Fanfic: Adorável Magnata . d&c – adaptada / terminada

— Vou mesmo. — Dulce deu um profundo suspiro. — O meu problema não vai desaparecer. Como vai ser no futuro, quando você lamentar não poder ter tido uma família grande e maravilhosa como a de sua tia Edna? Eu jamais me perdoaria por roubar-lhe esse sonho.

— Pelo contrario, você estará ajudando a construir esse sonho, querida. Eu nunca lhe falei sobre a grande e maravilhosa família de tia Edna por falta de oportunidade. Mas um dos filhos dela é vietnamita, dois são aborígenes e as filhas, holandesas.

Os olhos de Dulce arregalaram-se.

— Quer dizer que são todos adotivos?

— Todos. Tia Edna não pode ter filhos. Isso, porem, não a impediu de encher a casa de crianças adotadas. Nos nem nos lembramos de que eles não tem o mesmo sangue dela e de meu tio.

Profundamente aliviada, Dulce encostou a cabeça no peito de Christopher. E pensar que por pouco não havia jogado a sua felicidade fora.

— Oh, Christopher, tem certeza de que é o que deseja?

Ele ergueu o rosto dela para que o encarasse.

— Eu quero você. Quase morri de aflição ao pensar que você teria alguma doença incurável Se não aceitar ser minha esposa, sou capaz de enforcar-me com a corda daquele balanco.

Era uma coisa tão absurda que Dulce riu. O balanco de Marie estava a uns vinte centímetros do chão e Christopher tinha perto de um metro e oitenta e cinco de altura. Mas a sinceridade dele quanto a amá-la era autentica.

— Aceito casar com você para salvar-lhe a vida — respondeu solenemente.

— Você é a minha vida. Fomos feitos um para o outro e vou provar-lhe isso assim que nos casarmos.

— Teremos de esperar ate la? — Dulce viu-se perguntando, impelida pelo desejo que a consumia.

Os beijos dele a deixaram com os sentidos despertos, ávidos, querendo mais.

Chegou ate eles o som do choro de um bebe, logo outro se juntou ao primeiro e o coro teve inicio.

Christopher sorriu com malicia.

— Parece que teremos de esperar, mesmo.

— Vamos entrar para socorrer Georgina e a enfermeira — Dulce propôs

— Daqui a pouco.

So depois de mais alguns beijos apaixonados ambos deixaram a varanda. Enquanto

cuidavam dos pequeninos, os dois trocaram olhares tão acariciantes que não conseguiram concentrar-se no que estavam fazendo. Mas terminaram a tarefa. Marie demonstrou ter percebido uma mudança no relacionamento de ambos. Estendeu os bracinhos para Dulce e balbuciou:

— Ma-Ma, Ma-Ma.
Christopher ficou atônito

— Sera que ela já sabe?

A menina virou-se para ele.

— Pa-Pa, Pa-Pa. Ma-Ma, Ma-Ma.

Christopher abraçou as duas.

— Parece que você tem o selo de aprovação de Marie. Como já tem o meu para a vida toda, esta tudo perfeito.

— Esta — Dulce concordou. — Aqui neste quarto vejo todos os meus sonhos realizados.

— Nem todos, querida — Christopher corrigiu-a. — Algumas coisas devem ficar estritamente entre nos.

— O que você quer dizer?

Inclinando a cabeça ele sussurrou aos ouvidos dela, em termos excitantes, quais eram as suas intenções. Iria levar muito tempo para metade delas ser posta em pratica, Dulce considerou, fascinada.

Mas eles tinham a vida toda pela frente...

Fim ♥