Fanfic: •■•Um Reino de Sonhos•■• D&C
Em resposta ao chamado de seu pai, Dul afastou de seus pensamentos a lembrança do homem que ainda povoava seus dias e noites. Deixou o bordado em que trabalhava, dirigiu a Angel um olhar de estranheza, enrolou-se ainda mais no xale verde que usava sobre os ombros e abandonou o salão de costura. As vozes dos homens que discutiam em voz alta fez com que se detivesse na galeria, de onde olhou para o salão. Lá embaixo havia pelo menos duas dúzias de homens, parentes e nobres reunidos ao redor do fogo, e nos rostos de todos havia uma expressão tão sinistra quanto à morte. Também estava presente frei Benedict, e ao contemplar seu semblante gélido e severo Dul se sentiu alarmada e envergonhada ao mesmo tempo.
Lembrava cada uma das palavras do sermão que o frade tinha lhe dirigido quando lhe confessou o pecado que tinha cometido com Christopher Westmoreland: «envergonhou seu pai, o seu país e o seu Deus com seus desejos incontroláveis por esse homem. Se não fosse culpada pelo pecado do prazer, teria pagado com sua vida, e não com sua honra». Em vez de se sentir limpa, algo que acontecia normalmente depois de ter confessado seus pecados, Dul se sentiu suja e incapaz de alcançar a salvação.
Agora, no entanto, pareceu-lhe um tanto estranho que tivesse colocado Deus em último lugar de importância entre aqueles a quem, segundo ele, tinha envergonhado com sua conduta. E apesar da culpa que sentia pelo fato de ter gostado das coisas que lorde Westmoreland lhe fez, negava-se a acreditar que seu Deus pudesse considerá-la culpada por ter aceitado aquele tratamento. Em primeiro lugar, lorde Westmoreland não queria acabar com sua vida, apenas só desejava seu corpo. E embora tivesse pecado ao desfrutar dos prazeres da carne na companhia de um homem que não era seu marido, o acordo tinha sido estabelecido entre ambos com a mais nobre das intenções, salvar a vida de Angel, ou isso foi ao menos o que ela pensou.
O Deus da vingança e da justiça de que frei Benedict falava em termos tão aterrorizadores não era o mesmo Deus que Dul sentia tão freqüentemente em seu coração. O Deus de Dul era razoável e amável, embora um tanto severo. Só contava que ele compreendesse por que não tinha conseguido afastar completamente de sua mente a doce lembrança das noites que tinha passado nos braços de Christopher Westmoreland. A lembrança de seus beijos apaixonados, de suas apaixonadas palavras sussurradas ao ouvido, retornava várias vezes para atormentá-la, e ela não podia fazer nada para evitar. Às vezes, nem sequer desejava tentar... Sonhou várias vezes com ele, com a forma como a olhava, com aquele sorriso preguiçoso que se desenhava em um rosto bronzeado, com...
Dul afastou bruscamente aqueles pensamentos de sua mente e desceu a contra gosto ao salão para enfrentar os homens que se reuniram ali, em torno da lareira. Até o momento, tinha permanecido presa no castelo de Merrick, pois necessitava da segurança que lhe proporcionava esses antigos muros que lhe eram tão familiares. Apesar de sua reclusão auto-imposta, estava convencida de que os homens que se encontravam no salão sabiam o que tinha feito. Seu pai tinha lhe pedido uma narração completa de seu seqüestro e, quando Dul estava lhe explicando interrompeu-a para que lhe dissesse sem rodeios se o Lobo a tinha obrigado a deitar-se com ele. A expressão do rosto de Dul foi tudo o que necessitou para conhecer a resposta, e apesar do esforço que ela fez para acalmar sua fúria, lhe explicar os termos acordados com seu seqüestrador, e lhe assegurar de que não se comportou com ela de uma maneira brutal, a ira de seu pai foi terrível. As maldições que lançou foram ouvidas por todo o castelo, e as razões não puderam se manter em segredo. Não tinha forma de saber, entretanto, se os homens que agora estavam no salão a consideravam uma vítima impotente ou uma rameira vulgar.
Seu pai estava de pé diante da lareira, de costas para os convidados.
-Deseja me ver, pai?
Ele falou sem se voltar, e o detestável tom de sua voz fez com que Dul sentisse um formigamento nas costas.
-Sente-se, filha.
Seu primo Angus se levantou em seguida para oferecer sua cadeira a Dul. A rapidez, e inclusive o afã daquele gesto tão amável pegou a moça de surpresa.
-Como se sente Dul? -perguntou Garrick Carmichael.
Dul o olhou achando estranho, e a emoção fez com que sentisse um nó na garganta. Desde que Becky tinha se afogado, era a primeira vez que o pai dela se dignava a lhe dirigir a palavra.
-Eu..., estou bem - sussurrou ela, olhando-o com expressão agradecida. -E... obrigada por perguntar, Garrick Carmichael.
-É uma moça valente - disse outro de seus parentes, provocando em Dul um sentimento de orgulho.
-Certamente - disse outro. -E uma verdadeira Merrick.
De repente lhe ocorreu por um instante que, apesar do olhar inexplicavelmente sombrio que seu pai lhe dirigiu, esse provavelmente fosse o dia mais maravilhoso de sua vida. Foi Hollis Fergusson quem falou em seguida, em resmungando para desculpar-se em nome de todos os presentes pelo comportamento que tinham tido com ela no passado.
-Christian nos contou todo o ocorrido dede quando estive entre as garras desse bárbaro..., como escapou em seu próprio cavalo, atacou com sua própria adaga e transformou em farrapos as mantas de seus homens. Com a fuga transformou o lobo em bobo. Uma moça com tanta coragem como a sua jamais teria feito as coisas da qual Alexander lhe acusou. Christian nos fez enxergar isso. Alexander se equivocou com você.
Dul olhou fixamente seu meio-irmão com expressão de amor e gratidão.
-Não fiz nada a não ser contar a verdade - disse ele ao mesmo tempo em que esboçava um sorriso inexplicavelmente melancólico, como se o prazer pelo que ele mesmo tinha realizado fosse diminuído por algo que pesava mais em seu coração.
-É uma verdadeira Merrick - repetiu Hollis Fergusson orgulhosamente. -Uma Merrick dos pés a cabeça. Nenhum de nós conseguiu fazer o Lobo provar o sabor de sua espada, enquanto você, apesar de pequena, fez.
-Obrigado, Hollis - sussurrou Dul.
Só Malcolm, o mais novo dos meio-irmãos de Dul, continuava olhando-a com malícia como no passado.
Seu pai se voltou bruscamente para ela, e a expressão que havia em seu rosto desvaneceu imediatamente parte da satisfação que Dul experimentava.
-Aconteceu... algo ruim? -perguntou ela em tom vacilante.
-Com certeza - respondeu ele amargamente. -Nosso intrometido monarca decidiu determinar qual será seu destino. -Com as mãos nas costas, começou a passear de um lado para outro enquanto explicava em tom áspero e monótono: - Quando você e sua irmã foram seqüestradas, solicitei ao rei Jacob dois mil homens armados para que se unissem aos nossos e pudéssemos perseguir assim o bárbaro até a Inglaterra. Jacob me ordenou que não empreendesse nenhuma ação até que ele tivesse tempo de exigir ao Henrique que as libertasse, assim como uma reparação por semelhante ação. Conforme disse, acabava de fazer um acordo de uma trégua com o inglês.
-Não deveria ter dito ao Jacob o que tinha intenção de fazer. Isso foi um engano - acrescentou com ferocidade. -Não teríamos tido necessidade de sua ajuda! Violou a santidade de uma de nossas abadias, em cujos terrenos foram seqüestradas. Ao término de poucos dias, toda a Escócia católica estaria preparada, e inclusive ansiosa, em levantar armas e partir ao nosso lado. Mas Jacob deseja a paz - continuou com aborrecimento. -Embora seja à custa do orgulho dos Merrick. Deseja a paz a qualquer preço! Prometeu-me vingança. Prometeu a toda Escócia que faria esse bárbaro pagar por seu seqüestro. Pois bem - cuspiu lorde Merrick com fúria, - de fato vai pagar. Obteve sua reparação do inglês.
Dul se perguntou angustiada se Christopher Westmoreland teria sido feito prisioneiro ou algo pior, mas a julgar pela expressão furiosa de seu pai, não tinha imposto nenhum dos castigos que ele teria considerado adequados.
-O que foi que Jacob aceitou como reparação? -perguntou Dul ao sentir que seu pai parecia incapaz de continuar.
Em frente a ela, Christian voltou à cabeça e os outros homens começaram a olhar as mãos.
-O matrimônio - resmungou seu pai.
-De quem?
-O seu.
Por um instante, a mente de Dul ficou completamente em branco.
-Me... matrimônio...., com quem?
-Com esse feto do Satã. Com o assassino de meu irmão e de meu filho. Com o Lobo Negro!
Dul se segurou nos braços da cadeira porque sentiu que estava aponto de desmaiar.
-O que?
Seu pai assentiu com um gesto furioso, mas sua voz e sua expressão assumiram um estranho matiz de triunfo e se deteve diretamente diante dela.
-Supõe-se que deva ser um instrumento de paz, filha, mas mais tarde será um instrumento de vitória para os Merrick e para toda Escócia.
Dul negou lentamente com a cabeça e olhou fixamente seu pai, confusa e cada vez mais pálida.
-Sem se dar conta do que fazia -continuou seu pai, - Jacob me proporcionou os meios para destruir o bárbaro, não no campo de batalha, pondo fim a sua vida, como eu esperava, mas em seu próprio castelo, arruinando sua vida. De fato, você mesma já começou a fazer. -Concluiu com um sorriso tímido e orgulhoso.
-O que quer dizer? -sussurrou Dul com voz rouca.
-Graças a você, o Lobo se transformou no bobo de toda a Inglaterra. Da Escócia a Inglaterra circularam histórias de suas duas fugas e da ferida que lhe causou com sua própria adaga. Sua brutalidade fez inimigos em seu próprio país, e esses inimigos se ocupam de espalhar essas histórias por toda parte. Graças a você querida, todo mundo ri do campeão do Henrique. Arruinou sua reputação, embora fique com sua riqueza, junto com seu títulos, riqueza e títulos que acumulou dedicando-se a esmagar os escoceses. Deverá se ocupar de que jamais possa desfrutar desses lucros, e isso é algo que poderá fazer, lhe negando um herdeiro, negando seus favores ao...
Dul, temerosa e sobressaltada, ficou de pé e exclamou:
-Isto é uma loucura! Diga ao rei Jacob que eu não desejo nenhuma reparação.
-O que nós desejemos não tem a menor importância! Roma deseja uma reparação. A Escócia também deseja. Enquanto falamos, Claymore está a caminho para cá. Assinará o contrato matrimonial e as bodas se celebrarão imediatamente depois. Jacob não nos deixou outra alternativa.
Dul negou lentamente com a cabeça, em um gesto de desespero.
-Não, pai, não compreende - sussurrou por fim. -É que eu..., ele confiou em mim, convencido de que eu não tentaria escapar, e o fiz. E se por isso se transformou em um bobo, jamais me perdoará isso...
Uma expressão de cólera apareceu no rosto de seu pai.
-Não tem por que desejar seu perdão. O que queremos é sua derrota absoluta, em todos os terrenos. Cada membro do clã Merrick, cada escocês, dependerá de você para infligir-lhe esse dano. Tem a coragem necessária para fazer, Dulce, como bem se encarregou de demonstrar enquanto foi sua cativa...
Dul já não o escutava. Tinha humilhado Christopher Westmoreland e agora este estava a caminho de Merrick; tremeu ao se dar conta do quanto devia detestá-la por isso, do quanto devia se sentir zangado; imaginou tal como o tinha visto na noite em que foi jogada a seus pés, com sua capa negra esvoaçando estranhamente, enquanto o brilho da fogueira conferia a suas feições um aspecto satânico. Lembrou a expressão de seu rosto diante do seu cavalo que tinha morrido por causa dela, a fúria que escureceu seus traços quando lhe deu um talho no rosto. Mas nada disso tinha abalado sua confiança. Nada disso tinha conseguido transformá-lo no bobo de todos.
A voz de seu pai a trouxe de novo à realidade.
-Deve ser privado de um herdeiro, do mesmo modo que me privou do meu! Deus me concedeu esta vingança quando todos outros caminhos se fecharam. Tenho outros herdeiros, mas ele nunca terá nenhum. Nunca. Seu matrimônio com ele será minha vingança.
-Pai - exclamou Dul, aflita pela dor, - por favor, não me peça que faça isso. Farei outra coisa. Retornarei à abadia, ou irei morar com tia Elinor ou em qualquer outra parte que me diga.
-Não! Isso lhe permitiria se casar com outra e ter descendentes.
-Não farei - disse Dul, aturdida, lançando mão dos primeiros argumentos lógicos que lhe ocorreram. -Não posso fazer! É um engano. É impossível! Se o Lobo Negro me desejar..., se desejar um herdeiro - corrigiu-se, olhando envergonhada para os outros homens ali presentes, - como posso lhe impedir. Sua força é cinco vezes superior à minha. Embora, depois de todo o ocorrido entre nós, não acredito que me deseje em seu castelo, e muito menos em sua... -Tratou desesperadamente de procurar uma palavra que pudesse substituir a que foi a seus lábios, mas não lhe ocorreu nenhuma. -Em sua... cama -disse por fim, abaixando a vista.
-Queria que tivesse razão, minha filha, mas está enganada. Possui a mesma qualidade que tinha sua mãe, uma qualidade que faz com que um homem estremeça de desejo ao te olhar. O Lobo te desejará, gostando ou não. -De repente, fez uma pausa para dar maior ênfase as suas palavras, e um lento sorriso se estendeu sobre seu rosto. -Entretanto, é possível que não possa fazer grande coisa a respeito se pedir a tia Elinor que te acompanhe.
-Tia Elinor... -repetiu Dul com expressão ausente. -Pai, não sei a que se refere, mas tudo isto é um engano.
Dirigiu um olhar de impotência e desespero aos homens que a rodeavam, enquanto em sua mente via um Christopher Westmoreland muito diferente do que eles conheciam; viu o homem que a tinha coberto de carinho no bosque, que tinha falado com ela no balcão; o mesmo homem que lhe propôs um acordo para fazer amor com ela, que a tratou com suavidade quando qualquer outro seqüestrador a teria violado para entregá-la depois a seus homens.
-Peço-lhe, pai - disse voltando-se para ele. -Tente compreender. Não é nenhuma deslealdade e sim a razão o que me induz a lhe falar deste modo. Sei quantos dos nossos morreram combatendo contra o Lobo, mas isso é o que acontece em todas as batalhas. Não lhe pode acusar da morte do Alexander, nem de...
-Atreve-se a exonerá-lo? -perguntou seu pai, olhando-a como se de repente se transformasse em uma serpente diante de seus próprios olhos. -Ou por acaso sua lealdade não está conosco e sim com ele?
Dul se sentiu como se seu pai a tivesse esbofeteado. Entretanto, no fundo de seu ser compreendia que os sentimentos de seu antigo seqüestrador constituíam um verdadeiro enigma, inclusive para ela mesma.
-Só procuro a paz... para todos nós...
-Isso é evidente, Dulce - disse seu pai com amargura. -Não posso te economizar a humilhação de escutar o que seu prometido pensa desta união «pacífica» e de você mesma, visto que na mesma corte do Henrique, e com voz bastante forte para que todos ouvissem, disse que não te queria nem que fosse a rainha da Escócia. Ao se negar a te aceitar como esposa, seu rei o ameaçou privar de tudo o que possuía apesar disso continuou se negando. Henrique teve que ameaçá-lo com a morte para que finalmente consentisse. Depois te chamou de rameira Merrick, dizendo que te obrigaria a se submeter a ele a palmadas. Seus amigos começaram a fazer apostas por ele, sem deixarem de rir porque demonstrou sua intenção de escravizá-la, como pretendia escravizar a Escócia. Isso é o que ele pensa de você e deste matrimônio! Quanto a todos eles, impuseram-lhe o título que ele mesmo conferiu: a rameira Merrick!
Cada uma das palavras que seu pai pronunciou golpeou como uma martelada o coração de Dul, e a fizeram experimentar uma vergonha e uma dor insuportáveis. Quando ele terminou de falar, ela permaneceu de pé, cada vez mais insensível a tudo até que finalmente já não sentiu, mas nada. Quando levanto a cabeça e olhou os valentes e cansados escoceses que a rodeavam, sua voz soou brusca e dura.
-Só espero que apostem toda sua fortuna por ele!
Autor(a): nathyneves
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 26
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beel Postado em 22/02/2009 - 15:49:56
VOLTA A POSTAAAAAAAAAAR
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beel Postado em 13/02/2009 - 18:25:00
Voltaa aa postaar !!
Se vc voltar postar eu comentoo todos os dias,várias vezes !!
Por favoooooor !!
Continuaaaaaaaaaaaaaa -
nathyneves Postado em 13/02/2008 - 17:26:18
Eu irei parar de postar aquii
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=48488462&tid=25782030367557 67535&start=1
ai em cima ta o link da web no orkut
Beijooos -
dull Postado em 07/02/2008 - 00:36:45
Por favor não para de poxtar eu amo sua Web...
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nathyneves Postado em 31/01/2008 - 00:05:54
Vou viajar e só volto depois do carnaval... Beijoos
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mirian Postado em 28/01/2008 - 18:47:35
eu tbm ADORO a sua web..e vou comentar
todo cap para vc nao parar + de postar, OK?
BJOS... -
deborah Postado em 27/01/2008 - 10:11:40
leitora nova!!!!
essa web é lindah, eu to amando de vdd!
To muito curiosa...
Besitos e posta quando der... -
avinha Postado em 26/01/2008 - 00:06:56
nhaaa naum para de postarrr! sua web eh lindaa... *-*
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nathyneves Postado em 24/01/2008 - 01:49:49
Okeey então amanhã eu volto a postaar
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avinha Postado em 23/01/2008 - 21:16:43
ahhh pleaseee naum para de postar mais naum
eh taum linda sua web