Fanfics Brasil - 27 A Meio Caminho da Sepultura - AYA (adp)

Fanfic: A Meio Caminho da Sepultura - AYA (adp) | Tema: AyA.


Capítulo: 27

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Eu congelei. Isso não soava como qualquer pessoa que eu já tivesse ouvido antes! Ficou mais frio ao meu redor de uma só vez assim que eu me virei em direção à voz. A sombra que eu tinha observado antes se esticou e mudou, tomando forma, revelando um homem em seus cinquenta anos com uma barriga em forma de barril, olhos vesgos, cabelo grisalho, e bigodes não aparados.
―Você ouviu isso, não é?
Um outro estranho lamento saiu dele, ecoando sinistramente. Ele emitiu uma trêmula luz por um segundo, e então as folhas perto de onde ele pairava se espalharam em uma explosão de ar concentrado.
―Winston Gallagher? Eu perguntei. O fantasma realmente olhou por cima do ombro, como se esperasse ver alguém atrás dele. Eu coloquei mais impaciência nisso. ―Então?
―Ela não pode me ver... ele disse, presumivelmente para si mesmo.
―O inferno que eu não posso! eu continuei em alívio, ansiosa para sair desse lugar assustador. ―Essa é a sua lápide? Se a resposta for sim, então essa noite é a sua noite de sorte.
Aqueles vesgos olhos se estreitaram ainda mais.
―Você pode me ver?
Ele era estúpido assim quando estava vivo? Eu pensei irreverentemente. ―Yeah, eu vejo pessoas mortas. Quem imaginaria? Agora vamos conversar. Eu estou procurando por algumas recém-falecidas, e eu ouvi que você poderia me ajudar.
Era quase engraçado observar aquelas transparentes feições mudarem da incredulidade para a beligerância. Ele não tinha mais músculos faciais, obviamente. Era apenas a memória deles que fez sua carranca tomar forma?
―Saia daqui ou então o túmulo vai te engolir e você nunca conseguirá sair. Garoto, ele fez isso soar intimidador. Se ele tivesse qualquer coisa com a qual me ameaçar, eu estaria preocupada.
―Eu não estou com medo do túmulo; eu nasci meia nele. Mas se você quer que eu saia daqui- eu me virei como se estivesse indo- ―ótimo, mas isso significa que eu vou ter que apenas jogar fora isto aqui, no lixo mais próximo que eu conseguir.
Para fora do meu casaco veio a garrafa transparente com a branquinha. Eu quase ri quando seus olhos se fixaram nela como se eles estivesse magicamente presos. Esse tinha que ser Winston, tudo certo.
―O queee éééé que você tem aí, senhora?
Ele falou as primeiras palavras em um silvo de luxúria. Eu saquei a rolha, agitando-a sob onde parecia estar o seu nariz.
―Pura bebida alcoólica destilada ilegalmente, meu amigo.
Eu estava ainda incerta de como Alfonso pensou que eu deveria suborná-lo com isso. Despejar um pouco em seu túmulo? Segurar a garrafa dentro da sua forma descarnada? Ou dar um jato nele com isso? Winston fez um outro ruído de lamento que teria arrepiado qualquer um perto o suficiente para ouvi-lo.
―Por favor, senhora!
Seu tom hostil desapareceu, substituído por um de desespero. ―Por favor, beba. Beba!
―Eu? Eu disse boquiaberta. ―Mas eu não quero beber!
―Oh, me deixe prová-la através de você, por favor!- ele implorou.
Prová-la através de mim. Agora eu sabia porque Alfonso não tinha mencionado antes como seduzir Winston. Isso era o que eu ganhava confiando em um vampiro mesmo na mais pequena das coisas! Eu dei ao fantasma um irritado olhar enquanto eu prometia a mim mesma vingança contra uma certa criatura da noite de pele pálida e temperatura ambiente. ―Ótimo. Eu vou beber um pouco, mas depois você vai me dar os nomes das meninas que morreram por aqui. Nada de acidentes de carros ou doenças. Apenas assassinatos.
―Leia o jornal, senhora, para que você precisa de mim para isso? - ele latiu. ―Agora beba a bebida!
Eu estava tão fora do humor de ser mandada por uma outra pessoa morta. ―Acredito que eu peguei você em uma noite ruim, - eu disse agradavelmente. ―Vou deixá-lo sozinho e ir embora...
Samantha King, dezessete anos, morreu noite passada depois de ter sangrado até a morte! - ele gritou. ―Por favor!
Eu nem mesmo tive que pedir a ele para especificar a causa da morte. Ele deve realmente querer esse licor. Eu escrevi as especificações no meu bloco de notas e então entornei a garrafa na minha boca. ―Mãe de Deus!
Eu engasguei momentos depois, percebendo a inteira forma de Winston mergulhando através da minha garganta como se ele tivesse sido disparado por uma arma.
―Arghh! Isso parece querosene!
―Ah, a doçura!- foi a sua extasiada resposta vinda do outro lado do meu pescoço. ―Siiiim! Me dê mais!
Eu estava ainda tossindo, e minha garganta queimava. Se era por causa do licor ou por causa do fantasma, ninguém sabia.
―Um outro nome,- eu consegui colocar para fora. ―E eu tomarei mais.
Não precisei nem mesmo dizer repetir para Winston.
"Violet Perkins, vinte e dois anos, morreu quinta-feira passada de estrangulamento. Chorou por todo o caminho subindo." Ele não parecia particularmente triste por ela. Uma mão acenou impacientemente para mim, as margens dela borradas. ―Vá em frente!
Uma profunda respirada mais tarde e mais um gole de bebida desceu pela minha garganta. Eu tossi tanto quando antes, meus olhos lacrimejando. ―Porque alguém iria pagar por essa lavagem*? Eu engasguei quando busquei por ar. Minha garganta estava quase latejando quando Winston saiu dela e flutuou de volta para minha frente. *Lavagem que normalmente se alimenta porcos.
―Pensou que tiraria minha bebida de mim para sempre, não é, Simms?
Winston gritou na passagem de um fantasma encapuzado. Ele não reagiu. ―Bem, olhe quem é que está bebendo enquanto você está condenado a vagar eternamente para aquele penhasco! Esse gole é para você, velho John! Carmen Johnson, vinte e sete anos, sangrou até a morte há dez dias. Beba, senhora! E desta vez, engula como uma mulher, não como um gorgolejante bebe! Eu o considerei com espanto. De todas as coisas, licor parecia ser o que ele mais sentia falta.
―Você está morto e ainda é um alcoólatra. Isso é tão disfuncional.
―Uma barganha é uma barganha! ele rodeou. ―Beba!
―Porra,- murmurei sob minha respiração assim que eu olhei a garrafa tristemente. Essa coisa fazia gin parecer água com açúcar em comparação. Você vai fazer Alfonso pagar por isso, eu jurei para mim mesma. E não só com uma estaca de prata. Isso seria bom demais para ele. Vinte minutos mais tarde, meu bloco de notas tinha mais trinta nomes, a garrafa estava vazia, e eu estava trocando os pés. Se eu não estivesse tão tonta, eu estaria espantada pelo número de garotas que foram assassinadas nos últimos dois meses. O novo governador não tinha estado se vangloriando na TV sobre como a taxa de criminalidade estava abaixando? Os nomes na minha lista com certeza pareciam indicar o contrário. Diga a aquelas pobres meninas que a taxa de criminalidade caiu, eu poderia apostar que todas elas discordariam. Winston jazia no chão, suas mãos sobre sua barriga, e quando eu soltei um arroto prolongado, ele sorriu como se tivesse aliviado o seu diafragma também.
―Ah, senhora, você é uma anjo. Tem certeza que não sobrou nem uma gota? Eu talvez tenha lembrado de mais uma pessoa...
―Vá para o inferno, - eu disse rudemente com um outro arroto. ―Está vazia. Você deveria me dizer o nome de qualquer forma, depois de me fazer beber toda essa porcaria.
Winston me deu um sorriso maldoso.
―Volte com uma garrafa cheia e eu direi.
―Fantasma egoísta,-  eu murmurei e cambaleei para longe. Eu já tinha dado alguns passos quando senti aquela distinta sensação de pinos-e agulhas de novo, só que dessa vez não era na minha garganta.
―Hey! Eu olhei para baixo a tempo de ver a sorridente forma transparente de Winston voando para fora da minha calça. Ele estava sorrindo mesmo quando eu me dei um tapa e pulei para cima e para baixo furiosamente.
―Porco bêbado imundo! eu cuspi. ―Bastardo!
―E uma boa noite para você também, senhora! ele chamou, sua forma começando borrar e a desaparecer. ―Volte em breve!
―Eu espero que os vermes caguem no seu cadáver! foi a minha resposta. Um fantasma tinha acabado de ir à terceira base comigo. Eu poderia decair mais alguma coisa? Alfonso saiu de trás dos arbustos a cerca de cinquenta metros de distância.
―O que aconteceu, Anahí?



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Autor(a): pink

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―Você! Você me enganou! Eu não quero ver nunca mais você ou aquela garrafa de liquido arsênico de novo! - E eu joguei a garrafa vazia da bebida nele. Ou pelo menos tentei. Eu errei ele por alguns metros. Ele pegou-a em espanto. ―Você bebeu toda a maldita garrafa? Você tinha que beber apenas alguns goles! ―Você ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1379



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  • julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:24

    AIIIIIIIIIIIIIIII POSTA MAIS POR FAVORRRRRRRRRRRR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! AMANDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO]1

  • julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:22

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  • julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:21

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  • julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:20

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  • julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:20

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  • julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:19

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  • julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:18

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  • julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:17

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  • NataliaLeal Postado em 08/04/2012 - 17:18:34

    Que emoção:) Amando a web, POSTA MAIS PINK ;) Beijos...

  • NataliaLeal Postado em 08/04/2012 - 17:18:32

    Que emoção:) Amando a web, POSTA MAIS PINK ;) Beijos...


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