Fanfic: Entrega especial (FINALIZADA) | Tema: AyA
dedicado a minha primeira leitora
NataliaLeal
*_*
o primeiro ja aparece!!
Dolce & Gabbana. Mesmo em tal momento, naquela que provavelmente era uma das horas mais sombrias de sua vida, Dulce usava roupas de grife famosa - uma camiseta branca D&G entrevia-se sob as cobertas. Ela, de fato, sempre tivera mais estilo do que bom senso.
Em outra ocasião, aquele pensamento, apesar de irreverente, teria saído de minha boca - dito secamente a ela porque Dulce o teria apreciado. Não pude fazê-lo naquele dia. As coisas haviam mudado drasticamente entre nós. Em primeiro lugar, havia dois anos que eu não a via. Em segundo, na última vez em que a vira, ela estivera com os dedos enterrados nos cabelos, como se esti¬vesse prestes a arrancar as mechas loiras das raízes, rimei borrando o rosto, o nariz escorrendo. Falando, atropelando as palavras, dizendo coisas que eu não queria ouvir. Eu estivera recolhendo rapidamente alguns pertences e a bolsa, reprimindo as lágrimas e tentando não desabar. As coisas não voltavam ao normal depois de se terminar uma amizade dessa maneira. Em terceiro lugar, ela estava doente.
Ficamos em silêncio enquanto uma enfermeira examinava Dulce, verifi¬cando a leitura nos aparelhos, os tubos e as sondas, ajeitando os travesseiros para que apoiassem a paciente, deixando-a com a cabeça mais alta. A enfer¬meira tinha um rosto redondo, amistoso, com grandes e sorridentes olhos castanhos. Lembrou-me muito minha mãe, especialmente pela maneira como usava os cabelos trançados e presos para trás num rabo-de-cavalo. Sorriu afavelmente para mim, como se me conhecesse, recomendou a Dulce que não falasse por tempo demais e deixou-nos a sós.
Ainda assim, continuamos em silêncio. "Oi" pareceu uma maneira inade¬quada de cumprimentar alguém com quem eu jurara nunca mais falar. Alguém com quem havia me empenhado ao máximo para nunca mais falar.
- Essa enfermeira me lembra a sua mãe - comentou Dulce quando o silêncio começou a encobrir até o ruído dos aparelhos.
Assenti com um gesto de cabeça, mas não pude falar. Simplesmente não conseguia. Aquela não era a Dulce - Dul, como eu costumava chamá-la -, que eu fora ver, não era a Dulce Maria para quem eu tive de me preparar para conver¬sar depois de tanto tempo.
Não sei o que eu esperava, não havia pensado muito a respeito ao embarcar no trem para percorrer mais de trezentos quilômetros de Leeds até Londres, mas não imaginava que a veria com aquela aparência. Podia fechar os olhos e ver a Dul que havia esperado. A farta cabeleira avermelhada e um tanto cacheada, sem¬pré longos, estaria presente. Como também aquele bri¬lho saudável na pele alva, impecável. Qual teriam sido os detalhes mais claros naquela imagem? Os olhos, que eram de um vibrante tom castanho quase mel, o sorriso, que invariavelmente iluminava tudo à sua volta? De qualquer manei¬ra, por trás das minhas pálpebras, a verdadeira Dul estaria ali. Tão perfeita e quase real que eu podia chegar até ela e abraçá-la.
Com meus olhos abertos, Dul Espinoza Saviñón estava diferente. Transformada.
A Del recostada na cama tinha a pele descorada. O rosto estava ossudo, anguloso, por causa da perda de peso e, sob os olhos encovados, não mais encimados por sobrancelhas, havia olheiras muito acentuadas. Tinha um len¬ço azul amarrado na cabeça; na certa, para ocultar a ausência de cabelo. Meu corpo gelou. O cabelo dela, tão lindo, caíra todo, fulminado pela química des¬tinada a fazê-la ficar bem.
Eu não sabia que a encontraria com aquele aspecto. Frágil. Como uma apagada folha de outono - tão seca e fraca que um toque a faria desmanchar.
- É bom ver você - disse ela, a voz rouca e baixa, um som provavelmente tão doloroso de criar quanto de ouvir. - Fico contente que tenha vindo.
- O que houve com a sua voz? - perguntei.
- É o tratamento. Deixa a minha boca seca, e a língua dá a impressão de ter dobrado de tamanho.
- Puxa, lembra de quando nos sentíamos assim porque havíamos nos divertido a valer nos embebedando na noite anterior? - Arrependi-me ime¬diatamente do comentário. Não quis fazê-lo da maneira como soou. Estava tentando demonstrar minha simpatia, mas não soube me expressar do jeito certo.
Os lábios secos, rachados, de Dul curvaram-se num sorriso.
- Só você mesmo - disse. - Ninguém mais ousou me dizer algo assim. Todos ficaram com medo de me fazer chorar, eu acho. Com medo de que eu pudesse desmoronar e morrer diante deles. Só você para quebrar o tabu.
- Não foi intencional - respondi, envergonhada. - Foi espontâneo, simplesmente saiu.
- Eu não gostaria que você se comportasse de outra maneira.
- O que há de errado com você? - perguntei. Aquilo também pareceu errado. Duro. Insensível. Admito que, em parte, eu ainda era aquela mulher recolhendo seus pertences e jurando a si mesma que nunca mais seria tão profundamente magoada, mas a maior parte de mim estava arrasada. Estava acostumada a resolver problemas com atitudes e ali estava eu, olhando para uma pessoa com dor, sabendo que não podia fazer absolutamente nada a res¬peito. Foi por essa razão que falei com tanta dureza. Eu estava me sentindo impotente e não sabia lidar muito bem com isso. - Quero dizer, você disse que estava... Qual é sua doença?
- Leucemia.
- Pensei que apenas crianças tivessem isso - falei antes de poder me conter.
- Foi o que eu disse! - exclamou ela. - Sabe, quando a médica me contou, eu disse exatamente essas palavras. A notícia foi como uma bomba, pode ter certeza disso.
- É bom saber que não sou a única a dizer coisas inadequadas - res¬munguei em voz alta.
- Sim, mesmo quando estou à beira da morte. - Dull falou aquilo com tanta complacência, tão calmamente. Tive vontade de avançar até a cama, se¬gurar-lhe os ombros ossudos e sacudi-la. Violentamente. Tão violentamente que ela fosse lembrada do que estava acontecendo. Como podia estar tão resig¬nada, tão conformada com a idéia?
Eu ainda lutava para entender como uma pessoa da minha idade, que se exercitava na academia, que tinha uma alimentação razoavelmente saudável, que nunca fumara, que bebia apenas socialmente, como eu, acordava numa manhã e descobria que havia um relógio com uma contagem regressiva pai¬rando acima de sua cabeça; que estava cada vez mais perto de ir ao encontro de seu criador. Tal pensamento martelava em minha mente desde que li o cartão que ela me enviara.
- Está tudo bem, não se preocupe. Já aceitei o que está acontecendo comi¬go - garantiu Dul, como se lesse meus pensamentos. - Levei algum tempo, mas cheguei até aqui. Sei que você também precisará de algum tempo para entender.
- Só de um pouquinho - respondi, sarcástica.
- Tive de chegar a este ponto rapidamente - prosseguiu ela, ignorando não o que eu disse, mas meu tom. - Precisava fazer planos. A situação não envolve apenas a mim. Assim, não importava quanto eu desejasse fazer de conta que nada está acontecendo, tive de me lembrar da pessoa mais impor¬tante a ser cuidada.
Ana Paula. Dul se referia à sua filha. Como ela estaria lidando com aqui¬lo? Se eu tinha dificuldade em aceitar os fatos, como uma esperta menina de cinco anos enfrentaria tudo?
- Imagino que tenha entendido por que eu queria vê-la - declarou ela depois de mais um longo silêncio.
- Para me fazer sentir culpada por ter ignorado você durante dois anos? - indaguei.
- Além desse motivo - disse Dul, um sorriso malicioso brincou nos lá¬bios descorados.
- Bem, então, não sei.
- Depois que eu me for... - Ela fez uma pausa, respirando fundo. - Quero que você adote Ana.
- O quê?
- Quero... Não, preciso que você adote Ana após a minha morte. Senti que minha testa franzia, e o rosto se contorcia numa expressão que
manifestava o que eu estava pensando: "Você enlouqueceu?".
Ela me encarou, como se esperasse uma resposta ao que acabara de anunciar.
- Está brincando, certo?
- Pareço estar brincando? - retrucou Dul, exasperada. - Se eu estivesse brincando, haveria uma tirada qualquer e seria engraçado. Não, Annie, não estou brincando. Quero que você adote minha filha quando eu morrer.
- Está certo, Dulce, se está falando sério, vou lhe dar uma resposta séria. Não. Absolutamente não.
- Você nem sequer pensou a respeito.
- Não há o que pensar. Você sempre soube que não quero ter filhos. Falei-lhe inúmeras vezes. Nunca vou ter filhos.
- Não estou lhe pedindo que tenha filhos, apenas que fique com a minha garotinha. - Dul respirou fundo mais uma vez, um gesto que pareceu lhe tomar todas as forças e acentuar sua palidez. - Resolvi toda a parte difícil.
Tive enjôos matinais, perdi a silhueta, fiquei 24 horas em trabalho de parto... Você tem apenas de cuidar dela. Ser sua mãe. Amá-la.
"Apenas" cuidar dela. "Apenas" ser a mãe dela. Como se isso fosse fácil. E além do mais...
- Dul, nós nem sequer nos falamos durante dois anos, e, agora, você me pede que eu adote uma criança? Consegue ver o que há de errado nessa situa¬ção? Por que estou tendo problemas com isso?
- Ana não é "uma criança" - retrucou ela, instantaneamente enfureci¬da. De todas as coisas ultrajantes que eu disse desde minha chegada, essa foi a que a revoltou. Ficou com tamanha raiva que os olhos pareciam faiscar com o ar de desafio que agora exibiam. - Ela é sua afilhada. Você a amava. Recuso-me a acreditar que isso tenha mudado.
Eu não podia argumentar em contrário. Amara Ana. Ainda a amava.
Olhei para a foto na mesinha ao lado da cama. Estava num porta-retrato simples, uma grande foto de Ana e Dul. Ana abraçava a mãe pelo pescoço, mantendo o rosto dela o mais próximo possível do seu. Ambas sorriam ampla¬mente para a câmera. Ana era uma versão em miniatura do pai em todos os aspectos, exceto o nariz. O formato do nariz, ela herdara da mãe.
- Annie, ainda penso em você como minha melhor amiga - dizia Dul. - E você é a única pessoa, a única pessoa do mundo a quem eu confiaria minha filha. Ela já foi como sua filha no passado. E lamento impor isso a você, mas não sei quanto tempo ainda me resta. Não posso hesitar nessa questão. Se você não ficar com ela... O que lhe acontecerá? Não há mais ninguém. Mais nin¬guém... - As partes brancas dos olhos de Dul ficaram injetadas de vermelho, o peito começou a arfar. - Nem sequer consigo chorar - sussurrou, ofegante - porque não produzo lágrimas o bastante. - Em vez de chorar, começou a tossir, e o esforço fez seu corpo esquálido tremer.
Coloquei a mão em seu braço.
- Por favor, não fique assim - falei, desesperada para contê-la. - Pensa¬rei a respeito. Mas não prometo nada, certo?
Dul respirou fundo várias vezes até conseguir se acalmar.
- Pensará mesmo sobre isso? - perguntou quando se recobrou o bastan¬te para falar.
- Sim. Pensarei.
- É tudo o que peço, que pense no assunto.
- E farei isso. Mas apenas pensarei.
- Obrigada - sussurrou ela. - Obrigada.
O silêncio pairou entre nós. Eu devia ir. Dul fez o que desejava, pediu-me o impensável e, portanto, o que me restava fazer senão sair e pensar a respei¬to, como prometi?
- Annie - começou ela. A maneira como disse meu nome me fez olhá-la, e eu soube instantaneamente o que diria em seguida. Não queria que ela dissesse nada. Queria que deixasse o assunto de lado. - Quanto ao que aconteceu...
- Não - interrompi, um tom de aviso na minha voz.
- Você nunca me deixou explicar - suplicou Dul.
- Não - avisei novamente.
- Annie, ouça. Eu não...
- Eu disse não! - gritei tão repentina e brutalmente que até me assustei. - Não quero pensar nisso, não quero ouvir nada e, com toda a certeza, não quero conversar sobre o assunto. Já passou. Deixe de lado.
Era uma ferida que não cicatrizara. Ela mexeu numa crosta superficial, uma que cobria a camada externa de uma ferida que era tão profunda que até o menor raspão a teria feito sangrar outra vez. Mas, ainda assim, eu não deveria ter dado vazão à minha raiva daquele jeito. Dul estava doente. Não tinha forças para rebater.
- Deixe isso de lado - repeti num tom mais calmo. - Por favor.
Del fez o que lhe pedi e voltou seu olhar para a foto na mesinha de cabecei¬ra. Sorriu de leve, mas vi a tristeza em seus olhos. Ana era tudo para Dulce. Tudo. Eu jamais poderia entender completamente aquilo, supus. Ana era importante para mim, mas parecia ser a razão de viver de Dulce. Tudo que fazia, pensava e dizia estava relacionado a Ana. Nada, nem ninguém, vinha antes da filha para ela. A idéia de deixá-la devia ser mais difícil do que podia suportar. E como uma mãe explicava a uma criança que a estava deixando? Que estava morrendo?
- Onde ela está? - perguntei, numa tentativa de dispersar a tensão no quarto e a culpa na minha alma.
Del fechou os olhos brevemente, como se estivesse sentindo dor, antes de lançar sua bomba seguinte numa voz mansa:
- Com o meu pai e a mulher dele.
Meu coração disparou. As coisas estavam realmente tão ruins a ponto de ela ter deixado Ana com eles?
- E como tem sido? - perguntei diplomaticamente, em vez de gritar "Ficou maluca?".
- Terrível. - Dulce ficou com os olhos vermelhos outra vez. Choraria, se pudesse. - Eles não me deixam vê-la. Desde que estou internada aqui, trou¬xeram-na para me ver uma vez. Apenas uma vez em quatro semanas. É muito longe, alegam, e, assim, só a trarão quando for conveniente. Falo com Ana ao telefone, mas não é a mesma coisa. Sinto tanto a falta dela. Percebo, quando nos falamos, que minha filha está ficando cada vez mais deprimida. Mais re¬traída. Não entende por que não pode estar comigo agora que mais preciso dela. Meu pai e a esposa não a querem em sua casa, e Ana sabe disso. Anmie, quero estar com a minha filha. Tenho bem pouco tempo e quero passá-lo com ela. - Dul fitou-me, os olhos azuis suplicando, pedindo-me que resolvesse esse problema. - Quero apenas vê-la. Antes de... você sabe.
Não, não sei. Ainda estou tentando assimilar tudo, lembra? Ainda não che¬guei a essa página, Del, respondi silenciosamente.
- Não há ninguém mais com quem ela possa ficar? - perguntei em voz alta. Sabia que ela não tinha mais familiares, mas devia ter alguns amigos, não? Qualquer pessoa exceto o pai e a madrasta.
- Não. Quando me dei conta de que estava gravemente doente, escrevi para você para perguntar se poderia cuidar de Ana por algum tempo, mas você não me respondeu.
- Não abri a carta - falei com franqueza. Ainda a tinha, com certeza. Metida no fundo de uma gaveta, junto com todas as outras correspondências que recebera dela. A indignação foi grande demais para abri-las, mas a covar¬dia me impediu de atirá-las no lixo. Permaneciam na gaveta, ficando mais ve¬lhas e empoeiradas, por abrir e quase completamente ignoradas.
- Deduzi que não. Tentei umas duas outras pessoas, mas não podiam assumir uma responsabilidade tão grande e, assim, teve de ser o meu pai. - Dul sempre o chamava daquela maneira, "meu pai" e, pessoalmente, tratava-o por "senhor". Jamais o chamara de "papai", ou de qualquer outro termo cari¬nhoso. Sempre houvera um elevado grau de formalidade entre ambos. Até mesmo agora, ao que parecia.
- Quando nos mudamos para lá, ele foi severo demais com Ana, mas não tive forças para confrontá-lo e à esposa. Se houvesse uma coisa que eu pudesse fazer de maneira diferente, seria voltar atrás na...
- Os dois ainda moram no mesmo lugar, em Guildford? - interrompi. Eu não a deixaria enveredar por aquela conversa novamente.
Dul sacudiu a cabeça de leve.
- Ana tem essa mesma teimosia que você - comentou. - É exatamen¬te assim. Não faz, nem fala sobre nada que não queira. Eu costumava achar que era parecida comigo nisso, mas não, é exatamente como você. Quanto ao que perguntou, sim, eles ainda moram em Guildford.
- Certo. - Respirei fundo. Não posso acreditar que estou prestes a fazer isto. - E se eu for até lá para vê-la?
O rosto de Dul iluminou-se.
- Você fará isso?
- Não estou dizendo que vou adotá-la, nem nada. Apenas irei ver se ela está bem, combinado? Uma visita.
- Obrigada. - Dul sorriu. - Mil vezes obrigada.
- Ela se lembrará de quem eu sou?
- Claro. Ana ainda faz desenhos de você. Fala a seu respeito. E quanto àqueles cartões anônimos e presentes que você lhe envia no aniversário e no Natal, sempre lhe digo que são seus. E vive me perguntando quando você voltará das férias.
- Férias?
- Você partiu tão repentinamente que eu lhe disse que teve de sair de férias por um longo tempo. Porque, dessa maneira, ela pensaria que você vol¬taria. Nenhuma de nós poderia ter suportado se não houvesse ao menos a esperança de que você voltaria. - Dul fechou os olhos subitamente e manteve-os assim.
A ansiedade deu um nó em meu estômago, enquanto os minutos passa¬vam, e ela permanecia de olhos fechados. Os aparelhos continuavam funcio¬nando no mesmo ritmo, e, portanto, eu sabia que ela não estava... Mas e se aquilo fosse o começo do fim? Se fosse o declínio que levaria à...
Dul entreabriu os olhos devagar, a pele ainda mais lívida do que antes. Eu a estava analisando. Tinha de ir. Mas não queria. Queria ficar com ela. Estar a seu lado. Apenas para o caso... Queria ficar sentada ali o dia todo. A noite toda. Para sempre.
- É melhor eu ir - falei, obrigando-me a não ser tão tola. Não podia fazer nada ali. Eu seria mais útil buscando notícias da sua filha. - Se vou ver Ana hoje, é melhor me pôr a caminho. - Levantei, colocando a alça da bolsa no ombro.
- Leve-lhe todo o meu amor - pediu Dul num débil fio de voz. - Diga-lhe que eu a amo.
- É claro. Claro que sim.
Parei na soleira da porta, à espera de uma resposta de Dul. Não ouvi nada. Virando-me, notei pelos movimentos gentis de seu peito que havia adormeci¬do. Observei-a por alguns momentos, imaginando-me como uma espécie de anjo da guarda, olhando por ela, mantendo-a a salvo. Mais uma vez, disse a mim mesma para parar de ser tola e, então, saí do quarto. Deixando o hospital, entrei no bar mais próximo.
Autor(a): Sophi
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Comentários da Fanfic 220
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jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:29
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* Adorei o final *-* gracias por postar =]]
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jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:28
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* Adorei o final *-* gracias por postar =]]
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jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:27
AAAAAAAAAAAAAAAAAA que lindo *-* Adorei o final *-* gracias por postar =]]
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jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:26
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jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:25
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jl Postado em 01/02/2012 - 16:30:24
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jl Postado em 01/02/2012 - 09:07:06
Dá pra postar o ultimo capitulo logo ¬¬?
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jl Postado em 01/02/2012 - 09:07:06
Dá pra postar o ultimo capitulo logo ¬¬?
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jl Postado em 01/02/2012 - 09:07:05
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jl Postado em 01/02/2012 - 09:07:04
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