Fanfic: Adorável Magnata . d&c – adaptada / terminada

Ela teve ímpetos de passar as mãos sobre o corpo seminu, trazê-lo para bem perto do seu e sentir a rijeza dele fundindo-se com a sua maciez. Por um instante criou uma imagem idílica. A clareira envolta pela nevoa era o Jardim do Éden e ela sentiu-se tão audaciosa e sensual como Eva segurando a maca…

Afastou o devaneio. E, nadar iria lhe fazer bem. Escondeu-se atras de arbustos e tirou a blusa e a saia. Concordou com Christopher: o sutiã e a calcinha cor-de-cafe eram mais decentes do que a maioria dos biquínis. Mesmo assim sentiu-se exposta ao descer ate a piscina.

So ficou mais a vontade quando se jogou na água. Christopher deu umas braçadas e aproximou-se dela.

— Esta gostando? Um banho aqui é revigorante e, ao mesmo tempo, relaxante.

Realmente, a água estava ótima, mas a proximidade de Christopher não era nada

relaxante, Dulce pensou., Gostaria de boiar, mas sentiu-se mais protegida com a água

ate o pescoço. não conseguiu ficar muito tempo na piscina com medo de não resistir ao

homem que tanto desejava e teria de abandonar. Se ele estendesse a mão…

— Esta água quentinha acabara me fazendo dormir — falou, indo para a areia que

cercava a piscina.

“"Ou, ao contrario, despertara desejos que ficariam melhor adormecidos para sempre”, disse a si mesma.

Christopher seguiu-a e foram ambos ate o jipe, de onde ele pegou duas toalhas, e se enxugaram. Dulce tremia, mais por causa da proximidade dele do que pelo efeito do frescor da manha.

— Eu também trouxe o breakfast — Christopher avisou, tirando uma cesta do banco traseiro do jipe.

— Você pensou em tudo.

— Quase tudo. Esqueci o vinho — ele brincou. — Mas temos leite. Producao Yarrawong, ordenha de ontem a noite.

O leite frio e os muffins de blueberry preparados por Maite tiveram para Dulce um

sabor de manjar dos deuses. Ela ficou sem saber se os apreciara tanto por causa do

exercício que lhe dera fome, ou da companhia. não chegou a uma conclusão. Mas, fosse

qual fosse o motivo, provavelmente iria lembrar-se daquela manha sempre que comesse

muffins de blueberry.

Observou Christopher. O sol incidia sobre sua pele bronzeada. Com a toalha ao redor da cintura, ele ganhara a aparência despreocupada, e ao mesmo tempo sexy, de um Tarzan moderno em uma selva antípoda. Que paraíso seria se eles pudessem ficar assim para sempre, longe dos problemas do mundo real.

— Você ficaria bem de bigode — Christopher falou, passando o dedo sobre o lábio superior dela, deixando um leve traco branco.

O tom era brincalhão, mas seus olhos revelavam que ele ardia de desejo. Dulce teve medo de não resistir a torrente de sensações; limpou o leite com a beirada da toalha e levantou-se.

— Vou me vestir.

— Por que essa pressa? — Os bracos dele aprisionaram-na e mantiveram-na encostada

no peito musculoso.

Que calor era aquele que a fazia ofegar? Seria da água quente da piscina, ou do fato de encontrar-se nos bracos dele? Era ali o único lugar no mundo onde desejava ficar e o ultimo onde poderia permanecer. Abriu a boca para dizer-lhe que aquilo era um erro, mas Christopher fechou-a com um beijo e a intenção dela ruiu por terra.

Devagar, como se a reverenciasse, Christopher beijou-lhe o rosto, o pescoço e os ombros nus, exceto pela alca de cetim do sutiã. Aquilo tinha de terminar, a mente de Dulce lhe ordenava, mas o langor do seu corpo não lhe permitia outra reação que não fosse a de vibrar de desejo e excitação. So Christopher a fazia sentir-se tão sensual, tão especial… tão venerada.

Devagar e suavemente ele levou-a para o banco traseiro do jipe e continuou a acariciá-la.

“Agora. Conte-lhe que já sabe o segredo dela”, Christopher ouviu sua voz interior ditar-lhe. “Diga-lhe que nada importa, desde que ambos fiquem juntos.”

Olhou para ela, com os olhos semicerrados, ardente de paixão, e foi incapaz de quebrar aquele encantamento. E se o motivo de ela querer abandoná-lo não fosse o fato de não poder ter filhos? Podia ser que ela não o amasse tão intensamente como ele a amava.

Dulce era a mulher mais linda que ele conhecia. Alem de bela externamente, tinha uma beleza interior que nunca se perderia.

Ele deslizou as mãos pelas costas dela e tocou o cós do sutiã. Uma proteção tão frágil para tal tesouro. Com um movimento ele soltaria os colchetes e provocaria nela tanto prazer quanto ela estava lhe dando. A tentação era tão grande que ele cerrou os dentes.

Não. Não podia ser assim. O que sentia por Dulce era grande demais e muito especial para que eles se amassem pela primeira vez no assento traseiro de um jipe. Queria para ela uma noite de luar, rosas, champanhe, musica suave, luz de velas e lençóis de cetim. Queria oferecer-lhe o sol, a lua e as estrelas, levá-la ate o céu e voltar a terra. E queria tudo isso “ate que a morte os separasse”.
Mas antes de ficarem “juntos para sempre”, havia umas poucas coisas para ambos acertarem. Nada que não pudesse esperar ate ambos voltarem para casa.

A custa de todo o seu autocontrole, Christopher murmurou:

— É melhor voltarmos. A enfermeira deve estar precisando de ajuda. Os pequeninos certamente irão estranhar o ambiente novo para eles.

Dulce voltou a terra como se tivesse recebido uma ducha gelada. Ainda bem, pois se vira muito tentada a entregar-se a Christopher. E se isso acontecesse, ela talvez não tivesse forcas de afastar-se dele para sempre como pretendia. não. não poderia cometer esse erro.

Aquele ambiente era apenas um cenário de fantasia; o mundo la fora esperava por eles.

Nada havia mudado. Ela continuava sendo a mulher errada para Christopher Uckermann.

Minutos depois, de volta para casa, Dulce apoiou a cabeça no encosto alto do banco do jipe e fechou os olhos apenas por um minuto…

Comenteeem *-*