Fanfic: Adorável Magnata . d&c – adaptada / terminada

Como eu fui muito má não postando, e vocês foram muito lindas comentando, vou postar um capitulo inteirinhoooo!!! beijo da Paty :D

Enquanto se arrumava sem pressa, Dulce refletiu calmamente sobre a sua situacao.

Até o momento a revista tinha sido para ela como um filho; mais trabalho, amor e dedicacao do que um negocio. Sera que ficaria feliz vendo a Casa de Bebê transformar-se em uma revista sofisticada, vistosa, de grande circulacao?

E quanto a si mesma? Gostaria de tornar-se uma diretora elegante, uma executiva de sucesso? Dissera a Christopher que era esse o seu sonho, apenas para afastar-se dele, mas não podia mentir para si mesma.

O fato de não poder ter filhos não significava desistir do sonho de ter uma familia. Antes de ser tão humilhada por Diego aceitara sem trauma o fato de não poder engravidar e decidira ter filhos adotivos. Como seus pais costumavam dizer, havia no mundo tantas

criancas precisando de amor e cuidados. Por que não transferir para essas criancas o amor que nela extravasava?

Ocorreu-lhe que talvez estivesse enganada a respeito de Christopher. Devia ter conversado abertamente com ele sobre o seu problema. Se ele adotara Marie sem pensar duas vezes e se a amava tanto, sera que não concordaria em formar uma grande familia com criancas adotadas?

Dulce suspirou. Ainda bem que tinha a reuniao para ocupar-lhe a mente, assim deixaria de pensar em Christopher. Com certeza a imagem dele a atormentaria nos seus sonhos, mas no momento devia concentrar-se no negocio que talvez iria mudar-lhe a vida.

Angus Hollander, filho do fundador da Editora Hollander, recebeu Dulce em seu escritorio no ultimo andar de um imponente edificio de Southgate, de onde se tinha uma deslumbrante vista do rio Yarra.

— Você podera ter um escritorio como este se fecharmos o negocio — Angus comecou.

— É luxuoso — Dulce observou, nem um pouco impressionada com aquele ambiente

elegante, mas frio e sem vida.

Folheou sem entusiasmo os documentos que expressavam a oferta feita pela poderosa editora. A Casa de Bebê era uma revista artesanal e talvez nunca a deixasse rica. Mas ela não estava disposta a trabalhar dia apos dia para alguem em troca de um cheque no final do mes.

— Sr. Hollander, em primeiro lugar devo dizer-lhe que a minha revista ainda é modesta.

— Ainda — Hollander enfatizou o termo. — Estamos planejando melhora-la e multiplicar a tiragem assim que concordar em trabalhar conosco, srta. Saviñón. As referencias que tenho a seu respeito sao as melhores possiveis. Sei que é dedicada e eficiente.

Um sino de alarme soou na cabeca de Dulce.

— Essas referencias teriam sido dadas por Christopher Uckermann?

Hollander surpreendeu-se, porem confirmou:

— Sim, mas ele pediu-me para não mencionar o nome dele. Christopher fez-me um grande favor, pois analisei seu trabalho e constatei que você é competente. Uma artista; seus desenhos sao maravilhosos e os textos muito bem redigidos.

— Tem de ser assim; so eu trabalho na revista. Meu capital é pequeno.

Hollander sorriu.

— Se a sua revista tornar-se uma publicacao Hollander não tera esse tipo de problema. O que me diz?

— Tenho em maos os documentos com os termos da sua oferta e gostaria de estuda-los

com o meu consultor financeiro — Dulce respondeu, pensando em discutir o assunto com Sam.

O sorriso de Angus Hollander tornou-se mais largo em sinal de aprovacao. Se estivesse no lugar de Dulce Saviñón, ele agiria da mesma forma.

— Fique a vontade, desde que a sua resposta seja positiva. Fara um excelente negocio, srta. Saviñón. As revistas tornam-se cada vez mais especializadas e acreditamos que a sua tera um grande futuro. — Angus Hollander ficou de pe. — Entretanto, se não tivermos a Casa de Bebê entre as nossas publicacoes, podemos lançar no mercado uma revista nossa voltada para o mesmo publico.

A ameaca velada, dita com um sorriso, não perturbou Dulce. Pelo menos agora sabia quem era Angus Hollander. E não se sentia inclinada a negociar com ele.

Comenteeem *-*