Fanfics Brasil - 11 A ESCOLHA - AyA ( Adaptada) - FINALIZADA

Fanfic: A ESCOLHA - AyA ( Adaptada) - FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: 11

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— Pois lhe digo, Majestade. Eu cheguei em casa e encontrei Alfonso Rodriguez em minhas terras.


O rei parou de andar. Voltou-se para Franco Portilla.


— Então foi isso.


— Na verdade, ele estava com minha filha. O bandido. Meus filhos presenciaram a cena no momento em que pusemos os pés em nossa terra.


O rei se voltou para Anahi, mas Franco a empurrou para trás de si.


— Eu a trouxe aqui para que Vossa Majestade pudesse ver o olhar de culpa em seu rosto.  Jamais permitiria que ela dissesse suas vis mentiras em vossa presença.


— Serei o juiz disso. — O rei sentou-se em uma cadeira ornamentada, mas não deu permissão para que os demais se sentassem também. Em seguida, observou os dois irmãos, Liam e Sodac. Estes estufaram os peitos, a sede de vingança brilhando em seus olhos. Eram a imagem do pai. James voltou-se então para Annie.


— O que tem a dizer, milady?


— Eu já lhe disse, Majestade. Ela é uma vagabunda mentirosa...


— E eu terei de repetir, Portilla, que não permitirei que me diga o que fazer. — James suspirou, exasperado. — Estou ficando cansado de ouvi-lo reclamar de seus vizinhos, e estes queixando-se dos roubos que andam sofrendo de sua parte. Tenho três petições deles exigindo que você seja colocado em correntes como um ladrão comum, e este é um fato que não pesa a seu favor.


— Alfonso Rodriguez estava com minha filha! — Franco gritou. — Faz cara de inocente para Vossa Majestade, mas é uma alma pérfida que desgraçou a minha filha.


Os guardas se puseram de prontidão.


— Isso é verdade, milady?


Ela não podia se recusar a responder. Não para o rei da Escócia. Mas a posição de Christopher pesava em sua mente. Permaneceu em silêncio sem saber escolher as palavras. Pareceu-lhe impossível dizer alguma coisa sem enfurecer o pai.


— Está vendo? Ela engasga em sua própria culpa.


— Eu já lhe disse que escutei demais de você! — O rei fez um gesto com a mão. — Tirem-no e aos seus filhos daqui. A moça fica.


— Ela é minha filha!


E minha súdita. Eu ouvirei o que ela tem a dizer, mesmo que precise obrigá-la a falar. Ela deve ter aprendido os bons modos de alguém que não foi você, pois sabe se comportar sem perder a calma diante de minha presença.


À voz do rei interrompeu os protestos de Franco. Os guardas tinham as mãos sobre as espadas, as pontas afiadas voltadas para o Franco e os filhos. Todos os três a olharam, culpando-a pela irritação do rei.


— Vossa Majestade, peço-lhe que permita que minha família fique.


Os guardas esperaram pela resposta do monarca.


— Não!


Não houve mais hesitação por parte da guarda real. A família foi obrigada a sair sem qualquer outro protesto.


— Agora, responda minha pergunta. O que Alfonso Rodriguez representa para você?


 


—- Um estranho, Majestade.


O rei se acomodou em seu trono e fixou nela um olhar serio.


— Seu pai clama que a pegou com Alfonso.


— Eu estava cavalgando, e ele estava no topo da colina. Trocamos algumas palavras, mas foi apenas isso. Nem sabia o nome dele até meu pai me dizer.


— Mas isso aconteceu nas terras Portilla?


— Na divisa, Majestade. Cada um de nós estava no limite de nossa terra.


O rei suspirou, frustrado.


— Quantos homens estavam com ele?


— Nenhum.


James Stuart soltou uma risada. Um brilho especial surgiu em seus olhos e ele a observou da cabeça aos pés.


— Alfonso sabia quem você era?


O calor tomou conta do rosto de Anahi.


— Eu me recusei a dizer meu nome, Majestade. Ele estava usando o traje com as cores dos Rodriguez.


O rei balançou a cabeça.


— Alfonso sempre usa as cores de sua família. O homem é um escocês puro e tem orgulho do nome que carrega. Ele é atrevido, também, cavalgando perto das terras dos Portilla sem ninguém para lhe dar cobertura.


Sim, ele era...


Levantando os olhos brevemente, Anahi viu que o rei a observava, assim decidiu mantê-los abaixados para que a alegria evidente não fosse notada.


— Por acaso ele a tocou?


— Não, Majestade! — exclamou ela, intempestiva demais por estar na presença real.


— Milady ainda é virgem?


Annie arregalou os olhos. James Stuart podia ser o rei, mas não esperava uma pergunta tão íntima de sua parte. A revolta surgiu, porque nunca antes haviam levantado suspeita sobre sua conduta.


— Claro que sim.


Um leve sorriso cobriu o rosto do rei, mas isso não a acalmou. Ao contrário, pois, do mesmo modo como o sorriso de Sullen prometia alguma coisa a mais, o agradável olhar do rei fazia seu estômago doer de antecipação.


— Seu pai já escolheu um noivo para milady?


A pergunta a surpreendeu. Não devia, mas ela abaixou o olhar por um momento.


— Papai, vim pedir a sua bênção. — Uma cortina por trás do balcão se moveu e uma menininha surgiu dali. Vestida com uma linda camisola e touca de dormir. Um traje de princesa.


— Elizabeth, minha flor, onde está sua babá?


O rei se transformou em um pai amoroso diante dos olhos de Anahi. Ele pegou a garotinha nos braços, que o enlaçou o pescoço.


Annie observou o rei beijar a testa da criança. Não conseguia afastar o olhar. O rei notou sua atenção, e ela precisou esconder suas emoções mais uma vez.


— Esta é minha filha, Elizabeth. Que já devia estar na cama. — Ele pôs a menina no chão. Um dos guardas deu a mão para a pequena Elizabeth, e ela se deixou conduzir sem problemas.


— Noto pela expressão de seu rosto que seu pai não tem sido bondoso com você.


O rei se sentou, estudando Anahi atentamente. Ela, porém, se manteve em silêncio.


— Não há razão para negar. Vi como olhou para minha filha, como se jamais pensasse que um pai pudesse demonstrar sua afeição.


Era uma verdade tão dura que ela sentiu o ar lhe fugir.


— Meu pai ama muito os seus filhos, Majestade. — Isso não era uma coisa incomum.


— Quantos anos tem agora?


— Vinte e três.


O rei sacudiu a cabeça.


— Ninguém parece saber exatamente a sua idade. Seu pai tem feito um serviço e tanto a escondendo. — James Stuart olhou em direção aos guardas. — Tragam de volta a família dela. Anahi, você pode esperar lá fora. Preciso conversar com seu pai a sós.


Ela se curvou respeitosamente e deixou a sala. Os guardas abriram as portas e ela saiu, enquanto o pai e os irmãos entravam. Suspirou ao ouvir as folhas de madeira se fechando. O alívio, porém, durou muito pouco, já que tinha um mar de olhos a encarando.


Annie manteve o queixo erguido com a prática adquirida por anos de desafio. Estremeceu, porém, quando ouviu uma mulher murmurar...


— Pombinha suja...



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 240



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  • maria_cecilia Postado em 26/10/2013 - 01:00:21

    aiiiiiiiiiiii vc deveria ter pelo menos terminado ja que parece ta no fim.

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:21

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:20

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:20

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:19

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:19

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:18

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:18

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  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:17

    Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*

  • jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:17

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