Fanfic: Adorável Magnata . d&c – adaptada / terminada

Ele não tentou segurá-la, mas cerrou os punhos, num esforço para controlar-se.

— Sera que nunca chegaremos a nos entender, Dulce?

— É melhor assim. Não iria dar certo.

— Por que não? O impedimento é a sua carreira?

Sem ter coragem de falar, ela assentiu com a cabeça

— Desde quando uma profissão exige celibato? O mundo esta cheio de famílias nas quais o marido e a mulher seguem uma carreira.

A conversa foi interrompida pelo choro de Marie, através do interfone ligado com o

quarto dela e os outros cômodos da casa.

— É melhor eu ir vê-la — Dulce prontificou-se, correndo os dedos trêmulos pelos cabelos para ajeitá-los

— Eu a acompanho.

Eles entraram no quarto decorado com moveis brancos, laqueados e com murais pintados a mão, representando cenas de livros infantis. O teto era azul com fofas nuvens

brancas.

— Marie esta com febre — Dulce avisou, tirando a menina do berço

Imediatamente Christopher aproximou-se e encostou o dorso da mão na testa da garota.

– Tem razão Vou pegar o termômetro

Ele saiu do quarto mas voltou em poucos minutos.

Mediu a temperatura da sobrinha e constatou que estava vários graus acima do normal Dulce começou a tirar a roupa da criança e pediu:

— Pegue uma toalha molhada para que eu a enrole em Marie.

Christopher atendeu-a prontamente e perguntou, preocupado:

— O que sera que ela tem?

— Não sou enfermeira, mas acho que Marie tomou muito sol esta tarde — Dulce respondeu, enquanto enrolava a criança no tecido úmido — Assim que a febre baixar, convêm levá-la ao hospital.

— Como foi acontecer uma coisa dessas?

Mesmo sabendo que Christopher iria zangar-se, Dulce contou-lhe a verdade:

— Marie ficou exposta ao sol apenas na hora das fotos. A culpa foi minha. Eu não devia

ter concordado com Roberta.

— A culpa não foi sua. Sei como Roberta é! Quando poe uma coisa na cabeça nem Cristo a faz mudar de ideia. Se ha um culpado nessa historia, sou eu, por ter deixado aquela irresponsável ter passado alem dos meus portões — Christopher acariciou a cabeça úmida da sobrinha. — E impressão minha ou ela não esta mais tão quente?

O termômetro acusou que a febre havia baixado um pouco.

— Creio que já podemos levá-la ao hospital — Dulce opinou.

— Arrume em uma maleta o que achar necessário levar, enquanto eu tiro o carro da

garagem.

A caminho do hospital, Dulce notou que Christopher estava abalado e perguntou-lhe:

— É a primeira vez que Marie fica doente?

— É. Pelo menos nunca teve febre tão alta.

— Não se preocupe. Não e nada grave.

So depois de o medico ter examinado a criança Dulce e Christopher ficaram tranquilos. A febre era resultante de uma leve insolação

— Parabéns você foi muito eficiente — o medico elogiou Dulce. — Tem experiencia

em cuidar de crianças?

— Alguma. Trabalho como voluntaria em um abrigo de menores, em Melbourne.

O jovem medico sorriu, elogiou-a novamente e avisou que iria manter Marie em observação, na enfermaria.

— Se a menina esta bem, poderíamos levá-la para casa — Christopher reclamou.

— O medico esta sendo cauteloso, apenas isso — Dulce argumentou. — Temos de ficar aqui. Depois de um dia tão cansativo, o que eu menos queria era passar a noite na sala de espera de um hospital.

— Vamos para o hotel que fica do outro lado da rua. Voltaremos amanha cedo para pegar Marie — Christopher decidiu.

A ideia de passar a noite em um hotel com Christopher era assustadora, Dulce pensou.

Poucas horas atras, nos bracos dele, quase não resistira a tentação de entregar-se a ele.

Em um hotel, sem a responsabilidade de cuidar da garota, não tinha certeza se conseguiria continuar a dizer-lhe não.

Eles foram para o hotel e tiveram de ficar no mesmo quarto, pois não havia outro vago.

Dulce olhou desalentada para a cama de casal, a única acomodação para dormir.

— Aceita um drinque? — Christopher ofereceu-lhe, abrindo o frigobar.

Ao ouvir a voz dele, parecendo presa na garganta, Dulce virou-se. Notou que ele tinha as mãos tremulas.

— Não, Christopher, não quero beber. Obrigada. O que ha com você? Parece estranho. Se esta preocupado com Marie, relaxe. O que ela tem não e grave, sabe disso.

— É. Agora eu sei. — Ele tomou de uma só vez o uísque que tinha no copo.

— Então, o que o aborrece? Suas mãos estão tremendo.

— Eu… cheguei a pensar que iria perder a minha menina.

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#Chrisfofinho :D