Fanfic: Adorável Magnata . d&c – adaptada / terminada

Ferbs, é verdade neh? Tanta criança sozinha nesse mundo … :/
Nat, obrigado pelos comentários linda *-*
Rebeca, obrigado *O*
Thata, obrigado por comentar flor :D
Thaila, logo, logo, você vai ver, é só ler o próximo capítulo *---*

Capitulo X

— Vamos, amorzinho, coma! você gosta tanto de espinafre. Aqui, então, pegue a banana — Christopher falou pacientemente com Marie.

A menina estava manhosa, não quis comer nem mesmo sozinha, e acabou jogando a tigela de plastico no chão. Christopher perguntou a si mesmo que segredo teriam as mulheres para conseguir milagres com bebes. Com Dulce, Maite e Georgina, a atual baba, Marie mostrava-se dócil e calma. Infelizmente, Georgina fora ao dentista, era o dia de folga de Maite e Christopher estava sozinho.

Ele suspirou, pesaroso. O que estava acontecendo? Teria se tornado um inútil, incapaz de conseguir se arranjar sem mulheres na sua vida?

Reconheceu que o termo certo não era “mulheres” e, sim, “mulher”. não podia viver sem Dulce, que sairá de sua vida para sempre. Pegou outra tigela com comida para nova tentativa com a temperamental Marie e voltou para junto da sobrinha.

— Você também sente falta de Dulce, não, filhinha?

— Du, du, du — a menina balbuciou.

Christopher duvidou dos próprios ouvidos.

— Esta querendo dizer “Dulce”, meu amor?

O som pareceu alegrar Marie e ela repetiu:

— Du, du, du.

— Nos dois queremos Dulce, não é mesmo? Mas ela não vai voltar. Preferiu aquela revista a nos. Não podemos competir com um sonho. — Frustrado, ele enrolou a toalha de mão como uma bola e atirou-a com forca na parede. — Imagine! Fui derrotado por uma revista!

Marie olhou com interesse para a toalha que batera na parede e cairá no chão

— Du, du, du.

Achando que o nome de Dulce iria operar um milagre, Christopher deu a colher para a sobrinha.

— Coma, queridinha, por amor a Dulce!

— Du, du, du.

A menina pegou a colher, enterrou-a na papa, ergueu-a e, imitando o gesto de Christopher, atirou-a na direção da parede junto da qual a toalha havia caído

Ele ficou boquiaberto, em seguida começou a rir.

— Tal pai, tal filha, hem, Marie? – Nesse instante o telefone tocou.

— Alô? Residencia de Christopher Uckermann.

— Dulce Saviñón deu-me esse número. Ela esta?

A voz da mulher era direta e profissional. Os sentidos de Christopher ficaram imediatamente alertas.

— De onde falam?

— Da Clinica Southgate. Com quem estou falando?

— Sou o Dr. Christopher Uckermann, noivo de Dulce, mas no momento ela não esta. Foi ao dentista — Christopher respondeu sem pestanejar.

Mentir não era um habito dele, mas a palavra clínica, ligada ao nome de Dulce, deixara-o gelado. Tinha de saber se ela estava doente.

— Por favor, peca a srta. Saviñón para entrar em contato com o Dr. Jamison. E sobre os resultados dos exames.

— Os resultados? Bem, nos estamos com uma viagem marcada e vamos partir para o exterior assim que ela chegar. Se me der os resultados, posso transmiti-los a minha noiva. Silencio do outro lado da linha.

— Suponho que não ha inconveniente. O senhor e noivo da srta. Saviñón e ela precisara de apoio.

— Ela terá todo o apoio que eu puder lhe dar — ele prometeu com sinceridade.

Não cabia em si de apreensão Estaria Dulce com alguma doença grave?

— Por favor, Dr. Uckermann, diga a sua noiva que todos os resultados foram negativos. Sem cirurgia sera impossível ela conceber uma criança naturalmente. Quanto a cirurgia, as chances de sucesso são de trinta por cento. Ha outras possibilidades a serem exploradas, mas a srta. Saviñón poderá discuti-las com seu medico quando ambos regressarem da viagem.

Viagem? A mente de Christopher estava tão tumultuada que ele quase se traiu.

— Perfeitamente. Transmitirei a Dulce a sua mensagem.

Tendo desligado o telefone, Christopher sentou-se, ainda atordoado, precisando refletir sobre todas aquelas informações Pelo menos Dulce não estava morrendo, como ele chegara a pensar. De repente, tudo ficou claro em sua mente. A mulher que ele amava não podia ter filhos! Ele fitou Marie, perplexo.

— Agora sei por que Dulce foi embora, amorzinho. Dulce nos deixou por minha culpa.

A criança inclinou a cabeça para o lado.

— Du, du, du?

— Sim, filhinha, Dulce. Ela foi embora por causa desta minha boca grande demais. Quantas vezes eu lhe disse que queria ter uma porcão de filhos? Isso para ela era como receber um golpe.

A intenção dele não fora magoá-la Deus sabia disso. Mas fazia diferença? O mal estava feito. Como pudera ser tão cego? Ele queria filhos, muitos deles. Porem, mais do que tudo no mundo queria Dulce. Se tivesse de escolher entre ela, mesmo estéril, e uma turma de filhos como no filme A Noviça Rebelde, ficaria com Dulce sem titubear.

Comenteeem *-*