Fanfics Brasil - Capitulo 6 Entrega especial (FINALIZADA)

Fanfic: Entrega especial (FINALIZADA) | Tema: AyA


Capítulo: Capitulo 6

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Desculpem o atraso!!! Aí vai um capitulo inteirinho como pedidos de desculpas!


:$


 


 


 


CAPITULO V


Poncho saiu pensativo do apartamento de Annie, uma hora depois.
- Por qualquer coisa que eu possa fazer para ajudar - repetiu as palavras dela, fechando a porta do carro com firmeza.
Nunca se sentira tão frustrado em toda sua vida. Não conseguia pensar em nada muito eficaz para ajudá-la, mas Annie lhe agradecera mesmo assim.
Não pudera oferecer a ela nem mesmo o conforto de um abraço, pois sabia que não conseguiria parar nisso. De fato, tinha noção de que não poderia se controlar caso tivesse Annie em seus braços. Sentira uma imensa vontade de experimentar o sabor da¬queles lábios rosados, e de fazer amor com ela até os dois não conseguirem pensar em mais nada. Em vez disso, porém, oferecera apenas esperanças vazias.
Depois de agradecer pelo que ele ainda não havia feito, Annie decidira montar uma pequena árvore que levara em meio às compras. Ele a ajudara com a montagem e os enfeites, e ficara segurando o bebé enquanto ela dava os toques finais na decoração.
Annie parecia feliz em estar fazendo aquilo. Tanto que Poncho desconfiou que aquela era a primeira vez que ela montava uma árvore de Natal para colocar em casa. Em equiparação às que a mãe dele costumava fazer, a dela era até simplória, mas para Annie parecia ser a mais linda que ela já vira.
Poncho concluiu que, dali em diante, não seria capaz de olhar para uma árvore de Natal sem se lembrar do ar de encantamento no rosto de Annie, ao ver seu trabalho terminado.
- Para ser minha primeira árvore, até que não ficou ruim, não é? - perguntara ela, confirmando as suspeitas dele.
- Por qualquer coisa que eu possa fazer para ajudar - repetiu Poncho, por entre os dentes. - E eu não posso fazer muito.
Se Deus o colocara no caminho dela para aju¬dá-la, podia pelo menos lhe dar uma dica do que fazer dali em diante. O que aconteceria se ele não tomasse as medidas necessárias e avisasse à po¬lícia?, perguntou-se ao sair do carro, diante da casa de seus pais.
- Meu Deus! Qual é o problema? - perguntou Helena, assim que abriu a porta para ele. - Parece até que enfrentou uma tempestade pelo caminho!
- De certa forma, não deixa de ser verdade - concordou Poncho.
Ela o beijou no rosto e pegou o casaco dele.
- O que aconteceu?
- E meu novo caso. Aquele sobre o qual lhe falei.
- Na verdade, não me falou absolutamente nada - ralhou ela, levando-o em direção à cozinha aquecida e cheia de aromas.
- Está fazendo pão de gengibre? - questionou Poncho, sentindo um delicioso perfume pelo ar.
Helena assentiu, com um sorriso satisfeito. Porém, bateu na mão dele, quando Poncho fez men¬ção de pegar o pedaço de um que já havia saído do forno.
- Estes são para Michael e Kevin - avisou ela. - Eles vão adorar.
- Eu também adoraria um - protestou Poncho.
Verónica balançou a cabeça, com ar de censura.
- Tome, pegue isto. - Entregou a ele um biscoito de aveia caseiro. - Qual é o problema com
seu novo caso?
O rosto dela mostrou expressões de surpresa, ansiedade e preocupação enquanto Poncho contava o que acontecera com Annie e o bebé.
- Oh, meu Deus - disse, quando ele terminou de falar.
- O que quer dizer com isso? - Poncho arqueou uma sobrancelha.
- Venha. Vamos começar a pendurar os enfei¬tes de Natal, antes que fique tarde.
Helena ficou de pé e segurou-o pela mão, le-vando-o em direção à sala.
- Não vai fazer nenhum comentário? - ques¬tionou Poncho, com um ar de espanto.
- Acho que você não iria gostar do que tenho a dizer - respondeu ela, com a mesma sinceridade de sempre.
- Tente pelo menos - insistiu ele, começando a tirar os enfeites de uma caixa deixada no meio da sala.
- Para começar, não acho que você deva aceitar o caso dessa moça.
- O quê?
- Isso está parecendo algo que pode acabar se transformando em uma verdadeira bomba para a mídia - continuou Helena. - Um bebé aban¬donado à porta de uma casa é o tipo de notícia que aumenta muito a audiência de um canal.
Poncho prendeu um enfeite no alto da janela e foi descendo-o devagar.
- Não sei se tenho muito a perder - disse à mãe. - Eu lhe disse que não me saí bem na festa do governador.
Pegando outro enfeite, Poncho começou a subir na escada aberta a um canto da sala.
- Na verdade, acho que se eu souber lidar com o caso, acabarei chamando a atenção que preciso para me destacar.
- E se não der certo? - argumentou Helena, pegando a caixa com bolas coloridas. - E se com¬plicar ainda mais sua vida?
- Como o caso de um bebé abandonado diante de uma porta pode me trazer problemas, mamãe?
O silêncio dela o deixou apreensivo. Ao terminar de pendurar o enfeite em uni gancho no teto, des¬ceu da escada e olhou para ela.
- Não vai dizer nada.
- Bem - começou ela, com um suspiro -, se levar isso ao tribunal de causas públicas, como tenho certeza que já deve ter pensado, haverá pes¬soas querendo que sua cliente fique com o bebé. Mas também haverá pessoas que aparecerão que¬rendo adotar a criança.
Poncho continuou pendurando os enfeites, mas prestando atenção em cada palavra. Sua mãe sem¬pre fora bastante sensata, embora nem sempre compartilhassem as mesmas.opiniões.
- Algumas delas parecerão muito mais apro¬priadas do que sua cliente para adotar a criança. Principalmente se forem casais. O governador fi¬cará o mais longe possível desse tipo de contro¬vérsia, e vai considerá-lo ingénuo por haver se envolvido nisso. - Lançou um olhar de censura para Poncho, quando ele praguejou algo indelicado. - Esse tipo de linguagem não vai lhe servir como indicação para o cargo de juiz - avisou ela.
- É esse o problema - disse Poncho. - Se eu já fosse um juiz, poderia cuidar do caso. Por que os juízes são os únicos a quem se permite usar o bom senso em casos de assistência infantil?
Ele havia descido a escada novamente e Helena tocou-lhe o ombro.
- Se tem tanta certeza de que um juiz usaria o bom senso, por que não providenciou uma pe¬tição de custódia a favor de sua cliente?
Poncho não gostou de ouvir aquilo, e Verónica percebeu de imediato.
- Na verdade, o problema é que você não parece ser uma parte totalmente desinteressada - con¬tinuou ela.
- E o que isso significa exatamente?
Poncho não ousou olhar para ela. Depois de subir e pendurar outro enfeite, desceu da escada mais uma vez.
- Deveria entregar esse caso a Maite ou a seu pai.
Ele apoiou as mãos nos quadris.
- Por quê?
- Está vendo? Está tomando uma atitude de¬fensiva. Se fosse um caso normal, você não rea¬giria assim.
Por mais que a amasse a mãe, de vez em quando Poncho detestava toda aquela perspicácia.
- De que lado você está afinal, mamãe? Há um minuto, estava mais ou menos concordando comigo que juízes deveriam tomar decisões baseadas no bom senso. Agora está preocupada com outros detalhes.
- Há uma grande diferença entre defender um caso com intensidade e defender alguém com in¬tensidade. Acho que chamam isso de conflito de interesses.
- E o que a faz pensar...
- Pode me dizer o nome de pelo menos um outro cliente para quem tenha trabalhado como babá?
Poncho revirou os olhos.
- Eu lhe disse que Annie não tem ideia do que fazer. Por isso tive de ajudá-la.
- Isso reforça ainda mais a necessidade de que você entregue o caso nas mãos de pessoas que sai¬bam o que estão fazendo. Está brincando com sua carreira, Alfonso. E com a vida de uma criança.
- Fala como se eu fosse um irresponsável - protestou ele, sentindo-se novamente com treze anos de idade. - Vamos tentar descobrir de quem é a criança e pedir uma autorização para a adoção legal.
- Oh. Então pretende convencer uma mãe irres¬ponsável a dar o bebé para uma mulher que, pelo visto, também não tem condições de manter a criança.
Alfonso fez menção de protestar, mas se deu conta de que sua mãe estava fazendo o papel de advogado do diabo. Com um suspiro, tentou uma nova tática.
- O que você sempre disse que uma criança precisa mais do que qualquer outra coisa, mamãe?
- Amor - respondeu ela, sem hesitar.
- Não há dúvida de que Annie precisa de orien¬tação sobre como cuidar de um bebé, mas se a visse com a menina nos braços...
- Na verdade, eu adoraria - Verónica o in¬terrompeu. - Traga as duas para passar o Natal conosco.
A sugestão pegou Poncho de surpresa. Por que não pensara nisso antes? Segurando a mãe pelos ombros, beijou-a no rosto e disse:
- Obrigado, mamãe.
Ela o fitou com um ar de curiosidade e de sur¬presa ao mesmo tempo.
- Não há de quê - disse. - Talvez consiga transferir o caso para Maite. Isso trará um pou¬co mais de tranquilidade para você e para...
-Annie - completou ele.
Poncho não sabia se ficava mais aborrecido por sua mãe não haver se lembrado do nome de Annie ou pela sugestão de que ele entregasse o caso a Maite.
- Vamos ver - foi tudo que disse.
Olhou para o relógio, já impaciente para voltar para junto de Annie e saber se estava tudo bem. Então recomeçou a distribuir os enfeites, queren¬do acabar logo a tarefa.
Annie tentou não entrar em pânico enquanto fazia uma lista com os nomes daquelas que pode¬riam ser a mãe de Gio.
Quando a campainha tocou, ela deu graças pela interrupção. Principalmente ao notar que o barulho não acordara o bebé. Assim que abriu a porta para Poncho, levou o dedo aos lábios, pedindo silêncio.
- Ela ainda está dormindo? - perguntou ele, em voz alta.
- Sim - respondeu ela, apenas movendo os lábios.
- Bebés não precisam de silêncio total quando estão dormindo, Annie - explicou ele, tirando o casaco e pendurando-o próximo à entrada. - Con¬tinue agindo naturalmente enquanto Gio estiver dormindo, do contrário passará a vida inteira pe¬dindo silêncio às pessoas em volta.
O choro que começou a vir do quarto fez Annie estreitar o olhar, continuando a encará-lo por um instante.
- Obrigada pelo conselho - ironizou ela.
Poncho deu de ombros, fingindo um ar inocente.
- O que fará se tiver outro bebé? - indagou ele. - Colocará uma mordaça em um para que o outro possa dormir?
- Não vou nem me dar ao trabalho de respon¬der - replicou Annie.
- Quer que ela durma à noite, não quer? - questionou ele, acompanhando-a até o quarto.
- Oh, muito.
- Então estava mesmo na hora de acordá-la.
- Dormiu bem, meu anjo? - perguntou Annie, tirando-a do berço.
- E você? - questionou Poncho. - Pelo menos cochilou um pouco?
- Tentei, mas minha mente estava muito agitada.
Depois que Annie trocou a fralda de Gio, os três foram para a sala. Notando que Poncho a estava observando de uma maneira diferente desde que chegara, Annie tentou quebrar o silêncio que se ins¬talara entre eles.
- Ele deve estar com fome - anunciou, indo para a cozinha.
Depois de entregar o bebé a ele, pegou uma mamadeira na geladeira.
- Estou ficando boa nisso, não acha?
Sorriu para Poncho. Enquanto esquentava um re¬cipiente com água no `torno microondas, onde aqueceria a mamadeira, Annie observou o modo ca¬rinhoso como ele mantinha a menina nos braços. Ele daria um ótimo pai.
Seus pensamentos foram interrompidos quando o forno apitou. Ao retirar o recipiente com água, colocou a mamadeira dentro dele.
- Por que não saímos um pouco, depois que ela estiver alimentada? - Poncho sugeriu de repente.
- O quê?
- Agora Gio tem um agasalho acolchoado - lembrou ele. - Não quer vê-la com ele?
- Mas...
- Ainda preciso terminar minhas compras de Na¬tal. Seria muito bom se você pudesse me ajudar.
Annie sorriu. Então olhou para Gio.
- Mas e se ela... - não terminou a frase.
- Se Gio demonstrar o menor sinal de que não está gostando da brincadeira, voltaremos para casa imediatamente - prometeu ele. - Além dis¬so, acredito que boa parte do lado interessante de se ter um bebé é poder mostrá-lo ao mundo. Não gostaria de mostrar Gio?
- Talvez - respondeu Annie.
- Otimo. Então vamos passear. Vá se aprontar enquanto dou a mamadeira a ela. Depois também irei trocar de roupa no meu apartamento - su¬geriu ele, enquanto Annie verificava a temperatura da mamadeira.
Ela se tornou pensativa por um instante. Talvez não fosse mesmo uma má ideia sair um pouco. Não tivera tempo de se distrair naqueles últimos dias.
- Está bem - concordou, entregando a ma¬madeira a ele.
Quando ela foi para o quarto, Poncho se sentou no sofá e começou a dar a mamadeira à menina. Pelo visto, teriam uma noite diferente.
Ao voltar para a sala, Annie encontrou Gio ali¬mentada e a sacola com os itens infantis já pronta para o passeio.
Poncho lançou-lhe um olhar de admiração, ao no¬tar o jeans novo e o suéter cor-de-rosa que ela escolhera. Teve de conter o impulso de ir até ela e de abraçá-la quando um delicioso perfume floral penetrou suas narinas.
Porém, disse a si mesmo que sua reação era apenas física. Tinha de ser.
- Acha que devo trocar a roupa dela? -Annie lhe perguntou.
- Você quer?
Ela sorriu com timidez e assentiu.
- Já que vamos "exibi-la"... - brincou.
Poncho também sorriu, satisfeito com o brilho que viu nos olhos de Lori.
- Então vamos trocá-la - disse.
Ficou observando enquanto Annie a trocava. O ar de adoração que viu no rosto dela enquanto lidava com o bebé deixou-o tranquilo e um pouco enciumado ao mesmo tempo. Suas reações esta¬vam começando a preocupá-lo. Talvez sua mãe tivesse razão, embora não pretendesse admitir isso diante dela, claro.


 



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Autor(a): Sophi

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perdón pela demora meninasssssssssss!!!             CAPÍTULO VI Annie logo descobriu que "fazer compras de Natal" para Poncho significava pe¬gar quase tudo que via pela frente. Quarenta e cinco minutos depois de haverem entrado no shop¬ping, ele conferiu a lista que levara consigo e anunciou que terminara as compras ...


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Comentários do Capítulo:

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  • jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:29

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* Adorei o final *-* gracias por postar =]]

  • jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:28

    AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* Adorei o final *-* gracias por postar =]]

  • jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:27

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  • jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:26

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  • jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:25

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  • jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:24

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  • jl Postado em 01/02/2012 - 09:07:06

    Dá pra postar o ultimo capitulo logo ¬¬?

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  • jl Postado em 01/02/2012 - 09:07:05

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  • jl Postado em 01/02/2012 - 09:07:04

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