Fanfic: A ESCOLHA - AyA ( Adaptada) - FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso
A mãe, a terceira esposa de ucker, tivera uma morte prematura durante um dos partos. A criança, outra menina indesejável, também morrera. Annie se lembrava dela com carinho. Por sete anos, recebera amor e atenção. Talvez os homens não fossem capazes de amar. Ela ouvira as criadas comentando os dramas de muitas mulheres abandonadas por seus namorados ao engravidarem. O pai amava a terra e o dinheiro, mas não se tinha notícia que tivesse amado qualquer mulher.
Bem, ela não se interessava por homem algum, o que era mais uma bênção do que um fardo. Dedicava-se a aprimorar o seu trabalho no tear. Os irmãos mais velhos podiam alegar seu temperamento ruim, contudo nenhum podia chamá-la de mulher fácil. Na certa a achavam tola por valorizar a castidade, já que o pai planejava mantê-la solteira. Ainda assim, Annie queria manter o corpo puro como sua alma. O pai poderia mudar de idéia, e ela era orgulhosa o suficiente para garantir que houvesse um lençol a ser exibido na manhã após o casamento.
Lembrou-se do conselho de Christopher. Sim, devia aproveitar para dar um passeio antes que o pai voltasse da Corte. Ucker vetaria esses pequenos momentos de liberdade.
Anahi levantou-se e deixou a sala do tear. Desceu as escadas para o segundo andar, entrando em seu pequeno quarto. Era simples e modesto. Agarrou um manto de lã, pegou um par de luvas e saiu depressa;
O cheiro de comida preenchia o andar inferior. Situadas em uma construção fora da área principal do castelo, as cozinhas estavam sempre cheias de aromas de carnes sendo assadas e pão no forno. Mulheres trabalhavam em longas mesas, preparando as massas. Algumas manuseavam longas facas com as quais cortavam as verduras trazidas dos celeiros.
Annie não era a senhora da casa e o pai tinha deixado claro que jamais seria. A maioria das criadas não lhe dava atenção, mesmo assim, ela passou por ali para perscrutar o ambiente.
— Milady...
A voz soou baixa. Voltando-se, viu Terri segurando um pequeno embrulho, que lhe ofereceu ao mesmo tempo em que olhava em volta para ver se alguém as observava.
— Obrigada.
Enfiando o pacote dentro do manto, Annie se apressou a sair dali antes que a gentileza da criada fosse notada. A moça era um encanto e uma de suas poucas amigas. O pacote por certo continha algum lanche.
Chegar aos estábulos não representou dificuldade alguma. O vestido que ela usava era igual ao das outras mulheres. Lã boa tecida ali mesmo no castelo. Anahi não usava nada de luxo. Os únicos trajes de seda estavam trancados nos baús das falecidas esposas de Christopher. Nem mesmo tinha sua própria égua, mas os empregados dos estábulos não seriam indelicados a ponto de negar-lhe uma montaria.
Os cavalos representavam gasto de alimentação e abrigo, além do trabalho de tratá-los de forma apropriada. Se ela pedisse um animal de presente, o pai se enfureceria.
Escolheu uma sela e a colocou sobre uma égua. O velho Mendiola, o chefe do estábulo, notou-a, mas não ofereceu ajuda. Um leve sorriso surgiu nos lábios dele enquanto verificava se os arreios não estavam apertando demais a barriga do animal. Quando Anahi olhou para ele, recebeu um aceno de aprovação.
O elogio aqueceu seu coração.
Tinha sido o velho Mendiola a ensiná-la a montar, lidar e cuidar dos cavalos. Ao menos ele não parecia se importar que ela fosse uma mulher. E naquele momento aquilo lhe dava um motivo a mais para cavalgar. Queria sentir a sensação da liberdade, pelo menos por uma tarde.
As colinas ofereceriam um festival de belezas a serem admiradas e saboreadas. O ar estava impregnado com o perfume de feno recém-cortado. As nuvens pesadas proporcionavam a sensação de umidade com a promessa de chuva. Depois de levar a égua para fora do estábulo, ela montou sem demora e abriu um sorriso feliz.
O inverno já dava sinais de sua chegada. Pequenos flocos brancos dançavam pelo ar. Derretiam quando chegavam ao chão, dando um toque de magia ao cenário que ela deixava para trás. Em meio à paisagem não havia mais a filha indesejada e sim uma mulher com esperanças de que a vida poderia lhe proporcionar uma série de coisas, se simplesmente ousasse sonhar.
Annie aproximou a cabeça do pescoço da égua, pressionando-a para ir mais depressa. O animal animou-se e começou a trotar como se também entendesse que ali fora ambas não se rendiam a ninguém.
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 240
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maria_cecilia Postado em 26/10/2013 - 01:00:21
aiiiiiiiiiiii vc deveria ter pelo menos terminado ja que parece ta no fim.
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:21
Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:20
Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:20
Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:19
Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:19
Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:18
Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:18
Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:17
Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:17
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