Fanfic: Adorável Magnata . d&c – adaptada / terminada

O coração de Dulce contraiu-se. Ele perdera o irmão, a cunhada e temia perder a sobrinha. Aproximou-se dele, abracou-o e sentiu que seus muculos estavam tensos.

— Vamos, Marie esta bem. O medico não iria mentir. Por sinal, ele é um medico jovem e bonito — ela provocou-o.

— Vi como ele olhou para você, cheio de interesse. É melhor não confiar em doutores jovens e bonitos.

— Por que diz isso?

— Eu já fui um deles.

— Foi? Você ainda e bonito, é um doutor e não é velho. So não sei se posso confiar em você.

— Por que a duvida? Esta com medo porque estamos sozinhos neste quarto de hotel?

Sem dar tempo de Dulce reagir, ele ergueu-a nos bracos deitou-a na cama.

Curvou-se sobre ela, apoiando as duas mãos no colchão, esboçou um sorriso malicioso e falou:

— O que esta pensando? Eu não a trouxe aqui com segundas intenções Relaxe. A cama é toda sua. Vou dormir na poltrona e apoiar os pês na banqueta da mesa de cafe.

Dulce ficou sem saber se o que estava sentindo era alivio ou desapontamento. Avaliou que um homem de mais de um metro e oitenta de altura não teria conforto dormindo numa poltrona.

— Nada disso — protestou. — A cama e grande o suficiente para nos dois.

— Não acho uma boa ideia.

Ela achava menos ainda. Porem, não iria condenar o pobre homem a passar a noite em claro e amanhecer com o corpo todo dolorido.

— Venha. Você não disse que e um menino bem crescido? Podemos resolver isto como adultos.

— É isso que me preocupa. Você é crescida demais para partilhar da mesma cama com um homem, platonicamente.

— Você tem receio de não conseguir controlar-se?

— Confio no meu autocontrole.

— Eu também posso me controlar. Então, qual e o problema?
Christopher sacudiu a cabeça e suspirou.

— Evidentemente, você não se olha no espelho. Esta bem. não vamos ficar aqui discutindo. Estou cansado e quero dormir. Prefiro o lado direito.

Ela saiu da cama e foi ao banheiro. Voltou usando só a camiseta e com as outras pecas de roupa na mão Christopher já estava deitado, sem camisa, e o lençol cobria-o ate a cintura.

Imaginando que ele estivesse só de cuecas, Dulce não teve mais tanta certeza de que iria conseguir controlar-se, deitada tão perto daquele homem sexy, quase nu.

Olhou para o espaço que havia sobrado na cama e hesitou.

— O que esta esperando? — Christopher perguntou, sonolento.

— Eu… acho que vou ler um pouco. Estou sem sono.

— Sera que preciso levantar-me e colocá-la na cama?

Bastou imaginar-se sendo carregada por Christopher para Dulce sentir-se alvoroçada

— Esta bem, já vou indo — avisou e entrou sob o lençol, todos os sentidos alertas.

Dividir a cama com Christopher fora péssima ideia. Ele tinha o dom de inflamá-la bastava aproximar-se dela. Imagine ficar com ele na mesma cama, num hotel, sem haver o som da baba-eletrônica ou qualquer outra coisa para interrompê-los

— Você não relaxa nem para dormir?

— Hoje estou um pouco tensa.

— Vou fazer-lhe uma massagem.

Ele deitou-a de brucos e trabalhou com os dedos hábeis os músculos retesados dos ombros e das costas.

— Um pouco de óleo ajudaria bastante — ele observou.

Havia em sua bolsa creme hidratante, Dulce lembrou, porem não o ofereceu. Preferia manter-se de brucos, sem ver o homem musculoso, praticamente nu, tão perto dela. As mãos dele, massageando-a, já enviavam por todo o seu ser descargas de ondas sensuais, deixando-a enlouquecida de prazer. Tentou relaxar, concentrando sua atenção nos músculos contraídos que Christopher, aos poucos, ia afrouxando.

De fato, uma agradável sensação invadiu-a, admitiu. Esse era o problema. Desejava que ele lhe tocasse todo o corpo, não apenas os ombros e o pescoço

— Espero que agora você durma — Christopher desejou. Rolou para o lado direito da cama, apagou a luz e adormeceu em seguida.

Era o que ela queria e achava o comportamento dele perfeito. Christopher demonstrava ser um homem respeitador e com tremendo autocontrole. No entanto, Dulce não se sentia bem. Os desejos insatisfeitos, frustrados, deixavam um vazio dentro dela. Um vazio só superado pela sensação de inutilidade que a atormentava sempre que se lembrava de sua incapacidade de dar filhos ao homem que amava. Portanto, era bom mesmo que não houvesse nada entre ambos. Devia deixá-lo livre para encontrar outra mulher capaz de ajudá-lo a tornar real seu sonho de formar uma família numerosa.

Os pensamentos eram corretos e nobres, mas seu instinto a incitava a fazer o contrario, Dulce admitiu. No entanto, teria de ouvir a voz da razão e sufocar o desejo.

Um suspiro desolado perturbou o silencio reinante na escuridão do quarto. Ela fechou os olhos, mesmo sabendo que não iria conciliar o sono.

Continuo? :D



# Tchau 2011
# Oi 2012 *-*