Fanfic: Por que eu sei que é amor - Laliter | Tema: Quase Anjos e Rebelde

Capt. 5 - Parte III

Sentada no banco da frente do carro, eu e Peter ouviámos o rádio enquanto conversávamos, jogando a conversa fora. Era difícil passar alguns minutos ao lado daquela menino sem ao menos não dá um risada, sério, as idiotices que ele falava me faziam morrer de rir, o que me tornava uma idiota também.

— Por que tirou dessa música? eu gosto dela. - reclamei

— Mas você está no meu carro, portanto terá que ouvir o que eu gosto. - olhou me desafiando

— E que tipo de música você gosta? - perguntei inclinando meu corpo para o lado dele

— Eu curto a musiquinha dos pôneis malditos. - falou divertido

— Não acredito! - coloquei a mão sobre a minha boca

— Sério! Quer que eu cante? - coçou a garganta - Pôneis malditos, pôneis malditos lálálá.. - cantou, balançando a cabeça, me fazendo sorrir descontroladamente.

É incrível a forma como ele consegue me deixar boba ao seu lado, até minha rebeldia e ira é vencida pelas palhaçadas que ele consegue fazer. A maneira com que ele cantava aquela música horrorosa fazia com que eu enxergasse nele uma pessoa que eu quero ao meu lado, uma pessoa que me faz rir, que me diz verdades na cara, que me chama de...tratorzinho.

— Eu já desconfiava, essa música é a sua cara. - falei sorrindo

— Ah é? - olhou-me incrédulo - Então, quer que eu diga qual é a sua música?

— Não precisa, eu sei muito bem as músicas que cabem a mim. - falei convencida, meeando a cabeça na direção da janela do carro

— Complicada e perfeitinha você me apareceu, era tudo que eu queria mulher de fases. - cantou, tirando sarro da minha cara

— Não sou mulher de fases. - discordei

— Tem razão, você só tem uma fase se chama: Tratorzinho.

— Ainda não entendi por que insiste em me chamar de tratorzinho, sou tão doce. - olhei para ele tentando fazer a melhor cara de anjo possível, mas com aqueles lápis pretos rodeando os meus olhos e aquelas roupas "estilo Lali de ser" ,ficava meio difícil.

— Tirando a sua forma carinhosa de me chamar de "idiota", a sua sensibilidade de chamar o Gás de "perdedor", e o seu chute no meu ponto fraco, ah eu já ía me esquecendo, e tirando aquele seu pijaminha - olhou me e eu lhe dei um tapa nos ombros - É, até que você é doce.

— O meu pijama não é feio, a Eugênia me deu ano passado, se você falar isso para ela dê adeus ao seu "ponto fraco". - sorri

— Então isso fica entre nós. - olhou para mim e piscou.

— Segredinho. - sorri para ele

— Pronto, chegamos. - falou ele, parando o carro

— Vou ter que me prepara para a broca. - entortei a boca e saí do carro, vendo Peter fazer o mesmo logo em seguida.

Continua? *-*

Obrigada aos comentários *-*

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