Fanfic: Adorável Magnata . d&c – adaptada / terminada

Postando bastante, porque teve muitos comentários de vocês lindas *-*

Capitulo VII

— Espero que você fique a vontade com Roberta e a equipe da revista, Dulce. Sera uma otima oportunidade para impulsionar sua carreira — Christopher alegou na manha seguinte.

Como se ela estivesse muito interessada nisso, Dulce pensou. Para confirmar o que

dissera sobre seus planos para o futuro, respondeu:

— Tem razao. Vai ser fascinante estar em contato com profissionais. É uma pena que você não possa ficar para acompanhar o trabalho de Roberta.

So de pensar que Christopher não era tão indiferente a modelo como queria demonstrar, Dulce sentiu um aperto no peito. Afinal, havia sido Roberta quem o abandonara, não o contrario.

— Ja tive esse privilegio inumeras vezes e posso afirmar que é um tedio. Mas você, que é

do ramo, ira divertir-se — ele observou, ficando de pe e ajeitando a gravata de seda.

Estava tão charmoso e elegante que, ao admira-lo, Dulce sentiu os joelhos fraquejarem e a respiracao acelerar-se. Naquele terno Armani, azul-marinho, ele parecia mais musculoso. Essa comocao toda vez que estava perto de Christopher teria de acabar, Dulce decidiu. Iria embora logo depois de sua volta de Melbourne e seria para ele apenas uma lembranca do passado. A antecipacao do que estava por vir perturbou-a tanto que precisou segurar-se para manter-se de pe.

— Hei, você ficou palida! não se sente bem? — Christopher adiantou-se e amparou-a.

Esse toque fez o coracao dela bater mais forte e devolveu-lhe um pouco de cor ao rosto.

— Estou otima, não se preocupe — mentiu. — É melhor você ir para o carro.

A expressao dele endureceu-se.

— Esta ansiosa para me ver pelas costas, ja que hoje sera um dia importante para a sua

carreira?

Os olhos de Dulce umedeceram-se; ela virou-se para esconder as lagrimas e ergueu a maozinha de Marie.

— Diga adeus ao papai, querida.

— Seja boazinha para Dulce, filha — disse Christopher beijando a cabeca da menina. — Divirtam-se.

Pegando a pasta, ele dirigiu-se para a porta. Dulce tirou Marie da cadeira alta e

seguiu-o.

— Vamos acompanha-lo ate o carro.

A cena, tão domestica, deixou-a com a garganta apertada. Imaginou-se casada com Christopher, segurando a filha de ambos e despedindo-se do marido que ia partir para o trabalho.

Nesse instante um carro e um furgao estacionaram na frente da casa. Christopher franziu a testa em sinal de desagrado ao ver a nuvem de poeira passar sobre seu Porsche. Ficou carrancudo quando Roberta saltou do carro, correu para ele e deu-lhe o braco.

— Querido, foi bom termos chegado antes de você partir. Quero apresentar-lhe a equipe da revista Spellbound.

A expressao de Christopher parecia dizer que ele gostaria de estar na estrada, a caminho de Melbourne. Porem, sorriu e cumprimentou as pessoas a quem foi apresentado.

Nada tendo a ver com aquele grupo, Dulce achou melhor levar Marie para dentro.

Christopher viu-a afastando-se e teve de resistir ao impulso de correr atras dela. Dulce era a mulher certa para ele, não a que estava pendurada no seu braco. não podia negar que Roberta era linda, mas "produzida" e artificial demais. Dulce, ao contrario, primava pela naturalidade, discricao e modestia. não precisava de maquiagem especial ou roupas de estilista para lhe realcarem a beleza.

No momento, por exemplo, usando top preto e saia de patch-work, estava encantadora e irresistivelmente feminina. Se pudesse, ele deixaria o primeiro-ministro esperando-o e ficaria mais tempo em Yarrawong.

A ideia atordoou-o. Por que nunca se sentira assim perto de Roberta, uma mulher linda, sexy e desejavel? Talvez fosse porque so agora ele havia conhecido Dulce, uma mulher tão diferente.

Roberta vivia em um mundo de fantasia, passageiro, o que a tornava voluvel e instavel.

Bastava olhar para aquele grupo cercando-a. Todos a tratavam como se fosse uma rainha, mas assim que a sessao de fotos terminasse eles se afastariam, prontos para se devotarem ao proximo candidato.

Christopher lembrou-se de que acompanhara Roberta a uma apresentacao na teve. A modelo tivera tratamento de estrela: limusines, champanhe e bajulacao. Mas assim que os refletores se apagaram foi como se ela deixasse de existir.

O mundo de Dulce era real, com muito afeto, amor, amizade, solidariedade e emoção.

Tudo nela era verdadeiro.

Roberta notou o alheamento dele e sacudiu-lhe o braco.

— Para quem esta sorrindo, Christopher? Parece que esta a milhas de distancia.
Mais do que depressa ele desvencilhou-se do braco preso ao seu.

— Realmente, eu ja devia estar chegando a Melbourne.

A modelo fez um ar de amuo.

— Por que não fica mais algumas horas aqui? Meu trabalho saira muito melhor se você estiver por perto me observando.

Comenteeem *-*