Fanfic: Erotic Invitation - adaptada - vondy - TERMINADA | Tema: Rebelde - Hot

CAPÍTULO II

Dulce percorreu todo o caminho para casa não conseguindo parar de pensar e seus nervos estavam à flor da pele. Ela quase não conseguiu manter sua atenção no tráfico, e seu pequeno Nissan em sua própria pista. Quando ela alcançou seu condomínio, estacionou na garagem, pegou sua bolsa no banco do passageiro, e entrou lentamente na pequena casa pela porta da garagem. 
Ok, nada de ficar excitada, fique calma, tentou disser para si mesma. Não deve ser nada. 
A porta bateu fechando atrás dela e assim adentrou a pequena, mas acolhedora sala de estar. 
— Pode ser apenas uma festa que alguém está promovendo. — Ela disse em voz alta. 
— Quem esta dando uma festa? 
Ao som da voz de Christian, Dulce quase pulou de susto. Ela segurou sua bolsa apertando contra seu peito e olhou em direção ao seu companheiro de quarto que surgiu atrás dela. 
— Eu já disse a você um milhão de vezes para não se mover furtivamente assim atrás de mim. 
Christian deu um sorriso impenitente. 
— Mas é tão divertido. 
— Desapareça, surfista. — Dulce virou as costas para seu atraente e bom amigo indo para seu quarto. 
Claro que o menino surfista a seguiu.
— Ah, Qual é? 
Ela deixou sua bolsa sobre a mesinha e lançou seu terninho sobre a cama. 
— É sexta-feira à noite. Você não tem um jogo de voleibol na praia ou algo bom para fazer? 
Ele encostou o ombro contra a porta. 
— Então, o que está acontecendo? 
— Eu já disse a você que não ha nenhuma festa. — Dulce puxou sua presilha e deixou seu longo cabelo cair sobre seus ombros. — Agora cai fora! — Ela começou a desabotoar a blusa na frente de Christian. Eles tinham sido amigos por tanto tempo que nenhum deles se preocupava muito sobre modéstia a frente do outro. Desde que eles estivessem com roupa íntima, que diferença fazia? 
Christian armou uma sobrancelha quando ela deslizou fora de sua blusa. 
— Você realmente devia livrar-se destes sutiãs e calçinha de vovozinha e usar algo realmente quente da Victoria’s Secret ou Fredericks de Hollywood.

Dulce deu a ele um olhar gelado e tirou a saia comprida até o joelho e jogou tudo sobre a cama. 
— Ninguém vai vê-los, a não ser você. E você não conta. 
— A única razão porque você não tem um compromisso é porque você foi iludida por um deles e não dá a outro nenhuma chance. — Ele jogou seu cabelo liso como uma onda em frente aos olhos e sua voz saiu mais suave. — Então, foi difícil vê-lo partir hoje? 
Com um suspiro pesado, Dulce tirou sua meia-calça descendo dos amplos quadris até seus tornozelos. 
— É duro de acreditar que eu não o verei novamente. 
— Você deveria ligar pra ele. — A expressão de Christian era séria. — O homem não pode ser cego. Você é atenciosa, sensível, e bem... Você é linda. 
Ela sorriu. 
— Você só está dizendo isto porque quer que eu saia para jantar hoje à noite 
O canto de sua boca curvou evasivo. 
— Bem é isto — ele respondeu com uma piscada, então sua expressão tornou-se séria. — Ligue pra ele. O que pode acontecer? 
— Você fala como Maite. — Dulce estudou seu reflexo no espelho. Seu sutiã era reforçado e levantava seus seios, mas não os deixavam sexy. E ela teve que admitir a calçinha de algodão estava um pouco mais pra uma vovozinha. 
— Realmente, eu pensei em ligar pra ele, entretanto eu me deparei com algo em minha escrivaninha. 
Ela não soube por que estava dizendo isto a Christian, diferente do fato que ele tem sido seu melhor amigo e confidente desde o segundo grau quando estavam ambos com quinze anos. E agora, dezesseis anos mais tarde eles estavam vivendo juntos, independentes e sem nenhuma perspectiva séria de um relacionamento futuro. Embora Christian tivesse várias namoradas, ele não ficava com uma menina por muito tempo.

Eles eram realmente patéticos. 
— Bem… O que era? — Um interesse agudo iluminou os quentes olhos castanhos de Christian. 
Dulce abriu sua bolsa, pegou o envelope e o deu para Christian. 
Uma expressão perplexa cruzou sua face e então ele assobiou. Olhou para ela e de novo para o envelope e jogou o papel sobre a escrivaninha. 
— Eu aposto que tem algo a ver com o pacote. 
Antes de Dulce pudesse perguntar “Que pacote?” Christian saiu do quarto. E momentos depois ele voltou ostentando uma caixa branca espessa com um laço de ouro. Uma única longa original rosa vermelha deslizava pela fita. 
Ele entregou o pacote a ela. 
— A pouco, um sujeito deixou isto, mais ou menos quinze minutos antes de você chegar a casa. 
Com as mãos tremulas Dulce com uma combinação de incerteza, medo, e excitação, tomou a caixa dele. Depois colocou em cima de sua mesinha, e puxou a rosa vermelha do arco e levou para o nariz cheirando. Ela inalou o odor doce, preenchendo-a, infiltrando-se através dela, mexendo com seus sentidos. 
Christian bateu levemente no braço. 
— Se apresse. 
Com antecipação nervosa, ela lentamente puxou a rosa do laço até que caiu longe, e então ela ergueu a tampa da caixa colocando de lado e prendeu a respiração. Em um cetim de azul safira estava outro envelope creme com seu nome em relevo adornado em ouro. 
Mais que depressa ela quebrou o selo e retirou o denso papel. Simplesmente disse: 

“19:00 da noite”

Christian pegou o papel de seus dedos e largou outro assobio baixo. Mas Dulce estava interessada em explorar o conteúdo da caixa. Ela retirou o cetim azul e descobriu que era um vestido tomara-que-caia, simples, mas elegante, embora dificilmente cobrisse seus seios e era um pouco pequeno, até pelos padrões delicados. Cuidadosamente ela deitou o vestido em sua cama ao lado de sua descartada roupa de trabalho, então retornou a caixa. 
Dentro dele tinha uma bolsa de noite que combinava com o vestido com perfeição, um sutiã meia-taça de um azul safira adorável, uma minúscula calçinha, e uma cinta-liga. 
Com cada peça que ela retirou, as bochechas de Dulce ficavam vermelhas, quente e mais quente. 
— Oh meu Deus. — Ela disse enquanto destacava um par delicado de sandálias altíssimas. Tudo era perfeitamente para seu tamanho, como se a pessoa a conhecesse intimamente. 
—Inferno! — Christian lançou um olhar do primeiro para o ultimo recado. — Eu diria que o sujeito tem classe. 
Dulce girou seu olhar para ele. 
— Eu, supostamente, deveria vestir-me bem com tudo isso e estar pronta as sete para um homem que não conheço?
Christian encolheu os ombros. 
— Eu diria que é óbvio que ele te conhece muito bem. 
— Um espreitador? 
Ele rolou seus olhos. 
— Nenhum de seus amigos Devon ou Terry. 
— Diabos não. — Christian riu. — Eles não têm classe suficiente para enviar a uma mulher uma caixa de chocolates muito menos vão pensar em tudo isso. 
A mente de Dulce continuava a pensar em Uckermann. 
— Ele não iria não é? — Ela perguntou- se em voz alta. 
— Bingo! — Christian fez sua voz soar como de um apresentador de programa de competição. — Dulce Maria Saviñón, se você estiver falando sobre seu mega-rico ex-chefe, você é hoje à noite a vencedora.

— Uau! — Ela agitou sua cabeça lentamente. — Eu quero dizer não. Ele não deu a mim qualquer motivo, nunca, em acreditar que ele faria qualquer coisa como isto. 
— Ele tem bastantes motivos, mas eu não vou entrar neles agora. — Christian olhou para o relógio em seu pulso. — Você tem menos de uma hora para pular no chuveiro e estar pronta a tempo. 
Dulce segurou os sapatos mais apertados. 
— Eu não posso correr justo porque alguém me manda alguns bilhetes e uma caixa de roupas. 
Christian voltou-se para ela segurando a maçaneta da porta. 
—Tempo para esquecer a segurança e agarrar uma chance de ser feliz, querida, — ele disse enquanto fechava a porta atrás de si. 
Ela fez língua olhando para a porta. Sim, Christian e Mai poderiam estar juntos nisto. 

Cinqüenta e cinco minutos mais tarde, Dulce estava vestida e pronta. Ela ficou na frente do espelho novamente, desta vez, pasma com a transformação em sua aparência. O cetim de safira marcava suas curvas e o decote era suficiente para mostrar a sua divisão entre seus seios. O sutiã de renda, calçinha, e ligas faziam-na se sentir sensual e lasciva e o salto alto feitos para deixá-la extremamente sensual. Ela amarrou os cabelos para cima, mas desta vez em uma aparência suave e elegante, diferente do estilo habitual que ela usava no trabalho. 
Tudo estava em perfeito ajuste. Como se o homem a conhecesse melhor que ela própria. 
Realmente era Christopher? Isto tudo era algum tipo de tratamento por ter sido uma boa empregada por três anos? 
Oh, sim. Isso fazia sentido. Que homem compraria uma cinta-liga e uma minúscula calçinha se ele não estivesse pensando em sexo depois de tudo?

Dulce agitou sua cabeça. Ele nunca demonstrou a menor indicação que ele estava interessado nela de qualquer forma fora de seu trabalho. Mas hoje à noite… Se ele quisesse uma boa transa ela teria muito prazer em aceitar. Afinal não era exatamente o que ela fantasiou tantas vezes? 
Ele estava realmente apaixonado, tanto quanto ela o amava?
Não, eu não vou me permitir pensar deste modo. Não depois de anos querendo-o em todos os sentidos que uma mulher podia querer um homem. 
Ela amava tudo sobre ele, de sua presença poderosa até o modo como ele fazia cada empregado se sentir importante. Ele não tolerava incompetência, mas ele tinha um dom para a contratação de qualificados e eficientes funcionários e a queda no faturamento da companhia foram praticamente nulos. Ela também amava como ele era generoso com caridades locais de pesquisa de câncer de mama até sem tetos. Ela só sabia sobre suas grandes doações porque toda correspondência passava por sua escrivaninha. Chris era um homem muito discreto e ela duvidava que alguém soubesse o quão generoso ele era. 
A campainha tocou, sacudindo Dulce de seus pensamentos e tudo que ela não podia fazer agora seria se esconder em seu armário só por nervosismo. Ela respirou fundo, pegou a bolsa e a rosa pela haste e caminhou para a sala de estar. O ar fresco passou pelos seus ombros nus, o vestido de cetim raspou em seus mamilos pelo sutiã, e o fio dental serpenteava em cima de sua racha e puxava contra suas pregas. 
Christian tinha a porta aberta e um homem em um terno italiano macio e lustroso permanecia na entrada, uma pulseira de cetim azul em suas mãos. O homem aparentava quase quarenta anos, ela achou devastadoramente bonito com cabelo loiro e gelados olhos azuis arenosos.

Atrás dele na escuridão Dulce viu uma limusine negra ao longo do meio-fio e sua pulsação aumentou para um patamar alarmante. Com passos hesitados ela teve uma sensação aguda de decepção. Este homem loiro era a pessoa que havia enviado a ela os convites? 
Dulce levantou seu queixo e caminhou através da sala. Quando ela parou diretamente em frente ao alto e bonito homem que segurava uma tira de cetim, ele disse:
— Por favor, vire-se Senhorita Saviñón. Fui instruído para vendar-lhe os olhos.

Comentem plixxx *-*

bjix da Naty