Fanfic: A Meio Caminho da Sepultura - AYA (adp) | Tema: AyA.
Era a semana cinco. Eu marchei para dentro da caverna, desejando que Alfonso apenas me deixasse inconsciente de novo ao invés do que eu sabia que estava vindo. Minha transformação, cortesia de um vampiro. Ele não estava empoleirado na sua pedra de costume. Talvez ele ainda estivesse dormindo. Eu estava mais ou menos dez minutos adiantada. Não demorei muito dessa vez para dar à minha mãe, a mais recente de uma longa linha de mentiras sobre onde eu estava indo. As primeiras semanas, eu disse a ela que tinha pegado um emprego de garçonete, mas como eu estava sempre quebrada, eu sabia que tinha que conseguir algo mais criativo. Por final, eu escolhi dizer a ela que tinha me inscrito em um programa de exercícios intensivos para preparar pessoas para acampamentos. Ela tinha ficado horrorizada com o pensamento de mim exposta aos militares, mas eu a assegurei que tudo o que eu queria era o treinamento para ajudar com as minhas atividades extracurriculares. Atividades muito extracurriculares, desde que matar vampiros não estava em nenhum curso da faculdade sobre o qual eu já tivesse lido.
―Alfonso? - eu gritei, andando mais para dentro da caverna. Uma lufada de ar veio de cima de mim. Eu me equilibrei sobre um pé e golpeei com força com o outro, jogando meu atacante para o lado. Então eu abaixei a tempo de evitar o punho que disparou direto para o meu rosto, e dei um salto mortal para trás saindo do alcance do próximo soco relâmpago.
―Muito bom! - A satisfeita voz pertencia ao meu treinador morto-vivo. Eu relaxei.
―Me testando de novo, Alfonso? De onde você veio, afinal?
―Lá, - ele respondeu, apontando para cima. Eu segui o seu gesto e vi uma pequena fenda na rocha a cerca de trinta metros acima. Como no mundo ele conseguiu chegar lá em cima? ―Assim,- ele respondeu a minha pergunta não dita, e se impulsionou direto para cima como se tivesse sido empurrado por um elástico. Eu estava de boca aberta. Cinco semanas e ele nunca tinha feito nada parecido antes.
―Wow. Bom truque. Algo novo?
―Não, amor, ele disse assim que desceu com graça. ―Algo velho, como eu. Lembre-se, só porque um vampiro não está na sua frente não significa que não está em cima de você.
―Entendido,- eu murmurei. Cinco semanas atrás eu teria corado como uma louca. Agora eu nem mesmo pisquei com a possível insinuação.
―Agora, então, vamos para a nossa fase final. Transformar você em uma sedutora. Provavelmente vai ser a nossa maior dificuldade até agora.
―Puxa, obrigada.
Nós chegamos no que era a improvisada sala da família, que parecia bastante normal, se você não considerar as paredes de calcário e estalagmites. Alfonso tinha pirateado eletricidade de uma caixa de energia que ficava nas proximidades e habilmente desviado para dentro da caverna. Assim ele tinha lâmpadas, computador, e uma televisão combinada com sofá e cadeiras. Ele até tinha um aquecedor para quando se cansasse da temperatura natural da caverna de mais ou menos dez graus. Despendure algumas pinturas e acrescente algumas almofadas decorativas, e poderia ser considerada uma sala subterrânea na House Beautiful*. Alfonso pegou o seu casaco jeans e me levou de volta para a entrada da caverna. *É uma revista de decoração.
―Venha. Nós vamos para um salão, e eu acredito que isso vai demorar um pouco.
―Você não pode estar falando sério.
Eu olhei com uma mistura de repulsa e descrença o meu reflexo no espelho de corpo inteiro que Alfonso tinha encostado contra a parede. Cinco horas no Hot Hair Salon tinha me dado a noção exata de como era passar por máquina de lavar e secar. Eu fui lavada, encerada, puxada, cortada, secada, manicurada, pedicurada, lixada, esfoliada, cacheada, enfeitada, e depois coberta por tons de maquiagem. Eu não quis nem mesmo me olhar na hora que Alfonso tinha voltado para me buscar, e me recusei a falar com ele todo o caminho de volta para a caverna. Finalmente ver o resultado final me fez quebrar o meu silêncio.
―De jeito nenhum que eu vou sair em público assim!
Pareceu que enquanto eu estava sendo atormentada no salão, Alfonso tinha ido ao shopping. Eu não perguntei da onde ele tirou o dinheiro, imagens de antigos povos com seus pescoços sangrando e sem suas carteiras dançaram na minha mente. Havia botas, brincos, sutiãs, saias, e algo que ele jurou que eram vestidos mas pareciam só pedaços de vestidos. Eu estava vestindo um daqueles agora, um brilhante modelo verde e cinza cortado dez centímetros acima do meu joelho e muito baixo na frente. Isso, combinado com as minhas novas botas de couro, cabelo cacheado, e maquiagem, me fez sentir como uma prostituta de vinte reais.
―Você está excelente. Ele sorriu. ―Quase não consigo me impedir de arrancar fora as suas roupas.
―Você acha que isso é engraçado, não é? Tudo isso é um grande... maldito festival de diversão para você!
Ele saltou para frente.
―Isso não é uma piada, é um jogo. O vencedor leva tudo. Você precisa de cada vantagem que conseguir. Se algum pobre companheiro morto-vivo está ocupado olhando para isso- ele sacudiu o material do meu vestido para cima para dar uma olhada antes que eu desse um tapa na sua mão afastando- ―então ele não vai estar olhando para isso.
Algo duro se pressionou contra a minha barriga. Eu passei minha mão em volta daquilo e endireitei meus ombros.
―Isso é uma estaca, Alfonso, ou você só está feliz com o meu novo vestido?
Ele me deu um sorriso que estava mais repleto de insinuações do que uma valiosa hora de conversa.
―Nesse caso, é uma estaca. Você pode sempre procurar com as mãos por algo mais, no entanto. Veja o que acha.
―É melhor isso ser parte daquele treinamento de conversa-suja, ou nós vamos dar a essa estaca um destino.
―Agora, pet, isso é dificilmente uma resposta romântica. Concentre-se! Você realmente parece ótima, à propósito. O sutiã faz maravilhas para o seu decote.
―Nojento, eu cuspi, resistindo ao impulso de olhar para baixo e ver por mim mesma.
Mais tarde, quando ele não estivesse olhando, eu iria dar uma checada. ―Se mexa, Anahí. Coloque a estaca na sua bota. Você vai ver que tem uma presilha para ela.
Autor(a): pink
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Eu me abaixei e encontrei um círculo de couro dentro de cada bota. A estaca cabia confortavelmente dentro, escondida e ainda de fácil acesso. Eu imaginei aonde eu deveria esconder a arma naquele vestido colado. ―Coloque a sua outra também,- ele me instruiu. Obedecendo, agora eu estava vestida como Any, a Caça-Vampiros Puta. ―Essa presi ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1379
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julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:24
AIIIIIIIIIIIIIIII POSTA MAIS POR FAVORRRRRRRRRRRR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! AMANDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO]1
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julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:22
AIIIIIIIIIIIIIIII POSTA MAIS POR FAVORRRRRRRRRRRR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! AMANDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO]1
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julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:21
AIIIIIIIIIIIIIIII POSTA MAIS POR FAVORRRRRRRRRRRR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! AMANDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO]1
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julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:20
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julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:20
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julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:19
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julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:18
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julikarbd Postado em 15/04/2012 - 02:37:17
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NataliaLeal Postado em 08/04/2012 - 17:18:34
Que emoção:) Amando a web, POSTA MAIS PINK ;) Beijos...
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NataliaLeal Postado em 08/04/2012 - 17:18:32
Que emoção:) Amando a web, POSTA MAIS PINK ;) Beijos...