Fanfic: “When you smile, I melt inside...” | Tema: McFly

Descobri que quase tudo que já foi escrito sobre o amor é verdade. Uma vez escutei uma música de uma banda brasileira que dizia:

"É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal,
Não sente inveja ou se envaidece [...]".

Que idéia maravilhosa!

Pessoalmente, eu nunca passei por nada parecido com isso. Mas estou convencido de que o Tom, a Giovanna e a pessoa que escreveu essa letra já.

Tom e Giovanna são o casal mais perfeito que eu conheço. Quer dizer, a perfeição não existe, mas se há algo que mais se aproxima dela é esse casal. Chega a assustar a cumplicidade e a conexão que eles têm. E confesso que os invejo.

Suponho que penso no amor mais do que deveria, afinal eu sou músico e vivo de despertar a emoção das pessoas, e, qual é a emoção mais profunda num ser humano? É ele mesmo. O amor.

Me admira o grande poder do amor em alterar e definir as nossas vidas.

O meu amigo e companheiro de banda Harry vive repetindo que o amor é cego, mas que quando se resolve abrir os olhos... Isso é uma coisa da qual eu também tenho certeza.

Aliás, é nessa teoria em que me baseio pra analisar o final do relacionamento de Harry com a sua, agora ex, Izzy. Ele prefere dizer que, sem explicação, o amor se apagou. Eu prefiro acreditar que ele deixou de ser cego e percebeu a grande vaca e oportunista que aquela mulher era. Enfim...

Para Danny, o meu outro companheiro de banda, o amor simplesmente se perde... ou brota quando menos se espera, mesmo que seja só por uma noite. E por sinal, esse é o tipo de amor preferido de Danny...

No entanto, existe outro tipo de amor. O mais cruel... aquele que quase mata suas vitimas. Chama-se "amor não correspondido".

E eu sou especialista nele.

A maioria das histórias de amor falam das pessoas que se amam mutuamente. Mas, o que acontece com os demais? E as nossas histórias? Aqueles que se apaixonam sozinhos e depois tomamos um belo de um pé na bunda?

É, esse sou eu e essa é a minha história.

Me chamo Dougie Poynter. Quer dizer, Douglas Lee Poynter de batismo, mas pode me chamar de Dougie, Doug, Imbecil, Idiota, Otário que eu também vou atender...

Como já disse anteriormente, sou músico. Pra ser mais exato, baixista de uma banda de rock, o Mcfly.

Certamente vocês já ouviram falar de mim: ou pela minha excelente banda ou pelo belo par de chifres e o pé no traseiro que eu ganhei da minha garota Francesca Sandford que virou notícia mundial.

Essa é a pior parte de ser alguém conhecido e que namora uma pessoa também conhecida. Se você respira, vira notícia. No meu caso, ela dormiu com um troglodita descerebrado. Maior, com mais pernas e mais músculos que eu. Acreditem, se querem jogar a auto estima de um cara lá no chão, o troquem por um jogador de futebol. Eu fui à lona. Literalmente, pirei.

Vocês devem estar pensando “Cara retardado. Foda-se se foi traído. Perde-se uma e ganha-se oito.” Também concordo com vocês. Mas quem disse que o meu coração compreendeu a mensagem??

É, eu surtei no sentido real da palavra.

Não sei se me doeu mais o fato de perder a pessoa que eu acreditava ser “a” mulher da minha vida, se foi o fato de descobrir que eu vivia numa grande mentira, ou se foi o meu ego ao ser trocado por um cara maior, mais forte e mais boçal que eu.

Bom, eu só sei que hoje faz um mês que eu estou na Rehab por conta disso. Não exatamente por isso,  o fato de  Harry e  Tom terem me achado desacordado depois de tomar uma cartela de tranquilizantes junto com uma garrafa de vodka contribuiu diretamente pra eu vir parar aqui.

Mas foi acidente, eu juro.

Só estava querendo dormir depois de dias de insônia das bravas. Mas amanhã, finalmente liberdade. O meu psiquiatra não queria muito me liberar, mas fazer o que né, o show não pode parar e eu tenho uma turnê a fazer pela América do Sul.

E o meu amor por Francesca?? Apesar dela não merecer, ela ainda continua aqui dentro, na minha cabeça e no meu coração. Mas tudo na vida passa, até uva passa. Rsrsrsrs Putz... Totalmente num momento Danny agora.

Mas vocês me entenderam né. Nem que eu tenha que fazer um transplante de coração e cérebro e virar o Frankie Stein eu vou tirar essa diaba da minha vida. >.< 

E quer melhor que brasileiras de biquíni pra me ajudarem nessa missão?? =D