Fanfic: A ESCOLHA - AyA ( Adaptada) - FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso
Escondida na aleova, Dulce saviñón balançou a cabeça bem devagar. Afinal, ela deveria mesmo ter escutado o irmão. Estava mais do que feliz em ouvir que Alfonso era um bom homem. Uma pena que ele só tivesse olhos para Anahi. O interesse estava evidente no rosto dele para quem quisesse ver.
Dulce sentiu uma pontada de inveja. Nenhum homem jamais, olhara para ela com tanto desejo como Alfonso tinha encarado Anahi. Pelo menos as fofocas cessariam se os dois se casassem. Esta agora era a única solução possível.
— Ela é igual ao pai. Nada mais do que uma maldição para os Rodriguez. — Alfonso reclamou para o rei. — Eu não toquei na moça com nada além de minha mão.
— Foi o que ela alegou.
As palavras de James apagaram a raiva dele. Poncho meneou a cabeça, tentando entender a situação.
— Ela disse isso?...
— Sim. Foi o pai que clamou ter acontecido outra coisa.
Poncho praguejou.
— Bem, suponho que Vossa Majestade já esteja habituado com as mentiras de Franco Portilla.
— Sei disso, — James sentou-se, indicando uma cadeira a Alfonso. Era um privilégio ser convidado a se sentar na presença de seu rei, mas ele não tiraria vantagem disso. — Portilla acusou a moca no meio do salão. As fofocas se espalharam. Ele a chamou de vadia.
Alfonso blasfemou, irado. De repente, o rosto pálido de Anahi fazia sentido para ele. A Corte toda falava dela.
— Não entendo por que um pai arruinaria o nome da própria filha.
— Ele é um porco ganancioso. As filhas precisam ter um dote para caso se casarem bem.
Poncho olhou para o rei por um longo momento. Acabou perdendo a paciência com a situação, levantou-se e começou a andar de um lado para o outro.
— Franco é uma ameaça.
O rei riu.
— E eu não sei disso? Pensa que somente os Rodriguez acusam Portilla e de pilhagem? Aaron vem me atormentando desde que permiti que Franco e os filhos fossem autorizados a entrarem no salão real. McAllister está, sem dúvida, me escrevendo uma carta onde expressará todo o seu desprazer por Portilla continuar com os benefícios de um lorde, quando invade as propriedades vizinhas como um ladrão comum. — Já lhe mencionei que não tenho desejo algum de ser rei?
— Há dias em que sinto o mesmo. — James fez um gesto lhe oferecendo o trono, mas Alfonso recusou rapidamente. O rei voltou a rir. — Melhor tomar cuidado. Parece que a jovem o fisgou.
Poncho resmungou.
— Impossível não ficar irado ao ver meu nome jogado na lama com este esquema sórdido!
— Claro que sim, mas esta não é a única razão de você querer punir o sujeito. Você estava despindo a jovem com seus olhos.
Alfonso não respondeu. Se não entendia os próprios pensamentos, como iria explicá-los ao rei?
— É verdade que a achei interessante quando a conheci. Agora entendo porque ela se negou a dizer seu nome. — Ele se esqueceu do rei por um momento, enquanto considerara como seria bom ter Annie em suas mãos sem o pai e os irmãos por perto.
— Nem quero saber o que está passando por sua cabeça. — James sacudiu a mão. — Apenas lembre-se de que assassinato é um crime grave. Nem mesmo eu posso alterar isso. Tem de encontrar um modo de lidar com Franco sem matá-lo. Tem permissão para deixar a Corte.
Alfonso inclinou a cabeça para o rei antes de se dirigir à saída.
— Eu poderia ordenar ao pai dela que a deixe aqui na Corte — James sugeriu.
— Não faça isso — Poncho pediu com voz embargada. Contudo, sabia que gostaria de lidar com Anahi a sós.
— Mas dessa forma, eu poderia saber que tipo de filha Portilla criou — o rei disse, sorrindo.
— Já que todos pensam que dormi com a moça, talvez fosse melhor silenciar as más-línguas. Isso se não tiver objeção ao casamento entre nós dois.
O rei calou-se. Era difícil saber o que ele estava pensando. Aprendera a esconder as emoções com os anos de prática no trono.
— Faça uma boa viagem, Alfonso.
— Sim, Vossa Majestade.
O rei ergueu um dedo, e Poncho parou. A respiração presa no peito enquanto esperava ouvir a decisão do monarca.
— Tem a minha permissão para se casar com a moça, mas somente no caso de ela ir ao altar por vontade própria. Ela não é como o pai e os irmãos, portanto não deve ser forçada a se casar.
— Está me dizendo que tenho a vossa permissão?
— Tem, junto com minhas bênçãos. Mas me prometa que não dará o meu nome ao primeiro filho. Já temos James demais atualmente na Escócia.
Ela não era como o pai e os irmãos.
Bem, isso ele ainda teria de comprovar. Alfonso rangeu os dentes, ouvindo os sussurros provocados por sua passagem pelos salões reais. Sendo assim, apressou o passo antes de perder a paciência. Uma palavra lhe chegou aos ouvidos.
Patife...
Pois é Mile.Bjim
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Ele assumiu uma expressão séria, seu orgulho ferido. A honra exigia ação agora. Franco se enganara pensando que podia atacar sem esperar retaliações. Um Rodriguez jamais aceitava a desgraça sem uma luta. Poncho estava disposto a fazer algo que Franco jamais se esqueceria. Tinha chegado o momento de agir. &m ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 240
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maria_cecilia Postado em 26/10/2013 - 01:00:21
aiiiiiiiiiiii vc deveria ter pelo menos terminado ja que parece ta no fim.
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:21
Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:20
Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:20
Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:19
Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:19
Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:18
Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:18
Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:17
Haaaaaaaaaaaaaaaaain acabou tão perfeitamente bem *-* Nhaaaaaaaaaaaaaaaack *-*
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jl Postado em 16/12/2011 - 14:02:17
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