Fanfic: Por que eu sei que é amor - Laliter | Tema: Quase Anjos e Rebelde

(Nova Jersey)

Não consigo acreditar que as aulas já começaram isso é um absurdo. As férias deveriam se entender até eu completar 18 anos e não querer mais estudar.

Está frio aqui em Nova Jersey, por isso, acordo com muita dificuldade e hoje não foi diferente.

- Filha, acorde. – balançando levemente o meu ombro.

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Minha mãe se chama Dulce Maria, é linda, dos cabelos vermelhos e olhos castanhos, tem um sorriso encantador e é com certeza o meu braço direito e esquerdo.

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- Que horas são, mãe? – cocei os olhos e me neguei a acreditar que já eram 8 horas. – Droga, e agora? – sentei rapidamente na cama

- Arrume-se, eu levo você no colégio, pode ser?

- Está bem. – revirando os olhos

Já fazia muito tempo que minha mãe não me levava para o colégio, eu sempre ia no carro do Nicholas ou do Gastón. Na verdade, eu que tinha pedido para ela não me levar, eu acho constrangedor alguém que curso o ensino médio ser acompanhada pela “mamãe” até o colégio.

Não demorou muito até que chegássemos no colégio, minha mãe logo foi percebendo a nova aparência do local.

- Pintaram a fachada, ficou linda. – colocando a cabeça um pouco para fora da janela do carro

- Não estou vendo diferença. – revirei os olhos e me despedi dela com um beijo na bochecha, sai correndo do carro e entrei no colégio.

Caminhando pelos corredores do colégio, pude perceber que não era muita coisa que tinha mudado, os armários continuavam no mesmo lugar, a cantina continuava a mesma, somente as paredes haviam sido pintadas, e no mural estava lotado de nomes de pessoas que foram aprovadas no vestibular.

O corredor estava vazio, tinha zero de aluno, pelo menos até agora eu não vi nenhum, juro para você que me deu até medo de eu ter me enganado na data das voltas ás aulas.

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- Olá Mariana. – falou Paz , a professora de música.

Ela é simplesmente um doce, ajuda os alunos a se safarem da diretora horrorosa desse colégio. Ela é irmã gêmea da Cielo, professora de dança.

- Olá Prof, estou meio perdida, as aulas já começaram? – Falei, tentando ser convincente.

Acho que eu utilizei a palavra errada, na verdade eu não estava PERDIDA, eu estava ATRASADA o que são duas coisas tecnicamente bem diferentes.

- Já sim, e para sua sorte sou eu que estou dando aula na sua sala, vamos lá?

- Vamos. – respirei aliviada

Depois de alguns passos, chegamos até a sala, que continuava a mesma coisa, só mudaram os alunos.

- Amiga. – Falou Euge vindo em minha direção.

Ah não, não me diga que...aaaaaah.

Eugênia veio correndo em minha direção para me dá um abraço, e como eu já esperava, caímos no chão. Oh Meu Deus, que mico... a sala toda sorria.

- Eu vou te matar Eugênia. – falei levantando e me recompondo.

- Sentem-se meninas. – falou Paz, ainda sorrindo daquele episódio constrangedor.

Faltava apenas 5 minutos para o recreio, todos os alunos olhavam atentamente para o relógio em cima do quadro, ignorando totalmente o discurso da Profª Paz, não é que as coisas que ela fala seja ruim, mas estamos todos muito ansiosos para contar para os amigos os acontecimentos das férias.

4...

3...

2...

1...

Tocou o sinal, a sala se transformou em uma multidão e todos saíram correndo, é claro que eu estava no meio né. ;)

- Amiga, não posso acreditar que você ficou com o gato do Pablo nas férias. – falei incrédula, colocando minha bandeja como meu lance em cima da mesa e sentando.

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- Ele é um gato e beija super bem. – fazendo o mesmo que eu.

- A Melody sabe disso? Por que ela é apaixonadinha por ele. – falei, tomando um pouco da coca-cola que estava na minha bandeja e pousando-a em cima da mesma novamente.

- Eu quero é que ela exploda, tô nem aí pra ela. – dando de ombros, maneou a cabeça, depois me olhou com os olhos arregalados, um sorriso malicioso no rosto e as mãos abanando ligeiramente.

- O que foi? Falei, franzindo a testa e tentando entender o ataque de histéria da Eugênia naquele momento.

- Que gato. – falou colocando a mão na boca logo em seguida e olhando para frente

- Gato? – falei, maneando meu corpo para trás e percebendo o que ela tinha acabado de me falar – Aquela ali Eugênia? – soltei uma gargalhada

- Ah, ele é gato. – falou tirando a mão da boca, fitando-o.

- Sim, é bonitinho, mas olhas as peruas lá ao redor dele. – falei olhando pela última vez para ele e me concertando na cadeira, ficando de frente para Eugênia.

- Ele é um gato, mesmo assim. – falou, puxando um pouco de suco através do canudo.

- Vamos comer, não perca tempo, ele é um caso perdido. – me conformando, pegando o hambúrguer nas mãos e levando-o até a boca, mastigando-o.

- Eu aposto que você não consegue pegar ele. – falou me desafiando

- Não vou apostar nada contigo Eugênia, sabe que eu não gosto de apostas.

- Então tá, então eu aposto com você que eu consigo pegar ele. – arqueou uma das sobrancelhas e me fuzilou

- Você que sabe, se quiser vá em frente. - dei de ombros e continuei a saborear o meu hambúrguer, que modéstia parte, estava uma delícia.

- Ok então, vou convidar ele para sair. – falou por fim, comendo o seu sanduíche.

- Por mim tudo bem. – dei um sorriso leve e ignorei as fuziladas que ela me jogou logo em seguida.

Continua...