Fanfic: Identidade Secreta (Laliter) | Tema: Quase anjos

Peter: Dá pra vc parar! (falou quando a alcançou, segurando-a pelo braço)

Mariana: Estou atrasada! (se soltando bruscamente para continuar andando)

Peter: Espera, eu te levo

Mariana: Não precisa, obrigado

Peter: Dá pra vc parar e me escutar!?

Mariana: Não temos nada para conversar

Peter: Já chega! (se colocando na frente dela e agarrando-a pelos dois braços, obrigando-a a parar e enfrentá-lo)

Mariana: Me solta! (tentando se livrar dele)

Peter: Só quando vc me escutar

Mariana revirou os olhos exasperada e cruzou os braços olhando-o com um gesto arrogante enquanto seu pé batia repetidamente contra o chão. Peter respirou fundo tentando se aclamar antes de começar a falar...

Peter: Vc n tem que estar com raiva de mim. Não aconteceu nada entre Paula e eu... estávamos juntos, é verdade! Mas só estávamos fazendo negócios

Mariana: Porque está me contando tudo isso? Não me interessa o que vcs estão ou estavam fazendo

Peter: Mas te incomodou o fato de estarmos juntos em Puerto Rico (afirmou, tentando descruzar  os braços dela para poder pegar em suas mãos. Mas um sorriso irônico que Peter já estava começando a odiar apareceu no rosto de Mariana...)

Mariana: Eu não me incomodei com nada, vc pode fazer o que te der vontade e não precisa me dar explicações

Peter: Mas eu e vc....

Mariana: Não há eu e vc, Peter... nunca houve e nunca haverá. Só estou aqui por um período de férias que se acabará em breve. E quando isto acontecer, eu voltarei a meu mundo e vc continuará nesta ilha fazendo negócios e cortejando a amante do momento

Peter a olhou chateado e surpreendido ao mesmo tempo, mas n abaixou a cabeça e decidiu agir com total indiferença...

Peter: Nesse caso... Voltarei com Paula (afirmou e se virou para voltar a casa)

Mariana o observou andar em direção a casa enquanto se formava um nó em sua garganta, evitou piscar o maximo possível tentando segurar as lagrimas, se virou e se dirigiu ao povoado. Mas ao decorrer do caminho as lagrimas surgiram sem poder evitá-las. Pronunciar cada uma daquelas palavras havia sido uma tortura para ela, mas não podia deixar que Peter soubesse quanto a havia afetado saber que ele tinha passado uma semana com Paula. Não podia se permitir ao luxo de que Peter visse tudo o que ela sentia por ele, porque se havia percebido algo em todos esses dias que esteve em Miami, era que Mariana Espósito havia se apaixonado perdidamente por Juan Pedro Lanzani.

.......................................................................(horas depois)............................................................................

Era a hora do jantar quando Mariana entrou em casa. Estava exausta e cada músculo do seu corpo gritava de dor. Cielo, a professora de dança, a havia “triturado” sem piedade durante o dia todo. Agora, nas aulas de dança, havia um novo método de preparação física e outro para melhorar a flexibilidade e coordenação. Mas Mariana n podia negar que estava agradecida, já que durante essas horas de esforço quase n havia pensado em nada, ou melhor, em nada sobre Peter.

Olhou o relógio que havia na sala comprovando que ainda faltava um tempinho para o jantar. Teria tempo suficiente para aperfeiçoar as musicas do cd. Ela havia decidido que em algumas musica haveria solos, assim que, quando começasse os shows teriam que estar perfeitos.

Deixou a bolsa que levou pra aula de dança no canto da escada e foi para a sala de piano. Quando entrou, ficou paralisada na porta. Paula estava lá dentro conversando pelo telefone de costas para Mariana. Ela desligou o telefone e se virou. Mariana ficou rígida e avançou para onde o piano se encontrava, no final da sala, tentando permanecer indiferente ao olhar de Paula. A senhorita Garcia estava visivelmente satisfeita por Mariana ter entrado sozinha...

Paula: Vc nem veio para o almoço (se apoiando no piano. Mariana a olhou com o cenho franzido)

Mariana: Isto n é uma cadeira, nem uma mesa e muito menos um poste pra vc andar se apoiando (Mal –humorada, odiava  as pessoas que se apoiavam nos pianos sem mais nem menos)

Paula: Não fique com raiva de mim, a melhor ganhou (afirmou, fazendo um movimento com a mão, se apontando)

Mariana: Não sabia que havia uma competição (disse enquanto se sentava no banco do piano para começar a tocar alguns acordes só para aquecer os dedos)

Paula: Nos divertimos muito em Puerto Rico (suspirando com melancolia e jogando o cabelo para trás) quase n saímos do hotel (com malicia, vendo a reação de Mariana que pressionada as teclas com mais força) Peter pode ser muito carinhoso, mas na maioria das vezes é terrivelmente apaixonante

Mariana: Bom pra vc (percebendo que seus dedos quase tremiam quando pegou algumas partituras da pasta)

Paula: Oh por favor! Não seja rancorosa Marianinha! Desde o começo vc haveria ter percebido que n tinha nada a ver com Peter (Mariana parou e ficou olhando fixamente para as folhas...)

                                                                                           (CONTINUA)