Fanfic: Entrega especial (FINALIZADA) | Tema: AyA
CAPITULO IV
Ela deve estar fazendo as com¬pras de Natal - sugeriu a jovem zeladora do condomínio, quando ela e Poncho não encontraram o Escort vermelho de Annie, no estacionamento do prédio.
-Não acho que seja isso - respondeu ele, sentindo um frio no estômago. - Ela parece ser do tipo que não gosta dessas coisas. Não tem nem uma árvore de Natal em casa - resmungou para si mesmo.
- O quê?
- Oh, nada. Estou pensando alto.
- Só por que o carro dela não está aqui não significa que algo desastroso tenha acontecido - disse a zeladora.
- Tem razão - anuiu Poncho, sem muita firmeza na voz. - Sei que há vários lugares onde ela poderia estar, mas não acho que ela esteja em nenhum deles. Há algo errado. Precisamos veri¬ficar o apartamento dela.
Talvez ela houvesse deixado alguma pista de onde fora, pensou ele.
- Temos de seguir certas leis quanto a isso, sr. Herrera.
- Eu sei. Sou advogado, lembra-se? E advogado de Anahí Portilla também. Não vai querer esperar uma semana até descobrir se aconteceu algo comum dos moradores, não é? E que poderia ter aju¬dado a evitar o desastre, mas não o fez.
A moça pestanejou, parecendo confusa. Andy tirou vantagem do ar de apreensão que viu no rosto dela. Esforçando-se para se lembrar do nome que vira na plaqueta da recepção, falou:
- Eu pensaria com mais cuidado nessa possi¬bilidade, se fosse você, Mônica.
Ela estreitou o olhar. Após um instante de hesi¬tação, tirou um molho de chaves do bolso do casaco.
- Está bem. Vou deixá-lo entrar lá, mas tem de prometer assumir a culpa se eu for repreendida por isso.
- Sem problema.
Chegaram diante do apartamento 339 pouco de¬pois. A zeladora chamou Annie algumas vezes, mas também não obteve nenhuma resposta. Respiran¬do fundo, enfiou a chave na porta e a abriu.
- Annie? - Poncho a chamou, entrando primeiro.
- Que bagunça - disse a zeladora, ao segui-lo.
Havia pratos sobre a mesinha, e garrafas em alguns lugares. Um casaco vermelho se encontra¬va sobre uma cadeira, parecendo haver sido dei¬xado ali ao acaso.
Porém, o maior espanto de Poncho foi ver Annie dei¬tada no sofá. Algumas mechas de cabelos estavam sobre o rosto dela, que parecia pálido e cansado.
- Annie?
Ela não se moveu. Uma manta cobria parte do corpo dela e o restante estava encostando no chão. A mão estendida tocava o local onde Gio estava dormindo, em um berço improvisado com lençóis e travesseiros, no chão.
- Annie? - Poncho chamou-a mais alto dessa vez.
- Ela está bem?
A voz preocupada da zeladora o assustou. Poncho havia se esquecido de ela se encontrava ali. Deus, e se Lori houvesse esquecido de fechar o gás?, pensou ele, sentindo a pulsação acelerar.
Olhou para a pequena Gio. Pelo menos, ela pa¬recia estar respirando normalmente. Com a mão fria, devido ao nervosismo, tocou a testa de Annie. Respirou aliviado ao sentir que ela estava morna.
- Annie.
Tocou-lhe o ombro, mas ela nem se mexeu. Puxa, ela dormia feito uma pedra!
- Talvez seja melhor chamar a polícia - su¬geriu a zeladora.
- Elas estão bem - afirmou
Poncho. - A srta. Warren teve um dia difícil ontem e deve estar muito cansada, só isso.
- Se tem certeza de que elas estão bem, então é melhor sairmos.
- Acho melhor eu ficar, para o caso de o bebé acordar.
- Ah, isso nós não...
O bebé se mexeu com um leve gemido, como que pensando em protestar pelo barulho. Antes que Poncho pudesse fazer qualquer coisa, Annie abriu os olhos de repente e, em questão de segundos, já estava ajoelhada ao lado do bebé. Nem mesmo notou a presença deles, quando se inclinou para beijar os cabelos de Gio.
Porém, logo em seguida, ela levou a mão ao peito, assustada ao vê-los ali.
- A-aconteceu alguma coisa? - balbuciou ela, com voz rouca.
O protesto de Gio se tornou mais insistente. Annie pegou a no colo, mostrando mais confiança do que no dia anterior. Mantendo a menina junto ao ombro, balançou-a com delicadeza, até ela se acalmar.
As duas deviam ter tido uma noite difícil, pen¬sou Poncho, com um ar solidário.
- Houve algum problema? - Annie perguntou mais uma vez, dessa vez olhando para a zeladora.
- Não conseguimos acordá-la - explicou Poncho. - Fiquei preocupado e pensei que houvesse acon¬tecido alguma coisa. Por isso pedi à srta. Wilson para abrir a porta.
- Bem, obrigada pela preocupação, mas nós estamos bem. Mas ficaremos ainda melhor quando eu preparar uma mamadeira para ela. - Ficou de pé, preparando-se para ir à cozinha.
- Receio qué terei de aumentar seu aluguel, srta. Portilla - anunciou a zeladora.
Annie virou-se para ela. Então lançou um olhar rancoroso para Poncho, antes de voltar a encarar a zeladora. A atmosfera se tornou tensa de repente.
- Há um preço adicional para moradores não cadastrados e o seu contrato...
- Sei o que está escrito no meu contrato - Annie a interrompeu. - Pretendo mesmo ir para outro lugar. Espero que pelo menos me dê um prazo mínimo para isso.
- Ela só ficará com o bebé por alguns dias - Poncho interveio, fazendo as duas se virarem
para olhá-lo.
Annie fuzilou-o com o olhar. Levar a zeladora até ali já havia sido uma ofensa considerável, mas dizer que ela ficaria com o bebé apenas alguns dias tirou-a do sério.
- Annie está cuidando de Gio para uma amiga -explicou ele, em um tom de voz calmo e controlado, mas sem ousar olhar para Annie.
- E mesmo? - perguntou a zeladora.
- Sim, o parto foi difícil e a mãe não está em condições de cuidar da criança agora - disse ele. Segurando a moça pelo braço, conduziu-a em di-reção à porta. - Nem sei como agradecê-la, Mó¬nica. Tenho certeza de que agora você entende minha situação.
Atrás deles, Poncho ouviu Annie se dirigir à cozi¬nha. Quando se despediu da zeladora e voltou para junto de Annie, encontrou-se preparando a ma¬madeira de Gio.
- Ouça, Annie, eu...
- Pode ir embora agora - ela o interrompeu, em um tom de voz frio. - Eu e Gio estamos bem.
- Fiquei preocupado. No meu lugar, você teria...
- Com amigos como você, não preciso de ini¬migos. Por outro lado, acho que eu deveria estar até agradecida por não haver chamado a polícia.
- Não consegui acordá-la. O que acha que eu deveria ter feito?
Ela finalmente voltou a encará-lo.
- Que tal se houvesse nos deixado dormir?
Poncho estreitou o olhar.
- E se houvesse mesmo acontecido algo a vocês, Annie? Se você houvesse esquecido o gás aberto ou algo do género? Coloque-se no meu lugar, por favor. Que tipo de amigo, ou de advogado, seria eu se não me importasse?
Ela apertou os lábios e olhou para ele. Ao sentir que sua argumentação estava enfraquecendo, bus¬cou refúgio novamente no sarcasmo.
Autor(a): Sophi
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
mileponnyforever oieeeeeeeeee!! Eu naum ia postar hj mais so pq vc pediu ta ai.... - E por isso foi direto chamar a zeladora para me colocar em uma encrenca?- Eu fiem me lembrei de que isso poderia com¬plicar sua vida. Estava preocupado apenas com você e com o bebé. E só convenci a srta. Wilson a abrir a porta ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 220
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:29
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* Adorei o final *-* gracias por postar =]]
-
jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:28
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* Adorei o final *-* gracias por postar =]]
-
jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:27
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* Adorei o final *-* gracias por postar =]]
-
jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:26
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* Adorei o final *-* gracias por postar =]]
-
jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:25
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* Adorei o final *-* gracias por postar =]]
-
jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:24
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* Adorei o final *-* gracias por postar =]]
-
jl Postado em 01/02/2012 - 09:07:06
Dá pra postar o ultimo capitulo logo ¬¬?
-
jl Postado em 01/02/2012 - 09:07:06
Dá pra postar o ultimo capitulo logo ¬¬?
-
jl Postado em 01/02/2012 - 09:07:05
Dá pra postar o ultimo capitulo logo ¬¬?
-
jl Postado em 01/02/2012 - 09:07:04
Dá pra postar o ultimo capitulo logo ¬¬?