Fanfic: Entrega especial (FINALIZADA) | Tema: AyA
mileponnyforever oieeeeeeeeee!! Eu naum ia postar hj mais so pq vc pediu ta ai....
- E por isso foi direto chamar a zeladora para me colocar em uma encrenca?
- Eu fiem me lembrei de que isso poderia com¬plicar sua vida. Estava preocupado apenas com você e com o bebé. E só convenci a srta. Wilson a abrir a porta quando não encontramos seu carro no estacionamento.
- Meu carro não está lá?! - Annie se sobressaltou.
Mantendo Gio no colo, apressou-se até uma porta de vidro que dava acesso a uma pequena varanda.
- Está lá! - anunciou ela, com ar de protesto. Poncho franziu o cenho e se aproximou por trás dela.
- Onde?
- Ali. É o segundo da primeira fileira.
- O Mustang preto?!
- Sim, aquele é meu carro. Pelo menos será, quando eu terminar de pagá-lo.
- Mónica disse que seu carro era um Escort vermelho.
Annie arqueou uma sobrancelha ao notar que ele chamara a zeladora pelo primeiro nome. Claro que a sensação que a dominara de repente não era ciúme, apenas indignação.
Ao notar que ele ainda estava esperando sua resposta, explicou:
- Eu não quis contar para ninguém que troquei de carro até que o Mustang fosse realmente meu.
Voltando para a cozinha, verificou se a tempe¬ratura da mamadeira já estava boa. Então ofere-ceu-a a Gio, que começou a sugá-la com avidez.
- Por que ficou preocupado quando não viu meu carro no estacionamento? - perguntou a Alfonso, quando ele a acompanhou.
- Pensei que houvesse acontecido alguma si¬tuação de emergência, como você ter de levar o bebé para o hospital ou algo parecido.
Annie desconfiou da resposta. Alfonso falara muito rápido e a fitara de um modo diferente.
- Acha que eu não teria telefonado para você se houvesse uma emergência? Não foi para isso que me deu seu cartão?
- Não tive certeza de que você o usaria se fosse preciso - disse ele. - Qualquer que seja sua opinião a respeito da minha atitude, quero que saiba que fiz isso apenas por receio de que você... De que hou¬vesse cometido alguma insensatez.
De súbito, Annie percebeu o que realmente o preocupara.
- Ficou com medo de que eu houvesse desa¬parecido com Gio, não é?
Poncho hesitou.
- Foi o que você deixou implícito ontem à noite - admitiu ele.
- Acha mesmo que eu tomaria uma atitude tão irresponsável quanto essa?
- Pense um pouco, Annie. O que sei a seu respeito?
Ela não conseguiu pensar em uma resposta ime¬diata, mas seu olhar mostrou uma sombra de frieza.
- Não sei nem qual é sua idade.
- Tenho vinte e sete anos - falou ela.
- Não sei o que faz nem onde trabalha. Não conheço seus amigos, ou mesmo se os tem. Até onde sei, você já poderia ter sido presa dez vezes e matado dois maridos, e eu não teria a menor pista disso.
Annie permaneceu em silêncio, indignada demais para falar. No entanto, teve de admitir para si mesma que ele tinha razão.
- Não sei se está tendo algum romance com alguém - continuou Poncho. - E se estiver tendo, onde está a pessoa? E seus amigos, onde estão eles quando você está precisando? Por que recorreu a mim?
Ela olhou para ele, mantendo um ar sério, mas sem fazer menção de dizer algo.
- Tudo que sei é que mora nesse prédio e que tem um Mustang preto. Oh, e que passou parte de sua vida em internatos - completou ele. - Não deve ter sido muito agradável.
- Tive experiências positivas - ela finalmen¬te falou.
- Otimo - afirmou Poncho, com uma expressão mais amena. - Isso resume o que sei a seu res¬peito. Além, é claro, do fato de haver encontrado um bebé à sua porta. Tenho a impressão de que nunca teve um bebé por não ter a mínima ideia de como cuidar de um.
- Estou aprendendo - afirmou ela, em um tom defensivo.
- Também sei que você e essa criança me fi¬zeram ter pesadelos a noite inteira - confessou Poncho. - De vez em quando eu acordava com re¬ceio de que você houvesse fugido. Então imagine como me senti quando a chamei e não obtive ne¬nhuma resposta.
Os dois se entreolharam por um longo tempo, até Gio se mexer, ao terminar a mamadeira, cha¬mando a atenção de ambos.
- Eu confiei em você - declarou Annie, em tom de acusação.
Enquanto ela ajeitava o bebé no ombro, dan-do-lhe tapinhas nas costas, Poncho se aproximou dela. De fato, ele ficou perto demais. Então en¬xugou uma lágrima que teimara em rolar pelo rosto de Annie .
- Não consegue confiar com facilidade, não é? - murmurou ele.
- Não. - Ela se afastou.
- Desculpe-me por não haver retribuído sua confiança.
- O que o impediu de chamar a polícia? - perguntou Annie, de repente.
Poncho respirou fundo.
- Confesso que cheguei a pensar nisso quando não as encontrei. Principalmente depois de haver pensado muito na situação e de concluir que es¬tamos de mãos atadas.
- O que quer dizer?
- Què qualquer providência legal de nossa parte implicará em Gio ser reconhecida como uma criança abandonada.
- E isso significa...
- Que não temos muita saída - completou ele. - O Estado vai intervir e...
- E...
- Quanto mais tempo esperarmos, maior será o risco de que alguém se ofenda por você não ter avisado logcí às autoridades sobre o abandono do bebé. Você pode acabar tendo problemas só por haver estado no lugar errado na hora errada.
Annie olhou para o bebé em seus braços. Sim, estava no lugar certo quando a encontrara. E na hora certa. Então voltou a fitá-lo, esperando con¬seguir disfarçar o medo em seu olhar.
- Quero que me prometa uma coisa - pediu a ele.
- Se eu puder cumprir a promessa...
- Apenas me prometa que me dará um prazo até depois do Natal.
Poncho desviou a vista não disse nada.
- Isso nos dará três dias - acrescentou Annie.
- Três dias para o quê?
- Para encontrarmos a mãe de Gio.
- Mas será muito mais provável encontrá-la se recorrermos às autoridades - salientou ele.
- Promete me dar esse prazo? - ela insistiu, ignorando o comentário dele.
Poncho fitou-a nos olhos.
- E se não a encontrarmos depois disso?
- Então eu mesma entrarei em contato com as autoridades.
Andy hesitou.
- Está bem - disse, por fim.
Annie suspirou, aliviada.
- Reconheço que não tem motivo para acreditar em mim, mas...
Poncho consultou o relógio.
- Mas temos cerca de cinco ou seis horas para remediar isso - completou ele. - Prometi à minha mãe que a ajudaria com os enfeites de Natal esta tarde. Pretendo sair daqui às três da tarde.
Até lá, estarei à sua disposição.
- Também não tenho nenhum compromisso desde ontem cedo, quando telefonei para o traba¬lho e avisei que não poderia ir durante os dias seguintes.
- Otimo.
Poncho deu um passo atrás, como que notando de repente que estava muito perto dela. Com um sorriso charmoso prosseguiu:
- Quer que eu a segure enquanto você... Enquanto se troca, toma um banho ou algo do género?
Até então, Annie nem havia cogitado como devia estar sua aparência. De fato, talvez fosse melhor seguir o conselho e se arrumar um pouco.
Colocou o bebé nos braços de Poncho, tomando cuidado para não tocá-lo. Sem ousar encará-lo di-retamente, fechou mais seu robe entreaberto.
- Voltarei logo - prometeu, prendendo uma mecha de cabelos atrás da orelha.
- Demore o tempo que precisar - falou ele, parecendo se divertir com o embaraço que ela pas¬sara a demonstrar.
Annie estava quase saindo da sala quando parou no início do corredor e olhou para trás. Poncho es¬tava segurando Gio diante de si, mantendo uma mão atrás da cabecinha da menina e a outra por baixo dela.
Annie estremeceu, mas disse a si mesma que ele devia saber o que estava fazendo.
- Não faça nada até eu voltar, está bem? - pediu a ele. Ao ver Poncho franzir o cenho com um ar confuso, explicou: - Não dê banho ou algo assim sem que eu possa observar para aprender um pouco mais.
Poncho riu.
- Farei melhor do que isso - disse a ela. - Deixarei que você dê banho nela e ficarei apenas dando as ordens. Está bem? - perguntou com uma piscadela.
De fato, a mais charmosa que Annie já tinha visto.
Como poderia responder se estava sem fôlego? Tudo que conseguiu fazer foi apenas assentir e se apressar em direção ao quarto.
Autor(a): Sophi
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mileponnyforever: de nada flor!! *_* jl : simmmm o Poncho e um amorrr um pai perfeito!! CAPÍTULO IV Poncho sempre tivera um fraco por bebés. Suas mais remotas lembranças da infância envolviam sua tia sentada em um sofá, no Colorado, com ele ao lado dela segurando os primos pequenos no colo.Depois seus pais h ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 220
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jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:29
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* Adorei o final *-* gracias por postar =]]
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jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:28
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* Adorei o final *-* gracias por postar =]]
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jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:27
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* Adorei o final *-* gracias por postar =]]
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jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:26
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jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:25
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jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:24
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jl Postado em 01/02/2012 - 09:07:06
Dá pra postar o ultimo capitulo logo ¬¬?
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jl Postado em 01/02/2012 - 09:07:06
Dá pra postar o ultimo capitulo logo ¬¬?
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jl Postado em 01/02/2012 - 09:07:05
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jl Postado em 01/02/2012 - 09:07:04
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