mesa. Dulce chegou a pensar que Marie não estava bem, mas logo viu a expressao radiante da menina ao ser colocada na cadeira alta para comer uma banana.

— Marie esta perfeitamente saudavel — Christopher falou com rispidez. — O medico aprovou o modo como estamos cuidando dela.
A atitude dele, embora magoasse Dulce, contribuia para criar um abismo entre ambos e, dessa forma, Christopher jamais seria forcado a escolher entre ela e o sonho de uma familia numerosa.

— Imagino que temos apenas Marie em comum — disse com voz sem inflexao alguma. — Adorei o piquenique de ontem e o jantar que você preparou, mas…

— Mas atividades assim sao prosaicas e domesticas demais para uma mulher com grandes planos para o futuro e uma carreira brilhante — Christopher complementou. — Você foi bem clara ontem a noite.

Ela colocou a mao no braco dele.

— Christopher, não tive a intencao de magoa-lo, mas não posso mudar os fatos.

— Você não me magoou. Tinha todo o direito de expor quais sao os seus planos. Eu so

gostaria de saber uma coisa. Se decidiu não deixar que filhos interfiram na sua carreira, por que esta aqui, cuidando de um bebe? Seria muito mais proveitoso para a sua profissao trabalhar em uma grande editora.

— E dificil conseguir emprego em uma dessas empresas.

— Esta querendo dizer que esta cuidando de Marie apenas pelo dinheiro?

— Sim.

— Absurdo!

— Não acredita em mim?

— É claro que não. Você não e fria e calculista. Não é o tipo de mulher que poe a carreira na frente do marido e da familia. Mesmo amando a profissao, você daria um jeito de conciliar o trabalho com a vida domestica. Suponho que essa revista sobre casas de bebes seja a sua paixao, no entanto, você encontra tempo de cuidar das criancas do abrigo. Tambem deixou Melbourne e veio para as montanhas tomar conta de uma garotinha orfa. Basta um minimo de raciocinio para ver que seu argumento não faz sentido. Você diz uma coisa, mas seu corpo nos meus bracos diz outra. Um dos dois esta mentindo. Sou um cientista, Dulce, e afirmo que você é um misterio. E eu tenho paixao por solver misterios.

O olhar penetrante dele pousado no rosto de Dulce deixou-a inquieta. Ele queria

respostas e não descansaria enquanto não as obtivesse. Ela tentou evadir-se novamente.

Perguntou em tom descuidado:

— O que ha de estranho em gostar de ser beijada? Nem sempre os beijos tem um significado profundo. E simples questão de quimica. você deve saber disso; todos os homens beijam movidos pela atracao fisica, luxuria… de o nome que quiser.

— Este homem aqui não e assim.

Apesar de perceber a nota de advertencia na voz de Christopher, Dulce não teve tempo de esquivar-se. Quando deu por si, estava nos bracos dele. A principio sentiu o corpo todo contraido, tenso, porem, naquele aconchego, comecou a relaxar ate não oferecer nenhuma resistencia.

Permitiu que ele a beijasse apaixonadamente, que a acariciasse sob o tecido fino da blusa ate deixa-la tremula e ofegante. Ele aproveitou os gemidos dela para introduzir a lingua entre os labios separados e assim tornar os beijos mais sensuais.

As caricias estavam sendo tão estonteantes que Dulce pediu:

— Por favor, Christopher, Não.

Ele não lhe deu ouvidos. Comecou a desabotoar os botoes da blusa, mas Dulce empurrou-o e fechou-os com os dedos tremulos, constrangida por ter reagido de maneira tão sensual aos beijos e caricias dele. Sabia que a intencao de Christopher fora apenas provar que sentia algo por ele.

— Chega. Não esta satisfeito?

— Não. Você esta?

Sem dar resposta, ela virou-se, os ombros curvos. Christopher puxou-a de encontro ao peito, e beijou-lhe a cabeca suavemente.

— Tudo bem, Dulce. Sou um ordinario. Eu não devia te-la provocado desse jeito.

Comenteeem *-*