Fanfics Brasil - 22 A Meio Caminho da Sepultura - AYA (adp)

Fanfic: A Meio Caminho da Sepultura - AYA (adp) | Tema: AyA.


Capítulo: 22

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 Eu ainda não sabia porque ele queria que eu trabalhasse com ele em primeiro lugar. Então de novo, talvez isso tudo fosse uma mentira e ele estava esperando o momento certo, com a intenção de rasgar a minha garganta quando eu menos esperasse. Eu não confiava nessa criatura, nem por um momento, mas agora eu não tinha nenhuma escolha a não ser jogar junto. Descobrir aonde isso iria parar. Se eu ainda estivesse viva em uma semana, eu estaria espantada.
 ―De volta ao assunto em mão, amor. Armas também não funcionam na gente. Há apenas duas exceções a essa regra. Uma, se o sujeito é sortudo o suficiente para separar o nosso pescoço em dois e arrancar nossa cabeça fora. Decapitação funciona; não há muitas coisa que conseguem viver sem uma cabeça, e a cabeça é a única parte de um vampiro que não vai se regenerar se você cortá-la. Dois, se a arma tem balas de prata e são atiradas em seu coração o suficiente para destruí-lo. Agora, isso não é tão fácil quanto parece. Nenhum vampiro vai ficar parado e posar para você. Provavelmente ele estará em você e a arma enfiada no seu traseiro antes que qualquer dano seja realmente feito. Mas aquelas balas de prata machucam, então você pode usá-las para retardar um vampiro e então estaqueá-lo. E é melhor você ser rápida com a prata, porque você terá um vampiro muito irritado em suas mãos. Estrangulação, afogamento, nada disso faz qualquer coisa em nós. Nós só respiramos uma vez a cada hora de preferência, e podemos ficar indefinidamente sem oxigênio. Apenas uma respirada agora e então ponha um pouquinho de oxigênio e nós vamos estar soando como um piano. Nossa versão de hiperventilação é respirar uma vez a cada poucos minutos. Esse é o jeito de dizer que um vampiro está cansando. Ele irá começar a respirar um pouco para se recuperar. Eletrocussão, gás venenoso, venenos para ingerir, drogas... nada disso funciona. Entendeu? Agora você sabe nossas fraquezas
 ―Você tem certeza que não podemos testar algumas dessas teorias?
 Ele balançou um dedo para mim em reprovação.
―Nada disso, agora nós somos parceiros, se lembra? Se você começar a esquecer isso, talvez seria melhor você se lembrar de coisas que eu apenas mencionei que funcionariam melhor em você.
 ―Era uma brincadeira,-  eu menti. Ele apenas meu deu uma olhada que dizia que ele sabia melhor.
 ―O importante é que somos muito difíceis de abater. Como você conseguiu enterrar dezesseis de nós está além dos meus conhecimentos, mas então o mundo nunca falta para os tolos.
 ―Hey.-  ressentida, eu defendi minhas habilidades. ―Eu teria você em pedaços se você não tivesse me feito dirigir e então me dado um maldito murro quando eu não estava olhando.
 Ele riu de novo. Isso transformou seu rosto em algo que, eu apenas percebi, era muito lindo. Eu olhei para longe, não querendo vê-lo como nada a não ser um monstro. Um perigoso monstro.
―Ana, porque você acha que eu fiz você dirigir? Eu teria você acabada cinco segundos depois de falar com você. Você era uma novata, nova para as meninas e, uma vez fora da sua rotina, indefesa como uma bebe. Claro que eu te dei um murro. Há apenas um jeito de lutar, e esse jeito é sujo. Claro, em um combate cavalheiresco, você não poderá ir a nenhum lugar a não ser à morte, e rápido. Dê todos os tiros baratos, todo golpe baixo, absolutamente chute as pessoas quando elas estão baixas, e então talvez você será a que vai sair andando. Se lembre disso. Você vai estar em uma luta até a morte. Isso não é uma partida de boxe. Você não consegue ganhar apenas somando a maior pontuação.
―Eu entendi.
Horrivelmente o bastante, eu entendi. Nisso ele estava certo. Era uma partida de morte cada vez que eu confrontava um vampiro. Incluindo esse aqui.
―Mas agora nós estamos fora de tópico. Nós cobrimos nossas fraquezas. Agora vamos à nossa força, e nós temos muita. Velocidade, visão, audição, olfato, força física, tudo é superior ao dos humanos. Nós podemos sentir você muito antes de te ver, e podemos ouvir seus batimentos cardíacos a um quilômetro e meio de distância. Em adição a isso, todos nós temos alguma forma de controle de mente sobre os humanos. Um vampiro pode chupar um litro do seu sangue e segundos depois você não vai nem mesmo se lembrar de ter vesto um. Isso está em nossas presas, um pouquinho de alucinógeno que, combinado com o nosso poder, faz com que você fique suscetível à sugestões. Como, por exemplo, alguém não só sugou o seu pescoço, mas você conheceu um sujeito e tiveram uma conversa e agora você está sonolenta. Assim é como a maioria de nós se alimenta. Um pequeno toque aqui, um pequeno toque ali, e não precisa ser nenhum sábio para isso. Se todo vampiro matasse para comer, nós teríamos estado fora dos nossos armários a séculos atrás.
―Você consegue controlar a minha mente?
O pensamento me aterrorizou. Seus olhos castanhos de repente brilharam verdes e seu olhar perfurou o meu.
―Venha até mim, ele sussurrou, e ainda, as palavras pareciam ressoar em minha cabeça.
―Nem fodendo, eu disse, arrepiada pela súbita vontade de fazer isso. Abruptamente, seus olhos estavam castanhos de novo e ele atirou um sorriso satisfeito para mim.
―Nope, aparentemente não. Bom para você, isso vai vir a calhar. Você não pode pegar todos os mentes-fracas e fazê-los esquecer seus objetivos, podemos? Provavelmente é a sua linhagem. Isso não funciona em outros vampiros. Ou em humanos que bebem sangue vampírico. Acredito que você tem o suficiente de nós em você. Alguns humanos são imunes a isso também, mas só uma porcentagem muito pequena. Tem que ter um extraordinário controle da mente ou uma natural resistência para não nos deixar entrar e falar. MTV e videos games tem resolvido esse problema já que a maior parte da humanidade passa por isso. Isso, e a tele também.
―Tele? O que é isso?


Ele resmungou em diversão.
―Televisão, é claro. Você não fala inglês?
―Você com certeza não,
eu murmurei. Balançando sua cabeça, ele franziu a testa para mim.
―A luz do dia está queimando, amor. Nós temos muito pelo que passar. Nós já fomos através dos sentidos e o controle de mente, mas não se esqueça da nossa força. Ou nossos dentes. Vampiros são fortes o suficiente para partir você ao meio e carregar os pedaços com um dedo. Podemos jogar o seu carro em você se nós quisermos. E iremos te estraçalhar com os nossos dentes. A questão é, quanto da nossa força você tem em você?
Hesitantemente, eu comecei a falar as minhas anormalidades.
―Eu posso ver muito bem e a escuridão não me afeta. Eu vejo tão bem a noite quanto de dia. Eu sou mais rápida do que qualquer um que eu conheça, humanamente falando. Eu consigo ouvir coisas de muito longe, talvez de não tão longe quanto você consegue. Às vezes no meu quarto a noite e eu conseguia ouvir meu avós sussurrando no andar de baixo sobre mim...
Eu parei, julgando pelo seu olhar que eu tinha revelado demais sobre meus problemas pessoais. ―Eu não acho que eu consiga controlar a mente de ninguém. Eu nunca tentei, mas eu acho que se eu pudesse, a pessoas teriam me tratado de forma diferente.
Merda, aqui estava eu me abrindo de novo. ―De qualquer forma, eu continuei, ―Eu sei que eu sou mais forte do que a maioria das pessoas. Quando eu tinha quatorze, eu bati em três meninos, e todos eles eram maiores do que eu. Isso foi quando eu não consegui esconder de ninguém o fato de que tinha alguma coisa muito errada comigo. Você viu os meus olhos. Eles são diferentes. Eu tenho que os controlar quando fico chateada para que outras pessoas não o vejam brilhar. Meus dentes são normais, eu acho. Eles nunca se afiaram de uma forma engraçada, de qualquer maneira.
Eu olhei para ele através dos meus cílios abaixados. Eu nunca tinha falado sobre as minhas diferenças para ninguém desse jeito, até mesmo minha mãe. Chateava ela saber sobre eles, e muito mais discuti-los.
―Deixa eu ver se entendi direito. Você disse que estava com quatorze quando realmente percebeu as suas singularidades. Você não sabia o que você era antes? O que sua mãe dizia sobre o seu pai quando você estava crescendo?



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Autor(a): pink

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Esse era um assunto muito doloroso, e eu senti um arrepio me percorrer com a memória. Um vampiro era dificilmente a pessoa que eu imaginaria que um dia estaria falando sobre isso. ―Ela nunca mencionava o meu pai. Se eu perguntasse, assim como eu fazia quando era pequena, ela mudava de assunto eu ficava com raiva. Mas as outras crianças me deixaram saber. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1379



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  • julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:24

    AIIIIIIIIIIIIIIII POSTA MAIS POR FAVORRRRRRRRRRRR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! AMANDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO]1

  • julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:22

    AIIIIIIIIIIIIIIII POSTA MAIS POR FAVORRRRRRRRRRRR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! AMANDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO]1

  • julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:21

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  • julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:20

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  • julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:20

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  • julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:19

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  • julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:18

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  • julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:17

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  • NataliaLeal Postado em 08/04/2012 - 17:18:34

    Que emoção:) Amando a web, POSTA MAIS PINK ;) Beijos...

  • NataliaLeal Postado em 08/04/2012 - 17:18:32

    Que emoção:) Amando a web, POSTA MAIS PINK ;) Beijos...


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