Fanfic: Adorável Magnata . d&c – adaptada / terminada

Entramos o ano com mil comentários *-*
Obrigado por isso minhas lindas, de verdade <3
Amo vocês :3

Capitulo IX

Ja começava a amanhecer quando Dulce adormeceu. Despertou pouco depois,

sentindo o peso de um braco descansando sobre seu corpo. A sensação era estranha mas

cálida e confortante. Abriu os olhos e entendeu que durante a noite ela e Christopher haviam rolado para o meio da cama e acabaram encostados um no outro.

Por um instante fugaz desejou que tivessem ficado mais juntos, abracados, como

amantes. Caiu em si e lembrou-se da promessa que fizera na véspera Pelo bem de Christopher, não poderia envolver-se demais com ele.

Saiu da cama cuidadosamente para não despertá-lo e foi ao banheiro. Tomou um banho rápido e vestiu-se. Deixou um bilhete sobre a mesa de cabeceira avisando que ia até o restaurante do hotel para o breakfast e o esperaria la.

Christopher apareceu no restaurante pouco depois de ela ter tomado uma xícara de cafe.

Seus cabelos ainda estavam molhados por causa do banho e, mesmo usando as roupas meio amassadas do dia anterior, estava tão atraente que varias cabeças se voltaram para admirá-lo quando ele entrou no salão e caminhou até a mesa de Dulce.

— Dormiu bem? — ele perguntou, sentando-se e aceitando o cafe que a garçonete lhe ofereceu.

— Razoavelmente bem, obrigada. E você?

— Eu sempre durmo melhor quando tenho companhia do que quando estou sozinho. Esta foi a primeira vez que dormimos juntos.

— Não “dormimos juntos” — Dulce corrigiu-o. — Isto é, não no sentido em que você

costuma empregar os dois termos.

— Não costumo usá-los Pelo menos não os uso ha muito tempo. Creio que estava esperando por alguém como você.

Dulce ficou tensa.

— Não, Christopher. Não podemos continuar assim. Tenho de voltar para Melbourne. Espero que você arranje, quanto antes, alguém para cuidar de Marie.

A sensação dele foi a de ter sido atingido por um raio.

— Por que? Acha que estou indo depressa demais? Foi o que aconteceu durante a noite?

Dulce estendeu a mão e tocou gentilmente o braco dele.

— Não é você, sou eu. Tenho minhas razoes… para partir, e ontem a noite não e uma delas.

— Não ha nada que eu possa dizer ou fazer para convencê-la a mudar de ideia?

“Sim, podia dizer que seria feliz e iria sentir-se realizado tendo apenas uma esposa amorosa e a sobrinha”, ela pensou.

Compreendeu, porem, que isso ele não iria dizer, pois nada estava mais longe da verdade. Terminou de comer uma fruta e avisou Christopher:

— Vou pegar nossas coisas no quarto. Encontro-o no saguão Não houve chance de ela

afastar-se porque uma senhora idosa, muito bem vestida, aproximou-se da mesa.

— Christopher? Você e Christopher Uckermann, não?
Ele ficou de pé e sorriu.

— Sra. Flynn! E um grande prazer revela

— Pode chamar-me de Georgina. Você não é mais meu aluno. — Dirigindo-se a Dulce, a senhora explicou: — Christopher era um aluno brilhante. Um dos meus favoritos.

Christopher apresentou Dulce e convidou a ex-professora para tomar o breakfast com eles. Ela aceitou e ambos conversaram sobre os velhos tempos. Pela conversa, Dulce entendeu que a sra. Flynn havia morado durante muitos anos em Melbourne e, tendo ficado viuvá, mudara-se para as Terras Altas Centrais.

— Tenho parentes aqui e decidi arranjar um emprego — Georgina Flynn revelou.

— Pretende voltar a lecionar?

— Não. Eu gostaria de morar no trabalho. Nesta fase da vida trabalhar para uma família com um bebe representaria o céu para mim.

— Quem sabe eu posso ajudá-la — disse Christopher.

O coração de Dulce quase parou. Devia ficar contente por ter convencido Christopher de que estava ansiosa para voltar para Melbourne. Alem disso, Georgina Flynn parecia perfeita para cuidar de Marie. Porem, foi com crescente desespero que ouviu Christopher descrever a sobrinha e explicar a ex-professora em que consistia o emprego.

Quando Georgina aceitou-o sem titubear, Dulce piscou muitas vezes para conter as lagrimas.

— Estou muito feliz, sra. Flynn, por aceitar o emprego — mentiu. — Eu precisava mesmo voltar para Melbourne.

— Fique mais alguns dias — Christopher propôs-lhe — Você não terminou a reportagem sobre a casa de bebe.

— Esta praticamente terminada — ela respondeu. — Você foi maravilhoso. Devo-lhe gratidão eterna por conceder-me o direito de publicar a reportagem e os desenhos sobre a casa de bebe Uckermann. Com o trabalho concluído e a sra. Flynn contratada para cuidar de Marie, nada me prende a Yarrawong.

O olhar flamejante de Christopher pousou sobre ela. Com evidente esforço, replicou:

— Nesse caso, só lhe posso desejar boa sorte.

Comenteeem *-*