Fanfic: Adorável Magnata . d&c – adaptada / terminada

Por um breve momento ela considerou se estaria sendo honesta com Christopher. Ele havia falado sobre seu amor por crianças e o desejo de formar uma grande família, certo de que ela era uma mulher fértil e com ideias semelhantes as dele. Talvez seria essa a hora de ela abrir-se e revelar-lhe que não podia ter filhos biológicos Sendo tão compreensivo, ele poderia mudar seus planos e concordar em ter filhos adotivos.

O problema era que ainda não se sentia preparada para contar-lhe a verdade. Não

suportaria ser rejeitada novamente. Também não queria que Christopher sacrificasse seus

sonhos por causa dela. Respondeu a pergunta:

— Eu já expliquei por que pretendo voltar para Melbourne. Meus planos sobre consolidar minha carreira não mudaram.

Fez-se um repentino silencio. Então, Christopher pegou a pasta de couro, abriu-a e tirou de seu interior varias folhas de papel tão velhas que pareciam prestes a se desfazer nas mãos

Apresentou-as a Dulce.

— Isto é para você.

— Que papeis são estes? — ela indagou, pegando as folhas amareladas.

— Ao as plantas da Casa de Bebe Uckermann. É esse o nome escrito nas folhas de papel. Elas estavam com um advogado, em um arquivo, entre documentos da família

Cuidadosamente, Dulce abriu as folhei de papel

— Ao os desenhos originais! Devem valer uma fortuna.

— Fique com eles como um empréstimo, pelo tempo que quiser. Se publicar copias para seus leitores, a circulação da revista aumentara um pouco.

— Um pouco?! — Dulce repetiu, boquiaberta — Você tem ideia do que uma descoberta como esta representa para um colecionador serio?

Um sorriso irônico brincou nos lábios de Christopher.

— Alegra-me ver que afinal encontrei um modo de excitá-la
Ah, se ele soubesse como a excitava! E naquele momento, tão perto dele, respirando o suave perfume de sua cara loção de barba, a manga do terno rocando-lhe o braco, ela mal podia resistir ao desejo de entregar-se a ele e ficarem juntos para sempre.

— A oferta e muito generosa, mas não posso aceitar os desenhos — replicou.

Christopher inspirou alto, impaciente.

— Por que não? Os desenhos tornarão a sua revista um sucesso! Ou sera que você não

quer nada que tenha qualquer relação comigo?

Ele não poderia estar mais longe da verdade. Dulce compreendeu que tinha de arranjar um argumento convincente.

— Por Deus, não. Ter a chance de publicar os desenhos originais é algo maravilhoso. Mas… não iria provocar um grande interesse pela casa de bebe Uckermann? Poderia haver entusiastas batendo a sua porta.

— Agora saberei lidar com a situação Sou um menino bem crescido.

— Para me ajudar, você se arriscaria a ter uma multidão de colecionadores importunando-o?

— Gosto de você e quero o seu bem. Se o modo de demonstrar a minha afeição é colocar

novamente a casa de bebe em exposição, estou disposto a fazer isso.

— Nesse caso, não posso recusar a sua generosa oferta. So não sei como poderei lhe agradecer.

— Não? Quer que eu lhe mostre um modo de expressar seu agradecimento?

Dulce estremeceu, alarmada, só de pensar que ele iria voltar a beijá-la Desejara, desde a chegada de Christopher, ficar nos bracos dele e sentir o calor sensual do seu corpo irradiando-se pelo dela. Fora um tormento conter-se. E, se agora ele a beijasse com o ardor de sempre, ela acabaria revelando o quanto era intenso e verdadeiro seu amor por ele.

Para demonstrar que estava agradecida por sua generosidade, ficou na ponta dos pês e tocou os lábios no rosto dele. Isto e, teria sido no rosto se ele não tivesse virado a cabeça no ultimo instante.

O que devia ter sido um beijo casto tornou-se uma demorada e sensual exploração dos lábios dela. O desejo incendiou as profundezas do seu ser. Dulce ergueu os bracos e

prendeu-os ao redor do pescoço de Christopher.

Dos lábios ele passou a beijar-lhe a nuca, o colo, a mordiscar-lhe cada lóbulo da orelha de modo tão excitante que provocou o aumento da temperatura e das pulsações de ambos.

— Aqui esta muito quente — Dulce sussurrou, consciente de que o tempo nada tinha a ver com o calor que a abrasava.

— Vai ficar ainda mais quente. Eu quero você, Dulce. Sabe que a desejo. Não adianta querer disfarçar porque eu tenho certeza de que sente o mesmo por mim.

De fato, seria impossível tentar esconder seus sentimentos, estando nos bracos dele, Dulce reconheceu, desesperada. Como ele mesmo já constatara, ela dizia uma coisa é seu corpo, outra. Tentou libertar-se, mas Christopher prendeu-a com mais forca.

— Christopher, temos de parar com isto.

— Por que? – Ele correu os lábios de modo provocante acompanhando a linha dos cabelos dela. — Somos livres e maiores de idade. Se esta preocupada com todos aqueles bebes que eu lhe disse que gostaria de ter, relaxe. Eles podem esperar. Prometo que só os teremos quando você achar conveniente.

A promessa foi feita para tranquilizá-la, mas, sem saber, Christopher deixou-a atormentada. não podia negar que o desejava loucamente, mas de que isso adiantava se jamais poderia contribuir para que ele visse realizado o sonho de ser pai?

— Sinto muito, Christopher — foi o que conseguiu dizer, libertando-se dos bracos dele.

Comenteeem *-*
esses dois ainda me matam :3